quarta-feira, 29 de junho de 2016

Obras superfaturadas e/ou inacabadas mostram o descaso com o contribuinte e o desperdício dos impostos pagos pelo mesmo

        Talvez a maior demonstração de descaso com o contribuinte no Brasil seja a paralisação (muitas vezes eterna) e o superfaturamento de diversas obras que deveriam ser feitas para a facilitação da vida de todos os brasileiros. Não pior do que os desvios "por debaixo dos panos" em pagamentos de salários a funcionários fantasmas ou a recente descoberta do uso de dinheiro da Lei Rouanet até mesmo para o pagamento de um casamento de luxo, obras superfaturadas e/ou inacabadas estão expostas aos olhos milhões de brasileiros todos os dias, mostrando muitas vezes apenas o esqueleto de um empreendimento que deveria estar ali por um preço muito menor do que o que se gastou para se construir apenas seu esqueleto. Um exemplo disso está na foto ao fim do texto, que mostra o monotrilho da Zona Leste de São Paulo que deveria ter ficado pronto para a Copa do Mundo de 2014 e que até hoje permanece inacabado.
        Com isso, trabalhadores que deveriam estar chegando mais cedo no trabalho e voltando mais cedo para casa continuam tendo que se adaptar a um trânsito cada vez mais caótico e se contentar com o fato de ter que trabalhar até o início de junho apenas para pagar seus impostos, enquanto obras como a do metrô da cidade do Rio de Janeiro, que tinha um orçamento inicial de R$392.092.923,26 e que, segundo balanço do TCE-RJ divulgado hoje no "Bom Dia Brasil", terá um custo final de R$8.486.213.510,64 (aproximadamente 21 vezes mais do que o previsto), continuam acontecendo.
        As reportagens a seguir explicam mais profundamente tais fatos

Alexandre Garcia comenta o prejuízo com obras que não vão adiante

Expansão do metrô do Rio já custa 21 vezes mais do que o previsto

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Mercado volta a elevar projeção para a inflação em 2016

Os analistas de mercado elevaram suas estimativas para inflação deste ano, esperam uma queda menos pronunciada do juro em 2016, de acordo com o boletim Focus, do BC. Já a as projeções para o IPCA subiu de 7,25% para 7,29%. E a prévia da inflação foi de 0,40%, metade do registrado em maio, de 0,86% e também abaixo do esperado pelo mercado, de 0,51%. Pela primeira vez em um ano, o acumulado ficou abaixo de 9%.

PIB

De acordo com o boletim Focus, do BC, a projeção do mercado para o PIB deste ano se estabilizou em queda de 3,44%. A estimativa para o PIB vinha melhorando desde a divulgação do primeiro trimestre, quando o resultado veio melhor que o esperado, queda de 0,3% ante expectativa de menos 0,8% ante o quarto trimestre de 2015.

Leia mais em: http://www.valor.com.br/brasil/4614903/mercado-volta-elevar-projecao-para-inflacao-em-2016





sexta-feira, 24 de junho de 2016

Em referendo, Reino Unido vota e deixa União Européia

Em uma decisão que com certeza fará parte dos próximos livros de geografia e história do mundo, Reino Unido decide sair da União Européia. Esta, regida por um sistema de leis aplicáveis a todos os Estados-membros que ordena um mercado comum, até então, era constituída por 28 países e considerada a mais fluente do mundo, tendo a denominação de "supranacional econômica e política".
Tal decisão (a qual trará grande impacto nos rumos da geopolítica mundial) foi decidida por meio de referendo popular em que a opção de "deixar a UE" venceu por um pouco mais de 1 milhão de votos, quase 52% da votação. A vitória da "Brexit" (abreviação das palavras em inglês Britain e exit) já trouxe impactos para a libra esterlina, moeda do Reino Unido, que atingiu o menor valor frente ao dólar em 30 anos.
A reportagem da Folha de São Paulo traz essas questões mais detalhadas. Confiram!

