segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Entrevista com Richard Thaler, pioneiro da Economia Comportamental


Operador de investimentos

 

 O prêmio Nobel de economia, Richard Thaler, concedeu uma entrevista via e-mail ao Estadão, na qual são discutidos alguns assuntos relacionados principalmente à atual pandemia, sob o escopo da Economia Comportamental. Thaler trata de assuntos como os impactos da crise, temas relacionados aos seus livros e o mercado financeiro.

Em sua abordagem sobre a pandemia, adota um visão alheia à realidade brasileira, mas fornece uma visão geral sintetizada de como Thaler interpreta a dos Estados Unidos. Ele atesta ser nítida a mudança de comportamento econômico dos consumidores e fornece como exemplo as passagens de avião e refeições em restaurantes.

Quando é perguntado sobre alguns conceitos dos seus estudos e de colegas na área, defende a visão de que a maioria das pessoas é ingênua em muitos aspectos sobre seu bem estar financeiro. Reforça também a ideia de que o termo "irracionalidade" não é um demérito aos seres humanos: "Não é que as pessoas são burras. O mundo é que é duro."

Já quanto ao mercado financeiro, a frase que encabeça a reportagem é "o maior erro dos excessos de investidores é o excesso de confiança", pronunciada quando Thaler trata sobre recomendações relacionadas ao comportamento dos especuladores do mercado. 

Clique aqui para conferir a entrevista na íntegra.

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Incerteza e desigualdade para o próximo ano


     No recente relatório divulgado nesta sexta-feira(13) pelo Banco Central(Bacen) foi constatado que a possível recuperação da economia brasileira para o ano que vem pode apresentar recuperação desigual tanto em relação aos setores analisados quanto nas diferentes regiões do país. 
       Primeiramente, foi destacado pela instituição de que a evolução da pandemia, os gastos públicos e o fim do auxílio emergencial em dezembro, geram uma grande dificuldade para gerar previsões para o ano de 2021.Contudo, foi relatado que os programas de recomposição de renda causaram a retomada do consumo de bens. Porém, imensas atividades do setor de serviços, principalmente as que necessita, o contato físico permanecem bastante prejudicadas.
    Ademais, o relatório destaca que houve diferença na retoma da economia se for considerado as diferentes regiões do país devido, possivelmente, a estrutura produtiva distinta, diferenças do aumento da mobilidade ou dos impulsos dos programas emergenciais. 
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segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Redução do auxílio emergencial provoca queda do consumo e da inflação



A redução do valor do auxílio emergencial provocou uma contração das vendas em supermercados - fator ampliado pela inflação crescente. As famílias têm enxugado os gastos com compras, que comportamento que contrapõe os altos gastos com mercados e estoques de alimento em estágios passados da pandemia, cortando quase completamente os gastos supérfluos.

A redução do consumo e um horizonte sem perspectiva de aumento no emprego tende a esfriar os níveis de preço por causa da reação dos produtores de desacelerar os ajustes de preços. Desse modo, vemos pela primeira vez uma ruptura das tendências economias que se mantinham desde o começo da pandemia com as primeiras parcelas do auxílio emergencial.

 Veja mais em: https://economia.uol.com.br/noticias/estadao-conteudo/2020/10/30/inflacao-e-reducao-do-auxilio-emergencial-ja-derrubam-vendas-nos-supermercados.htm

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Profissionais seguem otimistas com emprego e renda, mas temem riscos do trabalho presencial


                                                              


Na recente pesquisa realizada pelo Linkedin a confiança do trabalhador subiu pela terceira vez seguida, o índice se  alterou positivamente em 4 pontos no último mês sendo que este pode variar entre -100  e 100. Se for analisado os componentes do índice separadamente, houve uma variação de 6 pontos no quesito de segurança quanto ao próprio emprego, um aumento de 4 pontos nas perspectivas financeira e uma queda de 3 pontos nas chances de progressão na carreira.  

A pesquisa ainda relata que embora as grandes empresas estejam no momento mais adaptadas no trabalho remoto, há uma maior chance das pequenas empresas conseguem no longo prazo se adaptar melhor num modelo híbrido, no qual uma parcela da força de trabalho frequentar o escritório algumas vezes por semana enquanto os demais continuaram no home office permanentemente.

Por fim, é feita uma separação por geração no qual, as pessoas  mais de 55 anos têm maior probabilidade de terem sua renda reduzidas por causa da pandemia e possuem a maior taxa de redução de horas de trabalho. Já a geração Z tem acumulada maior dívidas enquanto a geração X tem o maior índice de demissão. 

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sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Por que viver mais é bom para a economia?

 

O aumento da expectativa de vida pode ser uma grande oportunidade para a chamada ?economia da longevidade? - Alamy  

    Com a melhoras das tecnologias e dos recursos destinados à saúde, a longevidade das pessoas vêm aumentando cada vez mais. Dados indicam que, em 2018, a população idosa mundial passou a ser mais numerosa do que a de crianças com menos de cinco anos. À contramão do esperado, a maior expectativa de vida traz consigo um maior bem-estar para pessoas com idade cada vez mais avançada.

    Viver mais e com saúde pode garantir uma maior força de trabalho, o que gera mais renda para a economia. 8 trilhões de dólares foram gerados por americanos com 50 anos ou mais em 2015 (um ano cujo PIB dos EUA foi de 18 trilhões). A participação dessa população para o aumento da produtividade tende a elevar o bem-estar da sociedade como um todo e contribuir para a renda dos países.

    No entanto, não é apenas com mão de obra que a população idosa contribui para a economia. Eles também são um público consumidor que pode se beneficiar muito do sistema de economia sob demanda que nasceu com a chegada dos millenials à idade produtiva. Diversas das necessidades e dificuldades que a velhice trás podem ser atendidas por meio de um mercado atento a essas demandas.

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terça-feira, 6 de outubro de 2020

Home Office: Uma nova Perspectiva

 



Como foi discutido em aula, mudanças tecnológicas são um dos principais fatores que induzem o crescimento econômico. Embora, a pandemia tenha causado uma forte queda no PIB brasileiro, está também pode ser um catalisador para algumas mudanças nas relações de trabalho no Brasil, principalmente com a implementação do chamado home office. 

A pandemia do COVID-19 causou uma mudança significativa na rotina de trabalho de um grande número de brasileiros, segundo a reportagem, são mais de 8 milhões de pessoas que ainda estão trabalhando em casa por todo o Brasil. No entanto, esse número representa apenas 10% da população economicamente ativa e demonstra, mais uma vez, as desigualdades do país pois, 57,9% desses trabalhadores estão situados na região Sudeste, 64,5% se declararam de cor branca e 78,5% possuem ensino superior completo.

Neste aspecto, considerando a parcela da poluição que faz o home office, uma recente pesquisa demonstrou que essa prática pode alterar significativamente a renda das famílias. Segundo esta, a economia dos gastos em itens como transporte, alimentação e vestuário, podem acarretar numa queda de 8% das despesas mensais. Se for considerada a renda mensal disponível( rendimentos total descontadas as despesas) isso pode gerar um aumento de 43,4%.

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