domingo, 22 de setembro de 2019

Um Novo Choque do Petróleo.

O ataque a uma refinaria na Arábia Saudita no último sábado causou pânico nos mercados da commoditie. Este causou uma redução de 5,7 milhões de barris por dia ou mais 5% do suprimento mundial e devido a isso, o preço do petróleo teve a maior alta diária desde a Guerra do Golfo.
O ataque foi realizado por um grupo de rebeldes iemenitas que  supostamente recebem apoio do Irã. Causando assim mais instabilidade e aumento a tensão entre os as duas principais potência locais(Irã e Arábia Saudita). O ataque foi motivado pela fato da Arábia Saudita liderar uma coalizão que apoia o governo do Iêmen na lutra contra o grupo rebelde. 
No Brasil, uma possível consequência pode ser o aumento do preço dos combustíveis já que a Petrobras adota uma política de preços atrelada ao preços internacionais do petróleo. Além do que, com o aumento do preço da commoditie  não só há um aumento da arrecadação por parte do governo como também ganhos maiores com os royalties. Ademais, um aumento da incerteza na produção mundial pode aumentar a atratividade pelo leilões do pré-sal que serão feitos até o final do ano.
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domingo, 15 de setembro de 2019

Monopólio: muito bom para poucos e ruim para muitos

        É de ciência da maior parte das pessoas que o monopólio se trata de uma estrutura de mercado na qual uma única empresa domina determinado mercado, e, com isso, na maioria das vezes, consegue atingir lucros exorbitantes sem a necessidade de investir pesado em avanços tecnológicos e inovações comerciais. Muitas das vezes o monopólio é mantido pelo simples fato de não haver nenhum outro grupo com capital suficiente para iniciar um negócio de proporções que atendam a todo um grande mercado (a nível nacional, por exemplo). No entanto, é de se assustar que ainda existam mercados monopolísticos não por falta de concorrentes interessados em participar do mesmo, mas porque há LEIS que garantem à determinada empresa esse privilégio! Isso mesmo, leis que, a grosso modo, visam privilegiar determinadas empresas e que travam a possibilidade de outras prestarem serviços de maior qualidade e mais baratos à população!
        Triste, né? Pois é. Mas foi exatamente uma lei dessas (6.538/78) que foi interpretada como constitucional pelo STF na última discussão sobre a mesma, há dez anos. Caso a história tivesse sido diferente, provavelmente não teríamos visto os Correios sendo usados como fonte de dinheiro para campanhas políticas e pagamentos de propinas para diversos empresários. Isso porque, para se adaptar à concorrência, os Correiros teriam de tornar sua gestão mais eficiente para continuar tendo uma parcela dos clientes que estejam à procura de serviços postais.
        A boa notícia é que foi aberta uma discussão sobre a privatização dos Correios juntamente com o fim do monopólio do mercado de correspondências, fazendo nascer um pontinho de esperança que teremos serviços mais eficientes e mais baratos para postagens em breve. Vai que a moda pega e não acontece isso com a Petrobrás também, ein? = ) Enquanto isso, tem quem ainda apoie um mercado monopolista (aff...), no qual a população não tem a opção por produtos substitutos e há barreiras à entradas de novas firmas, como pode ser lido na notícia a seguir.

O estatismo de Dilma, a provatização dos Correios e a Amazon