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Para tentar equilibrar finanças, estado do RJ descreta estado de calamidade pública financeira

        Para evitar um colapso na área da saúde, segurança pública, educação e mobilidade, fez-se necessária por parte do governador em exercício do estado do Rio de Janeiro, decretar estado de calamidade pública financeira. Como já citado em uma publicação anterior aqui neste blog, o governo sofre há alguns anos uma queda acentuada de arrecadação de tributos e de royalties do petróleo, além da elevação dos gastos públicos impulsionados pelo pagamento da previdência social, gastos com os Jogos Olímpicos, dentre outros.
        Após essa medida, o governo do estado recebeu um apoio de R$2,9bi para a garantia dos serviços públicos básicos, bem como a finalização das obras para os Jogos. Porém, a crise parece estar longe de ser resolvida, já que a previsão do rombo nas contas públicas ao final deste ano é de R$19bi.
        A reportagem na íntegra pode ser acessada no link a seguir

Governo do RJ decreta estado de calamidade pública devido à crise

segunda-feira, 20 de junho de 2016


Crédito consignado: Uma das operações de menor risco no crédito brasileiro.

       O crédito consignado é aquele descontado em folha que era considerado uma modalidade praticamente à prova de inadimplência, virou algo impensado para os grandes bancos, devido a fraca deterioração das finanças de Estados e municípios, as instituições financeiras esperam que casos como o governo do Rio de Janeiro, que deixou repassar parte do pagamento do consignado aos bacos, se tornem mais frequentes.
      A crise dos Estados tente a prejudicar o crescimento do consignado, uma vez que os bancos tem parado de operar onde há problema. É uma forma dos bancos pressionarem os governos a pagarem os empréstimos e restinguindo a contratação de novas operações.

Leia mais em: Valor.com

sexta-feira, 17 de junho de 2016

PIB estável em abril, segundo índice do Banco Central

Como já sabemos, o PIB é o produto interno bruto produzido por um determinado território em um período de tempo determinado onde é medido, através da soma em valores monetários, os bens e serviços finais gerados por uma dada Economia. De acordo com essa teoria, a notícia publicada na última quinta-feira (16) no site Ig traz uma constatação positiva.
Segundo o IBC-Br, indíce que avalia a evolução da atividade econômica brasileira observando o desempenho do PIB, em relação ao mês de abril do ano de 2015 apresentou resultado favorável. Confiram na reportagem a seguir:

Após 15 meses de queda, PIB fica estável



PAN 2015

quarta-feira, 15 de junho de 2016

PIB continua sendo prioridade no Brasil frente a FIB (Felicidade Interna Bruta)

        A reportagem dada pelo ex-secretário do Tesouro norte-americano na época de Bill Clinton e ex-conselheiro econômico de Barack Obama mostra um pensamento que está longe de ser realidade no Brasil: o mundo deve se contentar com avanços econômicos bem pequenos daqui para frente e procurar otimizar a qualidade de vida da população dentro da realidade de diferentes países.
       Segundo o escritor da reportagem, o Brasil está seguindo a contra-mão dessa ideia, cortando gastos e diminuindo o poder de áreas que distam da economia, o que está ameaçando diretamente benefícios conquistados pela população. Apesar de terem muitas contradições em relação a capacidade ou não de se turbinar o crescimento do PIB no Brasil, no caso de algumas economias ao redor do mundo há casos que o PIB se estabilizou, isto é, apresenta crescimento pequeno já há alguns anos, sendo o momento certo de se investir na FIB destes países. É como se a economia fosse um carro que possui velocidade máxima de 200km/h e já estivesse a 190. Não dá pra se ter um aumento de 10% nessa velocidade.
       O link da reportagem para conferência de todos se encontra abaixo
                  
A ditadura do PIB

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Desemprego atinge um quarto dos jovens com menos de 25 anos

O Jornal Estadão trouxe nessa sexta-feira (10) uma notícia desagradável para os mais jovens: o desemprego entre os que possui 14 e 24 anos aumentou e atinge um pouco mais de 25% deles.
O levantamento foi feito pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Avançada) e também apontou uma elevação do desemprego entre as pessoas de 25 a 59 anos: de 6,69% para 7,91%. Em relação às regiões geográficas, o Nordeste do Brasil supera com 10% e entre as mulheres o índice é de 12,75% em comparação com os homens que é de 9,48%.
A pesquisa também mostra o vínculo com a escolaridade, a remuneração paga e também sobre o porquê desses índices. Acompanhem: Carreira no mercado: desemprego cresce entre os jovens




quarta-feira, 8 de junho de 2016

Salário mínimo inviabiliza contratação de trabalhadores menos qualificados

        A ilusão de que o aumento do salário mínimo iguala o poder aquisitivo de pessoas de classes inferiores ao de pessoas que possuem uma renda melhor está muito claramente explicada e desmascarada na reportagem do Instituto Liberal de São Paulo (ILISP). Nela, fica claro que o salário mínimo torna muitas vezes inviável a contratação de um trabalhador por empresas pelo simples fato de que, dependendo do preço do salário mínimo, o gasto com esse trabalhador não pagará o quanto o mesmo produziu pela empresa. Isso cria problemas sociais graves, como a atuação de trabalhadores em cargos ainda mais baixos dos quais os mesmos estão capacitados a atuar e a não assinatura de carteiras de trabalho, impossibilitando os trabalhadores de gozarem de direitos importantes que poderiam ampará-los em casos de imprevistos a curto, médio e longo prazo, bem como da previdência social.
        Segue o link da reportagem:

