Talvez a maior demonstração de descaso com o contribuinte no Brasil seja a paralisação (muitas vezes eterna) e o superfaturamento de diversas obras que deveriam ser feitas para a facilitação da vida de todos os brasileiros. Não pior do que os desvios "por debaixo dos panos" em pagamentos de salários a funcionários fantasmas ou a recente descoberta do uso de dinheiro da Lei Rouanet até mesmo para o pagamento de um casamento de luxo, obras superfaturadas e/ou inacabadas estão expostas aos olhos milhões de brasileiros todos os dias, mostrando muitas vezes apenas o esqueleto de um empreendimento que deveria estar ali por um preço muito menor do que o que se gastou para se construir apenas seu esqueleto. Um exemplo disso está na foto ao fim do texto, que mostra o monotrilho da Zona Leste de São Paulo que deveria ter ficado pronto para a Copa do Mundo de 2014 e que até hoje permanece inacabado.
Com isso, trabalhadores que deveriam estar chegando mais cedo no trabalho e voltando mais cedo para casa continuam tendo que se adaptar a um trânsito cada vez mais caótico e se contentar com o fato de ter que trabalhar até o início de junho apenas para pagar seus impostos, enquanto obras como a do metrô da cidade do Rio de Janeiro, que tinha um orçamento inicial de R$392.092.923,26 e que, segundo balanço do TCE-RJ divulgado hoje no "Bom Dia Brasil", terá um custo final de R$8.486.213.510,64 (aproximadamente 21 vezes mais do que o previsto), continuam acontecendo.
As reportagens a seguir explicam mais profundamente tais fatos
Alexandre Garcia comenta o prejuízo com obras que não vão adiante
Expansão do metrô do Rio já custa 21 vezes mais do que o previsto
Espaço para interação e discussão com os alunos da disciplina de economia introdutória (ECO034) oferecida pela Faculdade de Economia da Universidade Federal de Juiz de Fora, sob orientação do Prof. Ângelo Cardoso Pereira.
quarta-feira, 29 de junho de 2016
segunda-feira, 27 de junho de 2016
Mercado volta a elevar projeção para a inflação em 2016
Os analistas de mercado elevaram suas estimativas para inflação deste ano, esperam uma queda menos pronunciada do juro em 2016, de acordo com o boletim Focus, do BC. Já a as projeções para o IPCA subiu de 7,25% para 7,29%. E a prévia da inflação foi de 0,40%, metade do registrado em maio, de 0,86% e também abaixo do esperado pelo mercado, de 0,51%. Pela primeira vez em um ano, o acumulado ficou abaixo de 9%.
PIB
De acordo com o boletim Focus, do BC, a projeção do mercado para o PIB deste ano se estabilizou em queda de 3,44%. A estimativa para o PIB vinha melhorando desde a divulgação do primeiro trimestre, quando o resultado veio melhor que o esperado, queda de 0,3% ante expectativa de menos 0,8% ante o quarto trimestre de 2015.
Leia mais em: http://www.valor.com.br/brasil/4614903/mercado-volta-elevar-projecao-para-inflacao-em-2016
Os analistas de mercado elevaram suas estimativas para inflação deste ano, esperam uma queda menos pronunciada do juro em 2016, de acordo com o boletim Focus, do BC. Já a as projeções para o IPCA subiu de 7,25% para 7,29%. E a prévia da inflação foi de 0,40%, metade do registrado em maio, de 0,86% e também abaixo do esperado pelo mercado, de 0,51%. Pela primeira vez em um ano, o acumulado ficou abaixo de 9%.
PIB
De acordo com o boletim Focus, do BC, a projeção do mercado para o PIB deste ano se estabilizou em queda de 3,44%. A estimativa para o PIB vinha melhorando desde a divulgação do primeiro trimestre, quando o resultado veio melhor que o esperado, queda de 0,3% ante expectativa de menos 0,8% ante o quarto trimestre de 2015.
Leia mais em: http://www.valor.com.br/brasil/4614903/mercado-volta-elevar-projecao-para-inflacao-em-2016
sexta-feira, 24 de junho de 2016
Em referendo, Reino Unido vota e deixa União Européia
Em uma decisão que com certeza fará parte dos próximos livros de geografia e história do mundo, Reino Unido decide sair da União Européia. Esta, regida por um sistema de leis aplicáveis a todos os Estados-membros que ordena um mercado comum, até então, era constituída por 28 países e considerada a mais fluente do mundo, tendo a denominação de "supranacional econômica e política".
