sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Produtividade e Mercado Informal



No âmbito da discussão de crescimento econômico é de quase unanimidade que a produtividade tem papel central. Esta, pode ser compreendida como o quanto uma economia pode criar de valor com base em vários fatores,como emprego e estoque de capital. 
Com a estagnação da economia brasileira nos últimos anos e por consequência o crescimento do setor informal, o país apresentou queda na produtividade por trabalhador.Esse fenômeno pode ser entendido basicamente pelo número crescente de pessoas que estão subempregados,isso significa que o indivíduo exerce uma função abaixo do que seu nível de qualificação. Um exemplo prático disso é uma pessoa com nível superior que está trabalhando, devido a crise, como motorista de aplicativos.Isso é uma problema para a economia já que nesse emprego, a pessoa não está sendo tão produtiva quanto poderia e, portanto, não agrega seu valor máximo a produção nacional.
Analisando o cenário internacional o quadro é ainda pior, segundo dados do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) durante os anos de 2011 e 2018, 78% dos países tiveram um crescimento médio da produtividade superior ao do Brasil, sendo este o pior resultado desde a década de 1950.
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terça-feira, 13 de agosto de 2019

Acordo Mercosul / União Européia: opiniões diferentes

        No último dia 28 de julho o maior acordo comercial entre os dois maiores blocos econômicos da Europa e da América do Sul foi concretizado, gerando uma série de discussões, muitas delas favoráveis ao acordo firmado e outras bastante pessimistas quanto ao mesmo. Antes que esse acordo fosse concretizado, passaram-se 20 anos de discussões e ajustes de ofertas por ambas as partes até que, em Bruxelas, o acordo é assinado.
        Dentre declarações contrárias e a favor do acordo, destacamos as de uma matéria postada no blog do site Dictomia, que procura levantar temas polêmicos e coletar depoimentos de especialistas do assunto com opiniões contrárias. Nesse assunto em particular, foram coletadas declarações de Márcio Pochmann, economista, professor na Universidade de Campinas (UNICAMP); Vladimir Fernandes Maciel, economista, doutorado em Administração Pública e Governo; e Roberto Rodrigues, engenheiro agrônomo e agricultor, coordenador do Centro de Agronegócio na Escola de Agronomia de São Paulo.
        Segundo Márcio Pochmann, a União Européia (UE) terá a primazia de exportar seus produtos manufaturados de maior valor agregado, enquanto o Mercosul se especializará mais na produção de bens de menor valor agregado, que são os bens do agronegócio. Já para Vladimir Fernandes, a agroindústria seria, de fato, beneficiada em detrimentos dos setores industriais, porém, tendo em vista o princípio de vantagens corporativas, isso não seria uma questão negativa, pois se você se especializa naquilo que tem vantagem, consegue utilizar melhor os recursos a longo prazo e ter uma produção mais eficiente e ter uma cesta de consumo mais barata para os consumidores finais. Por último, segundo Roberto Rodrigues, o acordo fez-se relevante ao Brasil, principalmente por estar ausente do jogo do comércio internacional: a ALCA (Área Livre de Comércio das Américas) foi desativada, não há participação na TPP (Acordo Transpacífico de Cooperação Econômica) e não havia acordos bilateriais importantes.
        Mais informações podem ser obtidas através do link Acordo Mercosul e União Europeia


quinta-feira, 8 de agosto de 2019

Taxa básica de juros brasileira atinge mínima histórica



    A taxa Selic é fundamental em vários aspectos da economia brasileiro, sendo utilizada como base para o cálculo desde o juros do cartão de crédito até o juros pagos pelo governo aos detentores da dívida pública nacional.
  Tendo isso em mente, a decisão de reduzir a taxa Selic de 6,5% para 6,% ,tomada pelo Comitê de Política Monetária(COPOM) na seu último encontro no dia 31 de julho,  é extremamente relevante para o país.Embora já antecipada pelos mercados a decisão foi comemorada por estes. É válido citar alguns impactos práticos desta decisão tais como: a redução do juros do cartão de crédito, uma possível variação positiva no consumo das famílias e a realização de novos investimentos por parte das empresas.
  Porém,como  explica o próprio COPOM a manutenção  e uma possível outro corte de juros depende de tanto fatores internos quanto externos. Das causas externas é válido citar a continuação das reformas econômicas propostas pelo governo e a expectativas de baixa inflação. Já no âmbito externo uma desaceleração da economia global e incertezas causadas principalmente pelo guerra comercial entre os EUA e a China e o Brexit.
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