segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Saúde: gasto público?

       Em meio à crise, o corte de gastos públicos tem sido a solução proposta para os diversos setores da Economia. Contudo, para que esse critério não seja arbitrado de forma atécnica, é necessário realizar uma definição criteriosa do que vem a ser, de fato, um gasto ou o que a médio e longo prazo pode-se tornar investimento.
        A exemplo disso, temos os gastos governamentais com a saúde. Essa esfera, segundo recentes estudos apontados pelo site "Carta Capital", possui um dos maiores multiplicadores fiscais, em que para cara R$1 (um real) aplicado no setor obtém-se, em média, R$1,70 (um real e setenta centavos) em crescimento econômico no PIB. Dessa maneira, realizar cortes nessa área poderia, além de gerar externalidades negativas, configurar uma desaceleração na Economia.
        No site apontado acima tem essas e outras análises, inclusive apontando a recente Reforma Trabalhista (13 de novembro do corrente ano) como uma causa de retrocesso econômico e social, ante a não averiguação dos impactos que decisões como a alteração das normas trabalhistas causarão no país a curto e médio prazo. Confiram.


quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Organizações acadêmicas lançam programa que pode mudar o Brasil

        "Se o Brasil se tornar uma grande potência sem uma grande universidade de ponta a nível mundial, será o primeiro caso da história de um grande país.". Baseado nesse trecho do documento Produtivismo Includente, Empreendedorismo de Vanguarda, da extinta secretaria de assuntos estratégicos da Presidência da República, foi que um grupo de organizações acadêmicas construiu o Índice de Universidades Empreendedoras com o objetivo de dar parte da solução para tornar o Brasil um país melhor, mais ético, colaborativo, educador e competitivo, com governos melhores, empresas melhores e universidades melhores, a partir de uma postura pragmática, trabalhando todos os dias para que isso aconteça.
        A frente idealizadora do projeto, composta pela Brasil Júnior, Rede CsF, Aisec, Brasa e Enactus, possui como objetivo principal dar novos estímulos para a educação superior. No entanto, mais do que isso, querem trazer diretrizes pragmáticas e cases de sucesso nacionais e internacionais que podem ser aplicados diretamente nas universidades brasileiras, seja por meio do protagonismo acadêmico, de políticas públicas ou da sociedade de forma geral.
        O documento consiste em um manual que pode ser analisado e aplicado por todos que vislumbram universidades mais empreendedoras, gerando um intercâmbio hígido entre os atores da tripla hélice (governo, empresas e universidades) e desenvolvendo cada vez mais a sociedade. Segue o link para download do arquivo explicativo do programa para informações mais aprofundadas, incluindo o Índice de Universidades Empreendedoras em si e sua metodologia de elaboração.

PDF - Universidades Empreendedoras



terça-feira, 31 de outubro de 2017

Você consegue poupar dinheiro? A psicologia explica.

        O blog de hoje traz uma postagem do site "Por quê? - Economês em bom português" que se baseou em uma pesquisa para aferir o que a psicologia demonstra daqueles que não conseguem poupar dinheiro.
         Em síntese, averiguou-se que cerca de 75% dos brasileiros não conseguiriam obter a quantia de R$2.500,00 (dois mil e quinhentos reais) se estivessem em uma situação de extrema necessidade, ante a não reserva de dinheiro e consciência de imprevistos. Constatou-se, também, que uma parcela ínfima da população retém alguma renda pensando no futuro de médio ou longo prazo.
          O referido site aponta para o fato de que, além das condições financeiras, há, ainda, questões psicológicas relacionadas à dificuldade de poupar de grande parcela populacional.
          Algumas dessas causas são: a dificuldade de renunciar ao agora para ter um futuro melhor e a necessidade de viver apenas o presente. Confiram as explicações no link anexo acima. Nele também consta o porquê se sugere poupar e como conseguir realizar isso.




segunda-feira, 16 de outubro de 2017

RLEE e suas implicações na balança comercial

        No estudo da teoria macroeconômica, mais especificamente, da teoria de contas nacionais, existe um índice que é um excelente indicador de qual papel determinado país exerce no comércio internacional: o de provedor de mão-de-obra, menos provido de tecnologia de ponta e importador da mesma; ou o de exportador de tecnologia nacional, que geralmente comercializa produtos de alto valor agregado, produzidos por empresas de sua nacionalidade dentro ou fora de seus limites territoriais (multinacionais). Esse indicador é a Renda Líquida Enviada ao Exterior (RLEE).
        A RLEE é composta pela Renda Bruta Enviada ao Exterior (RE) – parcela dos rendimentos que os estrangeiros (pessoas ou empresas), instalados no país em análise, enviam ao seu país de origem - e a Renda Bruta Recebida do Exterior (RR) – parcela dos rendimentos que os nacionais (pessoas ou empresas), instalados em outro país, remetem para o país em análise. Como exemplo de envio de renda ao exterior, temos o percentual do lucro que uma empresa norte-americana instalada no Brasil envia para sua sede nos EUA, ou a parcela da renda de um americano residente no Brasil que é remetida para os EUA. Do outro lado, como exemplo de recebimento de renda do exterior, temos a empresa brasileira atuante no mercado norte-americano que remete parte de seus lucros para a matriz instalada no Brasil, ou parte da renda dos brasileiros residentes nos EUA que é remetida para a economia brasileira.
        Pois então, por que a RLEE é um indicador do papel de determinado país no mercado internacional? Basta pensarmos nos exemplos dados de maneira mais ampla. Países com muitas multinacionais e trabalhadores espalhados pelo mundo tendem a receber uma enorme quantia de renda desses nacionais, o que faz com que, na maioria das vezes, sua RLEE seja negativa (é o caso dos EUA). Já países que fazem o papel de fornecedores de espaço e mão-de-obra para empresas internacionais instalarem fábricas de alta tecnologia em seu território são, geralmente, caracterizados por terem uma RLEE positiva (como é o caso do Brasil).
        Isso faz com que o Brasil, por ter o PIB > PNB, prefira utilizar o PIB (Produto Interno Bruto) como principal indicador de crescimento econômico, já que o PIB é dado pelo PNB (Produto Nacional Bruto) acrescido da RLEE (RE - RR), onde a RLEE > 0. Por outro lado, países que possuem RLEE < 0, tendem a utilizar, como indicador de crescimento, o PNB, uma vez que, nesse caso, se terá PNB > PIB.