Tal decisão (a qual trará grande impacto nos rumos da geopolítica mundial) foi decidida por meio de referendo popular em que a opção de "deixar a UE" venceu por um pouco mais de 1 milhão de votos, quase 52% da votação. A vitória da "Brexit" (abreviação das palavras em inglês Britain e exit) já trouxe impactos para a libra esterlina, moeda do Reino Unido, que atingiu o menor valor frente ao dólar em 30 anos.
A reportagem da Folha de São Paulo traz essas questões mais detalhadas. Confiram!
Tal decisão (a qual trará grande impacto nos rumos da geopolítica mundial) foi decidida por meio de referendo popular em que a opção de "deixar a UE" venceu por um pouco mais de 1 milhão de votos, quase 52% da votação. A vitória da "Brexit" (abreviação das palavras em inglês Britain e exit) já trouxe impactos para a libra esterlina, moeda do Reino Unido, que atingiu o menor valor frente ao dólar em 30 anos.
A reportagem da Folha de São Paulo traz essas questões mais detalhadas. Confiram!
quinta-feira, 23 de junho de 2016
Para tentar equilibrar finanças, estado do RJ descreta estado de calamidade pública financeira
Para evitar um colapso na área da saúde, segurança pública, educação e mobilidade, fez-se necessária por parte do governador em exercício do estado do Rio de Janeiro, decretar estado de calamidade pública financeira. Como já citado em uma publicação anterior aqui neste blog, o governo sofre há alguns anos uma queda acentuada de arrecadação de tributos e de royalties do petróleo, além da elevação dos gastos públicos impulsionados pelo pagamento da previdência social, gastos com os Jogos Olímpicos, dentre outros.
Após essa medida, o governo do estado recebeu um apoio de R$2,9bi para a garantia dos serviços públicos básicos, bem como a finalização das obras para os Jogos. Porém, a crise parece estar longe de ser resolvida, já que a previsão do rombo nas contas públicas ao final deste ano é de R$19bi.
A reportagem na íntegra pode ser acessada no link a seguir
Governo do RJ decreta estado de calamidade pública devido à crise
Após essa medida, o governo do estado recebeu um apoio de R$2,9bi para a garantia dos serviços públicos básicos, bem como a finalização das obras para os Jogos. Porém, a crise parece estar longe de ser resolvida, já que a previsão do rombo nas contas públicas ao final deste ano é de R$19bi.
A reportagem na íntegra pode ser acessada no link a seguir
Governo do RJ decreta estado de calamidade pública devido à crise
segunda-feira, 20 de junho de 2016
Crédito consignado: Uma das operações de menor risco no crédito brasileiro.
O crédito consignado é aquele descontado em folha que era considerado uma modalidade praticamente à prova de inadimplência, virou algo impensado para os grandes bancos, devido a fraca deterioração das finanças de Estados e municípios, as instituições financeiras esperam que casos como o governo do Rio de Janeiro, que deixou repassar parte do pagamento do consignado aos bacos, se tornem mais frequentes.
A crise dos Estados tente a prejudicar o crescimento do consignado, uma vez que os bancos tem parado de operar onde há problema. É uma forma dos bancos pressionarem os governos a pagarem os empréstimos e restinguindo a contratação de novas operações.
Leia mais em: Valor.com
sexta-feira, 17 de junho de 2016
PIB estável em abril, segundo índice do Banco Central
Como já sabemos, o PIB é o produto interno bruto produzido por um determinado território em um período de tempo determinado onde é medido, através da soma em valores monetários, os bens e serviços finais gerados por uma dada Economia. De acordo com essa teoria, a notícia publicada na última quinta-feira (16) no site Ig traz uma constatação positiva.
Segundo o IBC-Br, indíce que avalia a evolução da atividade econômica brasileira observando o desempenho do PIB, em relação ao mês de abril do ano de 2015 apresentou resultado favorável. Confiram na reportagem a seguir:
Após 15 meses de queda, PIB fica estável
Segundo o IBC-Br, indíce que avalia a evolução da atividade econômica brasileira observando o desempenho do PIB, em relação ao mês de abril do ano de 2015 apresentou resultado favorável. Confiram na reportagem a seguir:
Após 15 meses de queda, PIB fica estável
PAN 2015
quarta-feira, 15 de junho de 2016
PIB continua sendo prioridade no Brasil frente a FIB (Felicidade Interna Bruta)
A reportagem dada pelo ex-secretário do Tesouro norte-americano na época de Bill Clinton e ex-conselheiro econômico de Barack Obama mostra um pensamento que está longe de ser realidade no Brasil: o mundo deve se contentar com avanços econômicos bem pequenos daqui para frente e procurar otimizar a qualidade de vida da população dentro da realidade de diferentes países.