Defender o salário mínimo é ser contra os mais pobres e os menos qualificados

segunda-feira, 6 de junho de 2016

FMI diz que políticas neoliberais aumentaram desigualdade

      O neoliberalismo é uma doutrina econômica, que recebeu críticas de um de seus maiores defensores, o Fundo Monetário Internacional (FMI), em artigo publicado por três economistas da instituição.
     O documento sugere que os benefícios de algumas políticas neoliberais, pode ter efeitos nocivos de longo prazo. O corte de gastos do governo, privatização, livre comércio e a abertura de capital podem ter custos "significativos" em termos do aumento da desigualdade.

Segue algumas características do Neoliberalismo:

- Mínima participação estatal nos rumos da economia de um país e pouca intervenção do governo no mercado de trabalho;
- Política de privatização de empresas estatais;
- Livre circulação de capitais internacionais e ênfase na globalização e abertura da economia para a entrada de multinacionais;
- Adoção de medidas contra o protecionismo econômico;
- Diminuição do tamanho do estado, tornando-o mais eficiente;
- Posição contrária aos impostos e tributos excessivos;
- Aumento da produção, como objetivo básico para atingir o desenvolvimento econômico;
- Contra o controle de preços dos produtos e serviços por parte do estado, ou seja, a lei da oferta e demanda é suficiente para regular os preços;
- A base da economia deve ser formada por empresas privadas;
- Defesa dos princípios econômicos do capitalismo.

quinta-feira, 2 de junho de 2016

A aposentadoria no Brasil - o rombo na Previdência Social

A Previdência Social tem sido assunto de grande debate nos últimos meses, principalmente para aqueles que defendem que a idade média de aposentadoria no Brasil, devido haver a idade mínima, é baixa. Com a expectativa de vida girando em torno dos 80 anos, é necessário fazer uma reforma previdenciária para que a longo prazo o país não sofra com o déficit de jovens e o elevado número de idosos. O fato é que com o modelo atual, as contas já não estão mais fechando e a tendência é piorar: os trabalhadores na ativa não conseguirão mais financiar a aposentadoria de quem não está mais no mercado de trabalho.
Nesse sentido, na última terça-feira (31), a Globo News entrevistou o economista do Banco Morgan Stanley, Ruchir Sharma, que teceu sua análise sobre o tema, advertindo que o sistema previdenciário é grande demais para um país com renda per capita pequena (considerando a grande desigualdade social). Segue o link com a entrevista!

Tarefa difícil: mudar o sistema previdenciário do Brasil


quarta-feira, 1 de junho de 2016

Queda do arrecadamento, gastos com previdência, obras das Olimpíadas, dentre outros, causam rombo nos cofres do Rio e fazem os mesmos voltarem ao patamar de 2007


        A notícia publicada pelo jornal "O Globo" no fim do mês passado traz uma breve previsão balanço do orçamento do estado do Rio de Janeiro para o ano de 2016. Segundo essa previsão, o estado terá disponível para gastar o valor da receita do ano de 2007 (corrigido pelo IPCA), podendo assim, dizer-se que o patamar do orçamento das contas públicas teve recuo de uma década.
        Os principais motivos desse recuo das contas públicas do estado estão relacionadas a queda da arrecadação de impostos, impulsionada pelo esfriamento das atividades industriais e comerciais, e altos gastos com a previdência social, situação agravada pela lei de paridade, que obriga que os inativos também sejam contemplados com o aumento concebido pelo governo do estado a 49 categorias em 2014.
      Além disso, outras razões também tiveram contribuição para o declínio nas contas do estado, como obras de grande porte para a Copa e as Olimpíadas, excesso de confiança nas receitas trazidas pelo pré-sal, dentre outras, como pode ser visto na notícia que pode ser acessada no link abaixo do gráfico a seguir.

Estado prevê gastar este ano valor equivalente ao orçamento de 2007