domingo, 15 de outubro de 2017

Após 02 anos de queda, comércio dá boas-vindas ao 12 de outubro

           Dessa vez as expectativas dos comerciantes se concretizaram: houve um aumento de 2,7% em relação ao ano de 2016 nas vendas do "Dia das crianças", data em que os varejistas possuem a segunda maior venda do semestre, atrás apenas do Natal.
           A reportagem vinculada pelo site " O Globo" mostra que, segundo pesquisas do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Logistas), as pessoas presentearam mais as crianças do que os pais, cujo levantamento no mês deles demonstrou queda de 0,5% em comparação ao ano passado.
          O resultado apresentado é, de fato, considerado bom, haja vista que a data registrou nos anos de 2016 e 2015 queda de 4,2% e 3,4%, respectivamente, os quais muitos atribuem ser consequência da crise econômica. Porém, a Fecomércio RJ (Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro), por exemplo, havia projetado um crescimento na ordem de 7% em todo o país em relação ao ano de 2016.
          A pesquisa também aponta como gasto médio com os presentes o quantum de R$194,00 (cento e noventa e quatro reais), os quais foram despendidos, principalmente, entre brinquedos e roupas e calçados.
          Confiram os demais levantamentos: Resultado está relacionado à melhora da atividade econômica e reaquecimento gradual do mercado de trabalho


quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Análise de Conjuntura Econômica traz um balanço positivo

Segundo Sérgio de Oliveira Birchal, PhD e Pós Doutor em Economia pela London School of Economics (Inglaterra), os resultados da economia brasileira até esse mês (setembro de 2017), nos habilita afirmar que a economia superou a crise de 2015 e 2016 e que o crescimento para o ano de 2017 e de 2018 deve ocorrer de forma sustentada.
Depois da pior crise econômica da história brasileira, começam a surgir dados que apontam que a crise está sendo superada. O crescimento ainda deve ser lento e gradual ao longo do próximo ano, mas é possível afirmar com certeza que a economia vem reagindo. Segundo o Banco Central (BC), a inflação deve encerrar o ano em 3,2%. No entanto, pesquisa realizada pelo próprio BC, aponta que as expectativas do mercado são de que a inflação termine o ano abaixo do piso da meta (3%). Isso terá um efeito positivo para a economia, uma vez que aumenta o poder aquisitivo da população, além de permitir uma queda ainda mais vigorosa da taxa de juros.
A mesma pesquisa do BC (relatório da Focus) mostra que a expectativa é de que a Taxa Selic encerre o ano em 7%, tornando os investimentos financeiros mais atrativos, o que deve impulsionar os investimentos na economia real. Além disso, a queda da taxa de juros deve ter um impacto positivo sobre o estoque de dívidas das famílias e das empresas, além de aliviar o peso da dívida interna do governo.
Outro dado importante que sustenta esta análise são os dados relativos ao emprego, indicador que sempre é o último a apresentar resultados positivos depois de uma crise. Segundo o IBGE, no 2º trimestre de 2017, a taxa de desocupação foi de 13,0%, com retração em todas as grandes regiões, exceto no Nordeste, onde houve estabilidade na geração de empregos. Os principais destaques ficaram por conta da região Norte (com queda de 14,2% para 12,5%) e Centro-Oeste (de 12,0% para 10,6%). As outras taxas foram: Nordeste (de 16,3% para 15,8%), Sudeste (de 14,2% para 13,6%) e Sul (de 9,3% para 8,4%). Pernambuco (18,8%) e Alagoas (17,8%) registraram as maiores taxas de desocupação.
Pelo lado fiscal também há boas notícias. Segundo a Receita Federal, a arrecadação federal em agosto deste ano teve uma elevação real (descontada a inflação) de 10,48%, em comparação com agosto de 2016. O mais importante é que esta reação da arrecadação se deu, principalmente, em função do maior nível de atividade econômica no Brasil. Apesar da boa notícia, esta reação não deve aliviar as contas públicas no curto prazo, mas, mantido este ritmo, as receitas do governo devem aliviar o problema fiscal do país no médio prazo (de um a dois anos).
Pelo lado do comércio exterior, o Ministério da Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgou o resultado parcial da balança comercial até o dia 24 de setembro, que somou US$51,94 bilhões no acumulado de 2017. Ainda segundo o MDIC, o saldo comercial acumulado neste ano supera o resultado positivo apurado em todo o ano passado (US$47,7 bilhões), que era o maior da série histórica (com início em 1989).
Finalmente, a expectativa do mercado segundo o relatório da Focus do BC para o crescimento do PIB em 2017 e 2018 se elevou novamente, sendo esperado um crescimento de 0,68% para este ano e de 2,30% para 2018. Segundo o IBGE, o desempenho da atividade industrial mostra que a indústria brasileira teve um crescimento de 2,5% nos últimos 12 meses (julho de 2017 contra julho de 2016). No acumulado do ano de 2017, a indústria apresenta um crescimento de 0,8%, com crescimento em quase todos os segmentos. Os destaques ficam por conta da indústria de bens duráveis e de bens de capital. Este último dado mostra que o setor industrial está voltando a investir na produção, o que sustenta a afirmação anterior de que deverá haver um aumento maior dos investimentos na economia, em detrimento dos investimentos financeiros.
Finalmente, os investimentos externos diretos na economia brasileira, deve bater um novo recorde, totalizando 75 bilhões de dólares.
Em resumo, mesmo que o desempenho da economia brasileira em 2017 esteja longe de reverter os resultados altamente negativos dos dois últimos anos (2015 e 2016), é possível afirmar que a economia superou a crise e que as expectativas é de uma retomada sustentada do crescimento econômico, mesmo com todas as incertezas no campo político.


sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Atalho para o mercado de trabalho: o curso técnico

