terça-feira, 29 de novembro de 2016

O desemprego ficou em 11,8% no trimestre encerrado em outubro.

Segundo dados divulgados nesta terça-feira pelo Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o desemprego ficou em 11,8% no trimestre encerrado em outubro. No mesmo período de 2015, a taxa ficou em 8,9%. Já no trimestre terminado em julho deste ano, o índice foi de 11,6%.
A quantidade de desempregados chegou ao novo recorde de 12,042 milhões de pessoas nos três meses até outubro, 32,7 por cento maior sobre 2015. Neste caso a situação é mais grave do que os números mostram, porque a população ocupada continua caindo. As pessoas estão em sua maioria desistindo de procurar trabalho dada a dificuldade apresentada pelo mercado em gerar vagas.

O mercado de trabalho é um dos principais reflexos da recessão econômica. Economistas consultados pelo Banco Central projetam contração de 3,49 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) este ano, com crescimento de apenas 0,98 por cento no próximo.

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http://exame.abril.com.br/economia/desemprego-fica-em-118-e-pessoas-desistem-de-procurar-colocacao/

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

BNDES devolverá R$100 bilhões ao Tesouro Nacional

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ratificou ontem (24) que o recurso recuperado do BNDES (R$100 bilhões de reais) será integralmente utilizado para o pagamento da dívida pública. Além disso, disso que a dívida bruta da União cairá na mesma proporção que esse valor, que será repassado em uma só parcela. Por fim, prometeu que a devolução antecipada desse recurso fará com que o Tesouro economize cerca de R$30 bilhões com relação aos custos implícitos dos empréstimos. Acompanhem a notícia na íntegra no site do Governo Federal.



quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Só em MG, 57 agências do BB serão fechadas ou transformadas

        O Banco do Brasil (BB), anunciou um plano de reestruturação que, entre janeiro e fevereiro de 2017, fechará 402 agências e transformará 379 em postos de atendimento (com uma estrutura mais simples) em diversas cidades de todo o país. No estado de Minas Gerais, 21 agências serão fechadas e 36 transformadas em postos de atendimento, sendo que, em Juiz de Fora, a unidade da Rua Floriano Peixoto e uma das unidades da Avenida Barão do Rio Branco (esquina com a Rua Oscar Vidal), serão fechadas.
        Essa reestruturação de agências, juntamente com o plano de aposentadoria incentivada, anunciados no último domingo (20) pela instituição financeira, podem gerar uma economia anual de R$ 3,798 bilhões, caso os 18 mil funcionários habilitados optem por deixar o banco em troca de benefícios. Segundo boatos, a última greve dos bancários, este ano, foi influenciada por vazamento de informações prévias desse plano de reestruturação, criando um clima de insegurança por parte dos funcionários dos diversos bancos atuantes no Brasil.
        Há, também, especulações de que essa reestruturação foi influenciada pela criação de plataformas digitas para notebooks, tablets, etc, e aplicativos para smartphones, que dispensam, muitas vezes, a necessidade dos clientes se deslocarem até uma agência e lidar diretamente com um funcionário para a realização de pagamentos, transferências, depósitos, dentre outros serviços. Porém, muitos economistas, segundo o site da empresa de TI, Verios, concordam que a substituição de trabalho humano por máquinas e computadores não causa desemprego. Se por um lado, um emprego é extinto, por outro, novas oportunidades surgem, e, normalmente, em empregos mais qualificados e melhor remunerados que os extintos. Por exemplo, praticamente não existem mais ascensoristas, mas há, atualmente, o cargo de web designer.
        A lista das cidades mineiras que possuem agências que sofrerão reestruturações e outras informações podem ser acessadas nos links a seguir

Em MG, Banco do Brasil vai fechar 21 agências e transformar 36 em postos

Agências do Banco do Brasil são fechadas em Juiz de Fora




        