Segundo o escritor da reportagem, o Brasil está seguindo a contra-mão dessa ideia, cortando gastos e diminuindo o poder de áreas que distam da economia, o que está ameaçando diretamente benefícios conquistados pela população. Apesar de terem muitas contradições em relação a capacidade ou não de se turbinar o crescimento do PIB no Brasil, no caso de algumas economias ao redor do mundo há casos que o PIB se estabilizou, isto é, apresenta crescimento pequeno já há alguns anos, sendo o momento certo de se investir na FIB destes países. É como se a economia fosse um carro que possui velocidade máxima de 200km/h e já estivesse a 190. Não dá pra se ter um aumento de 10% nessa velocidade.
O link da reportagem para conferência de todos se encontra abaixo
A ditadura do PIB
Segundo o escritor da reportagem, o Brasil está seguindo a contra-mão dessa ideia, cortando gastos e diminuindo o poder de áreas que distam da economia, o que está ameaçando diretamente benefícios conquistados pela população. Apesar de terem muitas contradições em relação a capacidade ou não de se turbinar o crescimento do PIB no Brasil, no caso de algumas economias ao redor do mundo há casos que o PIB se estabilizou, isto é, apresenta crescimento pequeno já há alguns anos, sendo o momento certo de se investir na FIB destes países. É como se a economia fosse um carro que possui velocidade máxima de 200km/h e já estivesse a 190. Não dá pra se ter um aumento de 10% nessa velocidade.
O link da reportagem para conferência de todos se encontra abaixo
A ditadura do PIB
sexta-feira, 10 de junho de 2016
Desemprego atinge um quarto dos jovens com menos de 25 anos
O Jornal Estadão trouxe nessa sexta-feira (10) uma notícia desagradável para os mais jovens: o desemprego entre os que possui 14 e 24 anos aumentou e atinge um pouco mais de 25% deles.
O levantamento foi feito pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Avançada) e também apontou uma elevação do desemprego entre as pessoas de 25 a 59 anos: de 6,69% para 7,91%. Em relação às regiões geográficas, o Nordeste do Brasil supera com 10% e entre as mulheres o índice é de 12,75% em comparação com os homens que é de 9,48%.
A pesquisa também mostra o vínculo com a escolaridade, a remuneração paga e também sobre o porquê desses índices. Acompanhem: Carreira no mercado: desemprego cresce entre os jovens
O levantamento foi feito pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Avançada) e também apontou uma elevação do desemprego entre as pessoas de 25 a 59 anos: de 6,69% para 7,91%. Em relação às regiões geográficas, o Nordeste do Brasil supera com 10% e entre as mulheres o índice é de 12,75% em comparação com os homens que é de 9,48%.
A pesquisa também mostra o vínculo com a escolaridade, a remuneração paga e também sobre o porquê desses índices. Acompanhem: Carreira no mercado: desemprego cresce entre os jovens
quarta-feira, 8 de junho de 2016
Salário mínimo inviabiliza contratação de trabalhadores menos qualificados
A ilusão de que o aumento do salário mínimo iguala o poder aquisitivo de pessoas de classes inferiores ao de pessoas que possuem uma renda melhor está muito claramente explicada e desmascarada na reportagem do Instituto Liberal de São Paulo (ILISP). Nela, fica claro que o salário mínimo torna muitas vezes inviável a contratação de um trabalhador por empresas pelo simples fato de que, dependendo do preço do salário mínimo, o gasto com esse trabalhador não pagará o quanto o mesmo produziu pela empresa. Isso cria problemas sociais graves, como a atuação de trabalhadores em cargos ainda mais baixos dos quais os mesmos estão capacitados a atuar e a não assinatura de carteiras de trabalho, impossibilitando os trabalhadores de gozarem de direitos importantes que poderiam ampará-los em casos de imprevistos a curto, médio e longo prazo, bem como da previdência social.
Segue o link da reportagem:
Defender o salário mínimo é ser contra os mais pobres e os menos qualificados
Segue o link da reportagem:
Defender o salário mínimo é ser contra os mais pobres e os menos qualificados
segunda-feira, 6 de junho de 2016
FMI diz que políticas neoliberais aumentaram desigualdade
O neoliberalismo é uma doutrina econômica, que recebeu críticas de um de seus maiores defensores, o Fundo Monetário Internacional (FMI), em artigo publicado por três economistas da instituição.
O documento sugere que os benefícios de algumas políticas neoliberais, pode ter efeitos nocivos de longo prazo. O corte de gastos do governo, privatização, livre comércio e a abertura de capital podem ter custos "significativos" em termos do aumento da desigualdade.