       Como tentativa de desviar de ser alvo da crise econômica, há orientações para o direcionamento daqueles que desejam ser inseridos no mercado de trabalho mais rapidamente nos cursos técnicos. Isso porque muitas empresas reduzem seus postos de emprego com o fito de substituí-los, em parte, por profissionais mais capacitados, ainda que não munidos de diploma de curso superior.
        Assim sendo, algumas pesquisas apontam que os egressos em cursos técnicos, logo nos primeiros anos, já são direcionados à empresas que buscam uma mão de obra mais qualificada ou com pretensão de ser. A justificativa para isso é que os cursos técnicos preparam seus estudantes para questões mercadológicas, simulando situações fáticas.
        Além disso, alguns sugerem aos que já estão nas faculdades, que conciliem, se possível, os estudos superiores com um técnico na área, a fim de que aprendam na prática o que estudarão, ou vice-versa.
        Acompanhem a notícia compartilhada pela Agência Brasil, na qual mostra as vagas abertas e suas remunerações:  "Curso técnico pode ajudar a conseguir emprego em meio à crise"


sexta-feira, 22 de setembro de 2017

A região Nordeste e a criação de empregos

      Indo de encontro às outras regiões, o Nordeste apresenta significativo aumento no número de carteiras assinadas. É o que se extrai dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempegados (Caged) divulgado hoje (22) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
       De acordo com o MTE, no último mês, seguindo novamente a liderança - é o quito mês consecutivo - o Nordeste gerou um pouco menos de 20 mil postos de trabalho formais, diametricamente oposto ao apresentado pelo Sudeste, região muitas das vezes concebida como propícia à melhoria da qualidade de vida. Isso porque o Sudeste foi a região que menos empregou no mês de agosto, sendo cerca de 1.500 (mil e quinhentos) postos abertos.
       Apesar disso, infelizmente, o nordeste apresenta média salarial de admissão inferior às outras quatro regiões brasileiras. O trabalhador aufere em torno de R$1.200,00 (mil e duzentos reais).
       Confiram a notícia vinculada pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), na qual expõe os setores que mais cresceram e suas subdivisões: "Região Nordeste foi a que mais criou empregos em agosto"


quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Relação 'Mercado Financeiro x prisão Wesley Batista'

        Ontem (13/09), a PF (Polícia Federal) cumpriu um mandato de prisão ao CEO (Chefe Executivo de Ofício) da JBS, Wesley Batista, cumprindo ordem da Justiça Federal de São Paulo que acusou Wesley e seu irmão, Joesley Batista, de manipulação do mercado financeiro por saberem o que ocorreria no mesmo após a delação premiada de Joesley. Porém, antes de explicarmos o por que das investigações terem chegado a essa conclusão, você precisa entender como funciona o mercado financeiro.
        O mercado financeiro é, por definição, um ambiente de compra e venda de valores mobiliários (ações, opções, títulos), câmbio (moedas estrangeiras) e mercadorias (ouro, produtos agrícolas). Nessa negociações, estão envolvidas diversas instituições, que facilitam o encontro entre agentes e regulam e fiscalizam as transações. Nele, o investidor é aquele que dispõe de dinheiro sobrando e que deseja multiplicá-lo, comprando ações de determiada empresa quando acham que as mesmas se valorizarão para futura revenda (ou o contrário), comprando moedas que os mesmos acreditam que sofrerão valorização para futura revenda (ou o contrário), dentre outras ações possíveis.
        Portanto, a tese da PF é que os irmãos Batista sabiam que quando o acordo de delação premiada viesse à tona, as ações da JBS iriam se desvalorizar. Além disso, previam que as acusações envolvendo o presidente da República e outros políticos diminuiriam a confiança do mercado, aumentando a aversão ao risco — o que faz cair os preços dos papéis das empresas brasileiras listadas na bolsa e aumenta a procura por dólar, valorizando a moeda americana.
        No mercado de câmbio, eles atuaram comprando contratos futuros de dólar, posicionando-se para lucrar com a valorização da moeda americana. Isso teria beneficiado tanto os irmãos Batista quanto a própria JBS.
        A notícia da prisão de Wesley Batista com informações complementares de sua justificativa pode ser acessada pelo link a seguir

Entenda a denúncia que levou à prisão de Wesley Batista, presidente da JBS


domingo, 10 de setembro de 2017

Despesas com pessoal aumentam no Governo Temer

      É isso mesmo, minha gente! Apesar dos gastos públicos terem sido reduzidos em 1,5% desde quando Temer assumiu a presidência, ainda que interinamente, em maio de 2016, as despesas com pessoal tiveram alta significativa.
      Isso porque o atual presidente concedeu um reajuste considerável para parcela dos funcionários públicos, mais precisamente aos servidores do Poder Judiciário, que angariaram um aumento de um pouco mais de 40% em seus salários e em 12% a remuneração dos servidores do MPU. Além disso, não se pode olvidar que houve um aumento de 5% nos cargos comissionados e nas funções de confiança e gratificações. Isso tudo gerou um gasto com pessoal na ordem de R$270 bilhões!
       Dessa forma, é possível concluir que apesar do Ministério do Planejamento ter, em tese, como intuito principal o equilíbrio fiscal e o crescimento econômico, os números financeiros apontam o contrário.
        Exemplo disso é o Programa de Demissão Voluntária (PDV), o qual possui o condão de reduzir a despesa com pessoal, que, contudo, não encontra respaldo com os atos do governo: A meta é reduzir 5 mil vagas com esse plano, mas entre janeiro e julho do corrente ano já houve uma elevação de 7 mil funcionários públicos.
        Por todo o exposto e outros fatores, a arrecadação deste ano foi inferior ao previsto e, inclusive, o Governo já solicitou ao Congresso Nacional autorização para fechar o ano com um rombo maior do que o planejado, com um déficit de cerca de R$160 bilhões!!!
        Confiram a opinião de alguns especialistas no assunto na íntegra da reportagem produzida pelo G1: "Dados do Tesouro apontam que as despesas com funcionalismo aumentaram"



quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Você é um poupador ou um mão-de-vaca?

        Quando se trata de economizar e juntar dinheiro, nos deparamos com diferentes artimanhas utilizadas pelas pessoas para fazê-los. Quem nunca escutou de um amigo: "Estou andando de moto e estou economizando x reais de gasolina por semana." ou "Nunca bebo nesse bar! Bebo no buteco do fulano. A cerveja lá é tantos reais."? Muitas vezes podemos discordar por acharmos tais atitudes mesquinharia, pão-durismo. E podemos estar certos...ou não. Então, há um limite em diferentes atitudes que diferem o poupador do avarento.
        Por exemplo, aquela pessoa que reserva alguns minutos do seu dia apenas para apreciar os números de seu extrato bancário no app do celular: forte candidato a avarento! Dinheiro serve a propósitos e não deve ser objeto de culto. Outro exemplo: uma pessoa que deseja ganhar dinheiro, desejo esse relacionado a recompensas como status, comodidade, formar família. Esse não necessariamente é um sujeito avarento, e pode ser, na verdade, um poupador sagaz.
        Resumindo, juntar dinheiro, economizar, isso é necessário, nos previne em momentos de dificuldade, nos livra da escassez e garante tranquilidade. Porém, todo excesso é ruim. Guardar demais, sem nenhum objetivo, por exemplo. Há na história figuras clássicas que acumularam grandes riquezas mas que nunca desfrutaram das mesmas. Do que adiantou?
        A matéria na íntegra pode ser acessada pelo link a seguir