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

IBGE revisa PIB 2014

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) atualizou nessa semana o crescimento econômico brasileiro em 2014. Na notícia vinculada no G1 na última quinta-feira (17), o PIB cresceu 0,5% e o PIB per capita chegou a aproximadamente R$28.500,00 - o que permite reafirmar que a distribuição de renda no país é irrisória.
Outra informação acerca dessa revisão foi dada pelo economista da Coordenação de Contas Nacionais do IBGE, Cristiano Martins, que destacou que o principal fator para essa revisão no PIB foi o consumo das famílias, variável importante para o cômputo do Produto Interno Bruto. Confiram as demais variáveis na reportagem a seguir:


Adaptado do site G1

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Títulos públicos se mostram mais vantajosos do que a poupança

        Com mudanças sofridas nas regras de rendimento, de acompanhamento da Selic e com a escalada da inflação nos últimos anos, títulos públicos com baixos graus de risco (títulos de renda fixa pós e pré-fixados de médio e longo prazo) têm se mostrado mais rentáveis do que a poupança. Mesmo assim, essa última continua sendo a 'queridinha' dos brasileiros, sendo ela a escolhida de 69,50% da população como primeira opção de aplicação do dinheiro. Contudo, não é isso que a maioria dos economistas pensam.
        Fundos de investimento são um território cheio de oportunidades (e perigos, caso não haja um acompanhamento capacitado) para quem quer ver seu dinheiro render acima da taxa observada na poupança. Segundo o economista Gilberto Barbosa, interessados em variarem suas aplicações podem, por exemplo, optar por aplicar 20% em fundos (de riscos mais altos) e 80% em títulos de renda fixa, podendo eles mudarem essa alocação a depender de suas aversões ao risco.
        Além disso, diferentemente do que muitos pensam, não se faz necessário o interessado ir a sua agência bancária sempre que quiser aplicar determinado valor em título, podendo isso ser feito por aplicativos para smartphones, tablets, etc. disponibilizados por muitos bancos para seus clientes.
        No link abaixo segue a reportagem do jornal O Povo na íntegra


É preciso conhecer outras opções de investimento


         

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Mais da metade da população endividada

Segundo a FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismos do Estado de São Paulo), o índice de famílias endividadas em São Paulo chegou a 51,9% em pesquisa realizada no mês de outubro, sendo em sua maior parte (55% do total) famílias com renda inferior a dez salários mínimos.
Para a Fecomercio isso é causado pelo atual cenário de inflação, juros altos e desemprego crescente, onde as famílias precisam recorrer a formas de crédito para complementar o orçamento doméstico. Como exemplo, temos a dívida formada com o cartão de crédito, que atinge 72,6% da população paulistana. Em segundo lugar, encontra-se a dívida constituída no financiamento do carro (13,7%). Confiram outros detalhes:

Cartão de crédito, crédito pessoal, cheque especial... dívidas aumentam!


quinta-feira, 10 de novembro de 2016

A opinião de economistas sobre o novo presidente dos EUA, Donald Trump

        A reação do mercado brasileiro a eleição de Donald Trump nos EUA não foi das melhores: um dia após a confirmação do resultado, a bolsa de valores brasileira chegou a registrar queda de 3,7%, ao contrário do dólar, que subiu para R$3,25 ontem e, hoje, com nova alta, está cotado em R$3,36.
        São muitas as dúvidas que recaem sobre o mercado brasileiro e mundial frente a essa inesperada eleição, já que a expectativa é que Trump pratique uma política econômica protecionista, sendo que, ao invés de derrubar barreiras comerciais, ele tem grandes pretensões de aumentá-las. Trump dedica particular atenção à China, pedindo tarifas protecionistas contra os produtos do país, porém, essas tarifas mais 'salgadas' são esperadas para a maior parte de seus parceiros comerciais.
        Opiniões de diferentes economistas e bancos podem ser encontrados no link a seguir

     O que economistas e bancos acham de Trump na economia

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Dólar firma queda e bate R$ 3,17, de olho nas eleições nos EUA

Na véspera, moeda norte-americana caiu 0,82%, vendida a R$ 3,2045.
No ano, o dólar tem desvalorização de 18,8%.