Segue algumas características do Neoliberalismo:
- Mínima participação estatal nos rumos da economia de um país e pouca intervenção do governo no mercado de trabalho;
- Política de privatização de empresas estatais;
- Livre circulação de capitais internacionais e ênfase na globalização e abertura da economia para a entrada de multinacionais;
- Adoção de medidas contra o protecionismo econômico;
- Diminuição do tamanho do estado, tornando-o mais eficiente;
- Posição contrária aos impostos e tributos excessivos;
- Aumento da produção, como objetivo básico para atingir o desenvolvimento econômico;
- Contra o controle de preços dos produtos e serviços por parte do estado, ou seja, a lei da oferta e demanda é suficiente para regular os preços;
- A base da economia deve ser formada por empresas privadas;
- Defesa dos princípios econômicos do capitalismo.
O neoliberalismo é uma doutrina econômica, que recebeu críticas de um de seus maiores defensores, o Fundo Monetário Internacional (FMI), em artigo publicado por três economistas da instituição.
O documento sugere que os benefícios de algumas políticas neoliberais, pode ter efeitos nocivos de longo prazo. O corte de gastos do governo, privatização, livre comércio e a abertura de capital podem ter custos "significativos" em termos do aumento da desigualdade.
Segue algumas características do Neoliberalismo:
- Mínima participação estatal nos rumos da economia de um país e pouca intervenção do governo no mercado de trabalho;
- Política de privatização de empresas estatais;
- Livre circulação de capitais internacionais e ênfase na globalização e abertura da economia para a entrada de multinacionais;
- Adoção de medidas contra o protecionismo econômico;
- Diminuição do tamanho do estado, tornando-o mais eficiente;
- Posição contrária aos impostos e tributos excessivos;
- Aumento da produção, como objetivo básico para atingir o desenvolvimento econômico;
- Contra o controle de preços dos produtos e serviços por parte do estado, ou seja, a lei da oferta e demanda é suficiente para regular os preços;
- A base da economia deve ser formada por empresas privadas;
- Defesa dos princípios econômicos do capitalismo.
quinta-feira, 2 de junho de 2016
A aposentadoria no Brasil - o rombo na Previdência Social
A Previdência Social tem sido assunto de grande debate nos últimos meses, principalmente para aqueles que defendem que a idade média de aposentadoria no Brasil, devido haver a idade mínima, é baixa. Com a expectativa de vida girando em torno dos 80 anos, é necessário fazer uma reforma previdenciária para que a longo prazo o país não sofra com o déficit de jovens e o elevado número de idosos. O fato é que com o modelo atual, as contas já não estão mais fechando e a tendência é piorar: os trabalhadores na ativa não conseguirão mais financiar a aposentadoria de quem não está mais no mercado de trabalho.
Nesse sentido, na última terça-feira (31), a Globo News entrevistou o economista do Banco Morgan Stanley, Ruchir Sharma, que teceu sua análise sobre o tema, advertindo que o sistema previdenciário é grande demais para um país com renda per capita pequena (considerando a grande desigualdade social). Segue o link com a entrevista!
Tarefa difícil: mudar o sistema previdenciário do Brasil
Nesse sentido, na última terça-feira (31), a Globo News entrevistou o economista do Banco Morgan Stanley, Ruchir Sharma, que teceu sua análise sobre o tema, advertindo que o sistema previdenciário é grande demais para um país com renda per capita pequena (considerando a grande desigualdade social). Segue o link com a entrevista!
Tarefa difícil: mudar o sistema previdenciário do Brasil
quarta-feira, 1 de junho de 2016
Queda do arrecadamento, gastos com previdência, obras das Olimpíadas, dentre outros, causam rombo nos cofres do Rio e fazem os mesmos voltarem ao patamar de 2007
A notícia publicada pelo jornal "O Globo" no fim do mês passado traz uma breve previsão balanço do orçamento do estado do Rio de Janeiro para o ano de 2016. Segundo essa previsão, o estado terá disponível para gastar o valor da receita do ano de 2007 (corrigido pelo IPCA), podendo assim, dizer-se que o patamar do orçamento das contas públicas teve recuo de uma década.
Os principais motivos desse recuo das contas públicas do estado estão relacionadas a queda da arrecadação de impostos, impulsionada pelo esfriamento das atividades industriais e comerciais, e altos gastos com a previdência social, situação agravada pela lei de paridade, que obriga que os inativos também sejam contemplados com o aumento concebido pelo governo do estado a 49 categorias em 2014.
Além disso, outras razões também tiveram contribuição para o declínio nas contas do estado, como obras de grande porte para a Copa e as Olimpíadas, excesso de confiança nas receitas trazidas pelo pré-sal, dentre outras, como pode ser visto na notícia que pode ser acessada no link abaixo do gráfico a seguir.
Estado prevê gastar este ano valor equivalente ao orçamento de 2007
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