       

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

A Economia comportamental e o agir irracional

    Bem-vindos, pessoal!
    A postagem de hoje tem por objetivo demonstrar como nós reagimos diariamente a estímulos, comprovando alguns princípios sistematizados pela Economia. Além disso, visa proporcionar uma reflexão acerca da interdisciplinariedade entre as diversas esferas de conhecimento, que, no caso, tratam-se, principalmente, da Economia e da Psicologia.
     Desse modo, trazemos um breve vídeo ilustrativo produzido pelo "TED Talks" e alguns exemplos práticos acerca de uma constatação: pessoas racionais reagem a incentivos.
      A notícia vinculada pela Exame faz um resumo sobre o tema apresentado por Dan Ariely, professor de psicologia e economia comportamental americano, um dos criadores da série (Dis)Honesty, que debate o porquê de assumirmos algumas atitudes em detrimento de outras em contextos semelhantes. Como exemplo, temos a resposta sobre o "Por que a porcentagem de motoristas registrados como doadores de órgãos é de 4% na Dinamarca e de 100% na Áustria?", dentre outras questões vinculadas à companhias em festas, ilusão de ótica e aquisições de produtos.
       Confiram a conclusão externalizada pelo professor norteamericano Dan Ariely e a dinâmica por ele apresentada: Exame.abril: como os incentivos explicam da perda de peso ao suicídio


     Extraída de https://negocios.umcomo.com.br/artigo/como-ser-o-funcionario-do-mes-14631.html

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

PIB registra crescimento medíocre

        Na volta das atividades do blog, vamos recomeçar falando de um dos indicadores mais importantes do crescimento de um país: o PIB. Mais especificamente, vamos falar do PIB do Brasil nos dois primeiros trimestres desse ano. Vale lembrar que o PIB é a soma de tudo o que é produzido em determinado território em um dado período de tempo.
      O Banco Central divulgou a 'prévia' do PIB para o segundo trimestre do ano para 0,25%. Porém, para o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o valor oficial pode vir um pouco acima de zero, zero, ou até mesmo registrando um resultado levemente negativo. Mesmo sendo um valor aparentemente baixo, o ministro comemorou o resultado, afirmando que isso comprova que a economia está em processo de recuperação e que o país já voltou a crescer. O ministro ainda justificou que o baixo valor do índice é consequência de um relativamente elevado aumento do PIB registrado no primeiro trimestre do ano (1,21%). Segundo palavras dele "O IBGE pode dar um índice próximo de zero e quem sabe até um pouco negativo por causa do índice de crescimento muito forte no primeiro trimestre.". O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgará o resultado oficial no dia 1º de setembro. 
        No entanto o crescimento que eu e, acredito eu, que a maioria dos brasileiros gostariam de ver, está longe de ser observado. Para que isso ocorra, faz-se necessário um visível aquecimento das atividades das diversas esferas da economia (indústria, comércio, agropecuária, construção civil, etc) e isso só será alcançado com competência do Governo em gerir os recursos financeiros, aplicando-os de maneira responsável e de maneira que o investimento gere um retorno positivo no que diz à geração de empregos, melhoria da renda, aumento das atividades comercias e industrias, aumento das exportações via maior competitividade e aumento tecnológico da indústria nacional, dentre outros tantos fatores que fazem a engrenagem da economia girar no sentido certo e mover com ela tantas outras que trazem benefícios para toda a população.
        A notícia na íntegra pode ser acessada pelo link:

Meirelles comemora 'prévia' do PIB, mas não descarta retração no 2º trimestre 


quinta-feira, 6 de julho de 2017

Taxa de Câmbio: além do valor do Real

        Sempre quando se pensa em taxa de câmbio, a primeira coisa que vem na cabeça de muita gente é "ah, isso serve pra indicar o quanto o Real está valendo!". Espera. Nem isso vem na sua cabeça? Calma então que vou te explicar. Analiticamente, a taxa de câmbio entre dois países A e B, que utilizem α e β como unidades monetárias de pagamento, pode ser assim expressa:

                                                                               λ = __x α__ ,
                                                                                         y β

onde λ é a taxa de câmbio e x e y são, respectivamente, as quantidades de moeda dos países A e B utilizadas no processo de troca. Com isso, ao se igualar as quantidades x e y, encontra-se o valor relativo de 1 moeda de determinado país com 1 moeda de outro. Por exemplo, hoje o dólar está cotado a R$3,3146, isso porque a taxa de câmbio hoje é dada por,

                                                                     λ = __    1 (US$3,3146)____.
                                                                                       1 (R$1,00)


        Isso significa que hoje conseguimos, com R$1,00, comprar US$0,3017. Mas então é só isso que a taxa de câmbio indica? Não.
        Com a taxa de câmbio, pode-se ter uma boa ideia de como se comportará o comércio exterior, e, para a surpresa de muitos, quanto mais desvalorizado estiver o real frente a moedas estrangeiras, mais as exportações serão impulsionadas. Isso porque, com a desvalorização cambial (valorização de moedas estrangeiras frente ao real), a taxa de câmbio sobe. Com isso, compradores estrangeiros, com os mesmos dólares (tomando o dólar como exemplo), passam a conseguir comprar mais produtos brasileiros. Logo, exportadores tendem a exportar mais e importadores pagarão mais reais por dólar, tendendo a importar menos. Um exemplo prático pode ser acessado pelo link a seguir

Volatilidade do câmbio deixa setor calçadista em compasso de espera.

        Aproveito para informar que estamos entrando de férias, voltando as atividades do blog no próximo mês. Até lá!


                                                                                

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Reforma Previdenciária ou aumento de tributos?

    O atual governo já se manifestou: se a reforma previdenciária não for aprovada, o aumento de tributos será a solução.
     Na última sexta-feira (30), o atual secretário-executivo do ministro da Fazenda, Eduardo Reginetti Guardia, explicitou a necessidade de aumentar tributos e rever alguns subsídios, além da possibilidade de reduzir o alcance do Simples Nacional. Outra mudança a ser proposta é sobre o PIS/Cofins e o ICMS, sendo esses dois tributos o alvo central do governo que, segundo Guardia, era a oportunidade de "avançar rapidamente". Confiram a reportagem na íntegra:  Governo prepara mudanças em tributos no 2º semestre!