Após alternar altas e baixas, o dólar passou a cair nesta terça-feira (8), com investidores à espera do desfecho das eleições norte-americanas, a moeda dos Estados Unidos se firmou em queda à medida que cresciam as expectativas de vitória da candidata democrata Hillary Clinton, segundo a agência Reuters.
Os mercados financeiros no exterior também mostravam mais otimismo, com as bolsas norte-americanas ampliando as altas e o dólar caindo diante outras moedas de países emergentes. Além das eleições norte-americanas, no Brasil o mercado segue de olho na votacão da PEC do teto dos gastos na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, na quarta-feira.

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sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Brasileiros incorporam o trabalho temporário para enfrentar a crise

A crise chegou e rapidamente mudou as expectativas daqueles que procuram emprego. Juntamente com a expectativa, também houve uma significativa mudança no perfil de quem se candidata às vagas temporárias no período de outubro a dezembro, onde o comércio ganha novo folego.
A notícia postada pela Revista Exame mostra isso, onde mais da metade dos candidatos possuem mais de 30 anos e dentre a parcela que busca emprego, quase 3/4 tem por objetivo o trabalho temporário. Além disso, foi constatado que 78% dos candidatos passaram o ano inteiro de 2016 desempregados e, dessa forma, acabam por aceitar qualquer trabalho para enfrentar a crise, com a esperança de continuar na vaga no decorrer do próximo ano.
Confiram a notícia que, além desses dados, apresenta outras perspectivas do porquê a demanda aumenta neste final de ano.

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Raio X da PEC 241 / PEC 55

        Já faz aproximadamente um mês que uma Proposta de Emenda à Constituição vem gerando discussões por todo o Brasil, discussões essas que na última semana evoluíram para greves de servidores do Ensino Público, bem como a ocupação de diversas escolas e universidades por todo o país. Trata-se da PEC do teto dos gastos, aprovada em 2º turno na Câmara dos Deputados como PEC 241, e que, agora, segue para análise no Senado, onde tramitará como PEC 55.
        Gerando muitas dúvidas em grande parte da população sobre as vantagens e desvantagens da mesma, apesar de haver uma clara disputa entre os 'contra' e os 'à favor' da PEC, não se pode dizer que uma maior parte de população está de um lado ou de outro, sendo que uma expressiva parcela (se não a grande maioria), ainda não conseguiu colocar os prós e os contras na balança e formar uma opinião sobre a validade ou não da mesma.
        Para os indecisos e para aqueles que estão dispostos a mudar de opinião, segue uma explicação esclarecedora da Conjuntura e Mercados Consultoria Jr (CMCJr) publicada em coluna do Tribuna de Minas:

Raio X da PEC 241

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Repatriação de recursos no exterior não declarados à receita arrecadou R$ 50,9 bilhões

Jorge Rachid, secretário da Receita Federal informou nesta terça-feira (1º) que o governo arrecadou R$ 50,9 bilhões com o processo de regularização de ativos mantidos por brasileiros no exterior, chamado de "repatriação".
Esses R$ 50,9 bilhões foram arrecadados com a cobrança de impostos e multas sobre R$ 169,9 bilhões em bens mantidos por contribuintes em outros países. Pelas regras, sobre o valor regularizado incidiu uma alíquota de 15% de Imposto de Renda e outros 15% de multa. A União terá que dividir parte do valor arrecadado com os estados e com os municípios. Os estados ficarão com 21,5% da arrecadação do imposto e, os municípios, com 23,5%.
No total, 25.011 contribuintes pessoas físicas e 103 empresas aderiram ao programa. A maior parte dos ativos (R$ 163,87 bilhões) foram declarados pelas pessoas físicas. As empresas, por sua vez, declararam R$ 6,06 bilhões em ativos no exterior.



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