    Sobre o tema: revejam postagem anterior desse blog:

São mais de 90 tributos no Brasil Você não leu errado. São mais de 90 tributos em vigor no País. E é acerca dessa questão, que intriga a população como um todo, o assunto deste dia. Hoje o blog traz a temática e sistematiza de forma resumida quais são os tributos brasileiros. A reportagem é do G1 e fornece de uma maneira bem didática e dinâmica uma explicação e várias curiosidades dessa matéria. Vale a pena conferir. Tudo que você queria saber sobre tributos


segunda-feira, 26 de junho de 2017

Comissão do Senado rejeita Reforma Trabalhista

       Na última terça-feira (20) o Governo Temer teve uma surpresa que, contudo, não parece ter o abalado substancialmente. A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado rejeito o relatório trabalhista elaborado pelo PSDB, indo de encontro ao texto outrora aprovado pela Câmara, rejeitando totalmente a reforma.
      A reforma, que é uma das principais medidas para a área econômica, segundo Michel Temer, ainda terá que ser analisada pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e, após, pelo plenário do Senado, lugar no qual, inclusive, Temer possui esperanças: "O que importa é o plenário", afirmou o presidente em outro momento a jornalistas.
       O projeto, como amplamente ventilado pelas mídias e pelos atores políticos, tem por objetivo implementar o modelo negociado sobre o legislado, o qual majorará os limites do que poderá ser negociado entre os patrões e os empregados, permitindo, inclusive, que em caso de acordos coletivos o que for obtido alcance força de lei. Confiram maior discussão em: Derrota da Reforma Trabalhista reflete fragilidade do governo???


domingo, 25 de junho de 2017

Quem matou o crescimento econômico?

        Nesse curta metragem de animação de Richard Heinberg é dada uma explicação do por que de o crescimento econômico mundial estar efetivamente acabado e o que isso tem de influência sobre a Economia, sobre você e sobre sua família. Nele é dito que o crescimento econômico começou há alguns séculos e que o mesmo era cíclico e vagaroso, até que ocorreu a Revolução Industrial, o que tornou o mesmo rápido e normal, principalmente, segundo o criador do vídeo, por conta do barateamento da energia (impulsionado pelo aumento na facilidade de extração de carvão e de petróleo). Nessa época, os economistas acreditavam que o crescimento econômico perduraria para sempre. Porém, um detalhe foi esquecido nesse pensamento: vivemos em um mundo com fontes naturais, como petróleo e solo, finitas. Essa limitação começou a ser percebida nos anos 70, quando uma equipe de cientistas programou um computador com dados de crescimento populacional, consumo e disponibilidade de recursos, concluindo que limites de crescimento, de fato, existem.
        Pelo que é dito no vídeo, parece que esse limite foi alcançado e que, desde 2008, um real crescimento econômico não ocorre, já que os recursos naturais não conseguem suprir a demanda para o mesmo. Segundo o vídeo, a evolução na atualidade não deve ser embasada em índices econômicos e sim numa melhoria da sociedade no que se diz à qualidade de vida, tornando a mesma mais segura, saudável (e com mais tempo para curtir a saúde) e feliz. Para isso, a população deve se unir para que índices de maior importância sejam alavancados, como o FIB (Felicidade Interna Bruta).
        O vídeo pode ser encontrado no link a seguir:

Who Killed Economic Growth? (Quem Matou o Crescimento Econômico?) - Uma Explicação Animada

sábado, 24 de junho de 2017

Afinal de contas, o que é o PNB?

        O PNB é a soma de todas as riquezas produzidas por empresa pertencentes apenas ao país a ser analisado, independente de onde elas estejam atuando fisicamente. Ele considera esse conjunto de riquezas descontando a renda enviada para o exterior e somando a renda recebida para o interior do país observado. Assim sendo, podemos concluir que, sob a perspectiva do Brasil, o PNB computa a renda de uma empresa brasileira, ainda que esta atue no Uruguai, por exemplo.
        Diante  do exposto, podemos inferir que a diferença entre o PNB e o PIB está em que o Produto Interno Bruto afere tudo que se produz em um país, v.g, no Brasil, sem distinguir se o proprietário da produção é nacional ou internacional, sem se ater no fato de o lucro permanecer no Brasil ou ir para mãos europeias, por exemplo.
         Os lucros enviados ao exterior são denominados RLEE (renda líquida enviada ao exterior). Por outro lado, aqueles que são destinados ao país de origem, advindas do exterior, são chamadas de RLRE (renda líquida recebida do exterior) e, colocando em uma fórmula o externalizado acima, temos que:

                                                PNB = PIB - RLEE + RLRE

           O Brasil, por ser um país ainda em desenvolvimento, considerado subdesenvolvido, possui a maior parcela de suas indústrias, construtoras, etc, sendo de outros países, principalmente os desenvolvidos. Dessa maneira, o PIB tende a ser superior ao valor do PNB, já que grande parte do lucro auferido internamente é destinado para fora do Brasil. Já nos países desenvolvidos, se opera o inverso. Por essa razão é que os governantes ora usam o PIB para medir a renda, ora usam o PNB, a depender de como é a situação econômica e empresarial da nação.


terça-feira, 6 de junho de 2017

61% dos brasileiros presentearão alguém no Dia dos Namorados

        Segundo levantamento feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), cerca de 92 milhões de brasileiros presentearão alguém na próxima segunda-feira (12 de junho). Esses presentes injetarão na economia R$11,5bi, mesmo com a maioria dos apaixonados não estarem pretendendo elevar o valor dos presentes em relação ao ano passado. Na verdade, o valor médio dos mesmos, esse ano, após rápida pesquisa por mim realizada na internet, sofrerá uma queda, repetindo-se o que foi observado ano passado em relação a 2015. Esse ano o valor médio do presente deverá ser de R$124,00, sendo que em 2016 e em 2015 (segundo notícia publicada dia 01/06/2016 pelo G1) os valores foram de, respectivamente, R$137,48 e R$150,82. Esse é um bom indicativo da economia, ou seja, mostra que a recessão, infelizmente, ainda persiste.
        É frisado também nesse levantamento, que, apesar da importância de um na vida do outro e da vontade de demonstrar o seu amor, é importante uma conscientização dos pombinhos na hora de presentearem seu parceiro/a para que esse gasto não ultrapasse a capacidade da renda dos mesmos e aumente a estatística de endividamento do país. Para isso, é importante pesquisar preços de produtos antes de realizar a compra e efetuar a mesma preferencialmente à vista, a fim de se evitar o comprometimento da renda com prestações, como frisa a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti: “Vale reforçar a importância deste comportamento responsável, tendo em vista que a inadimplência é prejudicial tanto para o consumidor, que tem seu acesso ao crédito limitado, quanto para o lojista, que deixa de receber por uma venda já concretizada. Sobretudo em momentos de recessão, o consumidor deve respeitar o tamanho do próprio bolso, fazendo pesquisas de preço e pagando as compras de preferência à vista”.
        A notícia na íntegra pode ser acessada via o link a seguir:

Dia dos Namorados deve injetar R$ 11,5 bilhões na economia, estimam entidades

 
         

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Os Correios e o PDI - Plano de Demissão Incentivada

          Há algumas semanas o blog tratou sobre o assunto privatização, destacando alguns planos políticos acerca de implementá-la na empresa pública Correios. Diante do atual cenário econômico instável e de grandes incertezas, a empresa responsável pela execução do sistema de envio e entrega de correspondências no Brasil adotou o Plano de Demissão Incentivada a fim de evitar que seus cofres sejam atingidos e apresentem resultado negativo. Isso porque, segundo a estatal, a folha de pagamentos consome mais da metade do orçamento da empresa, necessitando um ajuste imediatamente.
          O PDI, porém, não é direcionado a todos os funcionários. Ele visa atingir, basicamente, aqueles que possuem mais de 55 anos, que já estejam aposentados ou que possuam tempo de serviço necessário para a aposentadoria. Estimativas da empresa apontam que cerca de 10% de sua folha de pagamento estariam elegíveis para aceitar o plano. O benefício para quem concordar com a assinatura do termo de demissão está na indenização a ser paga pela empresa, calculada com base na média salarial dos últimos 5 anos e  do tempo de serviço do funcionário na empresa. Esse montante, ressalta-se, será parcelado em oito anos e o empregado que aderir o PDI também receberá as verbas rescisórias referentes a férias e 13º salário.
          A notícia vinculada no Jornal Tribuna de Minas - JF sinaliza, ainda, que há um receio dos empregados devido à crise vivida pelos Correios e agravada pelo cenário econômico atual, estimulando ainda mais o ingresso no PDI. Confiram a notícia na íntegra (link acima).

sexta-feira, 26 de maio de 2017

A deflação é um conceito meramente teórico?

          A deflação é a diminuição persistente e prolongada do Índice de Preços do Consumidor, o qual mede a variação de preços de um conjunto fixo de bens e serviços componentes de despesas habituais de famílias em geral.
          Apesar de em uma leitura mais breve ser notório o benefício imediato e principal no poder de compra das pessoas, em um prazo um pouco maior os malefícios causados pela deflação aparecem: estagnação econômica, queda grotesca do número de empregados e aumento relativo do valor das dívidas, o que promove um ciclo vicioso de inadimplentes, desempregos, fechamento de empresas, etc.
          Esse instituto, por ser pouco visto na prática, acaba sendo tratado pelos economistas como um conceito meramente teórico, sendo considerado o oposto da corriqueira e temida "inflação". Desse modo, como forma de tornar mais evidente esse processo e como seus efeitos atingem à população de um modo geral, hoje o blog traz um notícia (que não é recente, porém ilustrativa) da primeira deflação constatada no Estado-membro de São Paulo. Acompanhem:


sexta-feira, 19 de maio de 2017

Adeus, planos econômicos...

       "(...) Os indicadores de queda de inflação, os números de retorno de crescimento da economia e os dados de geração de emprego criaram esperança de dias melhores. O otimismo retornava e as reformas caminhavam no Congresso Nacional.". É presidente...diante da sensibilidade dos planos de recuperação econômica que estavam em andamento, na tentativa de reconquistar a confiança de investidores brasileiros e estrangeiros, um encontro noturno com o dono de uma empresa envolvida em casos de corrupção e adulteração de alimentos não ajuda em nada. O vazamento do áudio desse encontro, mesmo que com falas não muito comprometedoras, foi o suficiente para causar um colapso da bolsa de valores desde ontem de manhã (hoje, somente 20 minutos após a abertura da Bolsa de Valores de São Paulo, os papéis caíram 10,47%, o que paralisou o pregão). O que os investidores menos gostariam de ver nesse momento era um possível princípio, por menor que fosse, de organização criminosa entre o Governo Federal e uma empresa de enorme influência no mercado financeiro brasileiro, visto que a ferida das relações PT/Petrobrás/Oderbrecht e mais tantas outras que foram se aliando ao esquema, ainda está muito aberta, ainda demandará muito esforço (traduzindo, trabalho) de todos os brasileiros para ser cicatrizada (esquecida, jamais). Faltou seriedade, sr Presidente...
        Enfim, focando na economia, a criação de quase 60.000 postos de trabalho em abril, primeiro resultado positivo para esse mês desde 2014; a constante queda da taxa de juros (SELIC) desde outubro do ano passado ocasionada pela inflação sob controle, queda essa sempre lembrada aqui no Blog; o resultado do Índice de Atividade Econômica do Banco Central, que indicou nesta segunda que a economia brasileira voltou a crescer nos três primeiros meses do ano com alta de 0,29% em comparação ao primeiro trimestre do ano passado; tudo isso e mais tantas outras metas que o Governo gostaria de atingir, podem praticamente serem esquecidos diante desse quadro que gera alta volatilidade no mercado, e deixa investidores no escuro. Tudo que agentes financeiros mais temem.
        Tem também o caso das reformas, que, caso fossem realizadas com responsabilidade, aumentariam o capital do Governo a longo prazo, e, se esse capital fosse aplicado de maneira responsável e respeitosa, garantiria à todos os brasileiros uma aposentadoria digna, bem como investimentos nos mais diversos setores (infra estrutura, saúde, educação, segurança, etc), o que proporcionaria a milhões uma melhor qualidade de vida. Porém, a revelação da semana embaralhou todas as previsões dos bancos e consultorias e abalou o otimismo com a aprovação das reformas trabalhista (no Senado) e da Previdência. O mercado financeiro já tinha ‘precificado’ essa vitória de Temer, e precisará refazer as contas para avaliar as chances de que essas mudanças avancem no Congresso diante de um quadro tão complexo como o que se abre diante da possibilidade do presidente não terminar seu mandato.
        Mais informações podem ser lidas no link "Mercado dá adeus a reformas no curto prazo e prevê dias difíceis na economia".      

quinta-feira, 18 de maio de 2017

O STF e o ensino superior gratuito

O Supremo Tribunal Federal decidiu, no final deste último mês de abril, pela possibilidade das instituições de ensino superior públicas cobrarem taxas e mensalidades nos cursos de pós-graduação lato sensu, os quais oferecem apenas certificado e possuem caráter de especialização.
A Corte se posicionou dessa maneira quase que em sua totalidade (9x1) e a decisão possui repercussão geral, o que significa que o julgamento abrange todo o sistema público de ensino superior. Os argumentos para essa sustentação, em suma, são que tais cursos, por serem de extensão, não estão ligados às atividades principais de ensino acadêmicas e a situação precária das universidades públicas em custear tão somente a graduação, não permite um alargamento para especializações.
Apesar de ser notório que o Tribunal restringiu esse julgamento tão somente aos cursos de pós-graduação lato sensu, questiona-se: é possível a cobrança de mensalidade dos graduandos que possuem renda familiar alta? Este é outro assunto que vêm causando polêmicas...
Para os que sustentam que sim, justificam pelo fato de não ser justo aos menos abastados se deslocarem para a faculdade particular ou, ainda, para o próprio mercado de trabalho, sem especializações, e os que possuem renda familiar elevada permanecerem no ensino público superior. Aos contrários a esse entendimento, o posicionamento se circunda ao fato de que, no Brasil, a educação é tida como um direito fundamental, não podendo colocar os cidadãos em condições desiguais e restringir o acesso ao ensino público a uma parcela da sociedade.
Qual a sua opinião?

sábado, 13 de maio de 2017

Você conhece o Airbnb?

           Fundado há quase 10 anos, o Airbnb é um mercado comunitário que oferece um novo modelo de hospedagem. Trata-se de uma forma de economia compartilhada, na qual, gerenciada por essa empresa, particulares anunciam quartos, residências e outras acomodações por preços, na grande maioria das vezes, mais baratos do que o mercado padrão.

           Ocorre que o setor hoteleiro está preocupado com esse meio alternativo, já que a nova forma de se observar a oferta e a demanda está se alterando consubstancialmente em relação ao modo em que aprendemos na teoria, modificando, ainda, as relações pessoais. É o que aponta o Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB), arguindo que o aplicativo traz uma forma de concorrência desleal, já que a via alternativa não possui encargos tributários ou trabalhistas e, ainda, não se dedica, exclusivamente, a proporcionar a acomodação de turistas.

           Vocês já conheciam esse serviço de atendimento ao consumidor que já está presente no Brasil? Acompanhem o texto do site consumo colaborativo e tentem analisar os impactos positivos e negativos que podem gerar no mercado e uma possível solução.

  
                                                       Retirado do site: Airbnb

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Saiu o balanço do primeiro ano de Temer

        Após o impeachment de Dilma Roussef ocasionado por comprovações de desrespeito à lei orçamentária e à lei de improbidade administrativa, o vice-presidente Michel Temer assumiu o posto de Presidente da República adotando um discurso que expressava uma vontade clara de recuperar a economia a partir de reformas nesse setor. Não demorou muito, uma emenda constitucional que limitava os gastos públicos por 20 anos estava sendo votada (e aprovada) no Congresso e, posteriormente, no Senado. Uma formação média mais voltada para a atuação profissional, algum tempo depois, foi proposta, objetivando proporcionar a alunos do Ensino Médio a possibilidade de já concluírem o mesmo com uma formação técnica (voltada para empresas e indústrias). De um tempo para cá, observa-se uma sequente queda na taxa de juros (SELIC) divulgada pelo BC e, agora, vê-se o andamento da Reforma da Previdência Social. Porém, será que estas e outras providências tomadas pelo novo Governo surtiram os efeitos desejados nos vários índices econômicos? É o que a matéria da BBC Brasil responde.
        Nessa matéria, foram abordados 8 pontos: emprego; inflação; taxa de juros; consumo; produção industrial; agricultura e balança comercial; investimento, PIB e expectativas; e gastos públicos e perspectivas. Nela, pode-se observar se os instrumentos utilizados pela política monetária e fiscal (teoria macroeconômica) do Governo obtiveram os resultados desejados no que tange ao consumo e ao investimento. Confira: O que a economia diz sobre o primeiro ano de governo Temer

 

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Deflação: a causa da quebra da Bolsa de NY de 1929

        Muito temida por todos, a inflação é tema constante de debate quando o assunto é economia, sendo várias das manobras da política monetária de determinado país feitas para se tentar 'acalmar o dragão', tais como o aumento da taxa de juros (no Brasil, taxa SELIC), aumento da poupança interna, dentre outros. Mas será que, se inflação é ruim, um longo período de queda de preços seria a situação perfeita? A resposta é NÃO! Para se ter uma ideia, foi exatamente um longo período de deflação, com queda nos preços dos produtos agrícolas, que provocou a quebra da Bolsa de Nova York, em 1929, e a consequente crise econômica que atingiu todo o mundo.
        A deflação, segundo o professor do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) “(...) é um fenômeno indesejado, principalmente quando a deflação é provocada pelo excesso de capacidade produtiva”. Isso significa que a capacidade produtiva de determinado país estaria 'afogando' o mercado do mesmo, ofertando uma quantidade de produtos maior do que a quantidade que os consumidores gostariam de comprar. Com isso, há uma sobra de mercadorias que, para ser vendida, deve ter seu preço muito diminuído, impossibilitando as empresas fabricantes e/ou os revendedoras de obterem lucros. Isso causa um ciclo vicioso: como as empresas não conseguem vender como antes, mesmo a preços menores, para não ficar no prejuízo, elas são obrigadas a diminuir o ritmo da produção e a demitir funcionários. Com o desemprego alto, ninguém costuma gastar além da conta. Consequência: a oferta de serviços e os estoques crescem.
        Além do desemprego e da impossibilidade de obtenção de lucro pelas empresas, segundo o economista Juarez Rizzieri, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) da USP, “(...) A deflação cria um efeito muito perverso para a sociedade (...). Existem também fatores psicológicos, como o medo de uma crise. As pessoas adiam as compras e, esperando sempre por preços menores, deixam de gastar”.
        A matéria na íntegra pode ser acessada pelo link a seguir

Se inflação é ruim, deflação é melhor?


        
        

terça-feira, 2 de maio de 2017

Felicidade Interna Bruta, você já ouviu falar?

        Expressão criada na década de 70 por um rei asiático, o termo felicidade interna bruta (FIP) é abordado, as vezes, quando se faz uma leitura do produto interno bruto (PIB) de uma nação.
       O PIB é o produto interno bruto produzido por um determinado território em um período de tempo (normalmente trimestral ou anual) no qual se mede, através da soma em valores monetários, os bens e serviços finais gerados por uma determinada Economia. Já a FIP foi criada como uma tentativa que o mencionado rei encontrou de contornar as críticas que sofria quanto ao seu governo, no que tange ao aspecto econômico, com o fulcro de direcionar os holofotes à cultura do país e seus valores espirituais budistas.
       Nesse sentido, a FIP, atualmente, é considerada um indicador para valores tais como a educação, a saúde, o lazer, a inclusão social, os valores culturais, meio-ambiente e crescimento sustentável, etc. É acerca desse parâmetro que o blog de hoje traz uma reportagem sobre os EUA, cujo "Welfare state", ao que tudo indica, está em declínio. Acompanhem: "A felicidade nos EUA está em declínio e espera-se que continue em um caminho descendente, com as políticas de Donald Trump"


Disponível em: http://www.felicidadeinternabruta.org.br/

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Construção lidera contratação intermediária

        Segundo um levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) suplementando a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) e em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), divulgado nesta quarta-feira (26), o setor de construção respondia pelo maior percentual de trabalhadores contratados de forma intermediária, totalizando 19% dos mesmos, no ano de 2015. É importante ressaltar que as contratações intermediárias consideradas não configuram terceirização.
        Dos cerca de 4 milhões de trabalhadores do setor, 28,3% foram contratados por intermédio de terceiros, superando os setores de serviços e da indústria, que atingiram um percentual de contratação indireta de trabalhadores no ano ao qual o estudo se refere de 20,6% e 17,9%, respectivamente.
        O setor da construção empregava, naquele ano, cerca de 4 milhões de trabalhadores. A notícia na íntegra pode ser acessada pelo link

19% dos empregados foram contratados por intermediários, aponta IBGE


sexta-feira, 21 de abril de 2017

Corrupção, seus prejuízos à economia e efeitos colaterais

        "O Governo tem de deixar de querer participar na economia, deixar de querer ser empresário. Ele é ineficiente. Quanto mais o Governo está perto do setor privado, mais possibilidade de corrupção existe.". Isso foi o que disse o presidente do conselho de administração da Cosan, grupo privado do Brasil, com negócios nas áreas de energia, logística, infra-estrutura e gestão de propriedades agrícolas, Rubens Ometto. Ometto, que também é empresário, citou também a atuação do último governo (PT) na área econômica, dizendo ter sido um grande desastre a tentativa artificial de interação com a economia.
        As necessidades de reformas previdenciárias, trabalhistas e tributárias são, claramente, providências necessárias para compensar um longo período de falta de responsabilidade e planejamentos financeiros na esfera nacional, bem como desvios de investimentos que deveriam ter sido destinados a melhoria expressiva de diversos setores, como infra-estrutura, saúde, educação, previdência social, dentre muitos outros.
        A reportagem na íntegra pode ser acessada via o link a seguir:

 Governo na economia pode levar à corrupção, diz controlador da Cosan

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Dicotomia UBER x TÁXI

     É necessária uma análise detida dos diversos aspectos que tangenciam a Economia e a regulação do serviço de transporte privado individual para se opinar com consciência acerca da dicotomia Uber x Táxi.
    Matéria divulgada há pouco tempo no Tribuna de Minas, na qual se intitula "Uber pode ser igualado a táxi", traz algumas questões a serem discutidas acerca desses dois serviços na esfera econômica.
   O fato é que apesar de ter sido promulgada a Lei Federal 12.587/2012, que instituiu as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana, esta não legislou sobre os serviços de transporte privado individual, mas sim acerca de um tipo de transporte. Assim sendo, não podem eles serem considerados ilícitos, por não haver regulação específica do tema. É nesse diapasão que se encontram os fornecedores do transporte Uber, que se utilizam dessa plataforma para oferecer um serviço que, convenhamos, é muito superior ao prestado pelos taxistas, principalmente em relação ao inegável custo x benefício daquele.
     Assim sendo, com a aprovação na Câmara dos Deputados da Lei 5.587/2016 que pretende regulamentar o tipo de serviço oferecido pelo Uber, apesar da comemoração dos taxistas e do descontentamento da população que já utiliza aquele meio alternativo, há de ser mencionado argumentos contras e favoráveis sob o ponto de vista econômico.
     Em uma síntese apertada, que pode ser melhor verificada nesse didático artigo acadêmico publicado no site "jusbrasil", entram em conflito a concretização do pleno emprego, conforme previsão do art.170 da Constituição Federal, a Livre Concorrência e a Livre Iniciativa (que beneficiam os consumidores) e a regulamentação estatal juntamente à necessidade de intervir no poderio econômico de algumas empresas (como a Uber). Confiram nos links propostos!

                                          Clique na imagem para ampliá-la.

sexta-feira, 14 de abril de 2017

Taxa Selic cai para nível de 2014

        O BC (Banco Central) reduziu anteontem (12 de abril), pela quinta vez consecutiva desde outubro do ano passado, a taxa de juros básicos da economia. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu a redução de 1% da taxa Selic, de 12,25%/ano para 11,25%/ano.
        Essa redução já era esperada por analistas financeiros, sendo ela parte dos planos do governo para controlar a inflação, já que a Selic é o principal instrumento do Banco Central para esse fim. Parece que a estratégia está funcionando, já que, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) ficou em 0,25% em março, o menor nível registrado para o mês desde 2012.
        A notícia na íntegra pode ser acessada via o link: Banco Central reduz juros básicos da economia para 11,25% ao ano



segunda-feira, 10 de abril de 2017

Precisamos falar sobre privatização

        O governo interino do Vice-Presidente Michel Temer está dando o que falar. E não é pra menos. Juntamente com o seu "reinado" vieram grandes discussões sócio-econômicas e, consequentemente, políticas. Um dos assuntos que precisa ser debatido é acerca das privatizações de empresas e outros ativos estatais, que separa em dois grupos antagônicos ideologias em relação ao papel do Estado na economia.
        A partir dos anos 90 inverteu-se a posição de que todos os setores-chave da economia deveriam ser controlados pelo Estado, possibilitando o alargamento do neoliberalismo no Brasil. Este, munido pela não intervenção do Estado na economia, exceto em setores realmente essenciais para o bem público, propõe que áreas estratégicas da economia não sejam alvo estatal.
       O governo de João Dória (SP/SP), de Luiz Fernando Pezão (RJ) e o ministro Gilberto Kassab, seguindo a linha do atual presidente são favoráveis à privatização, a exemplo da privatização dos cemitérios e tentativa de venda do Anhembida privatização da Cedae e da recente discussão acerca privatização dos Correios, respectivamente. Para seus defensores, privatizar é necessário porque:
-  O Estado brasileiro precisa saldar seus dividendos e potencializar sua atuação em áreas de suma importância.
- O Estado é ineficiente para realizar a gestão de muitos dos seus recursos, devido às intervenções políticas nas suas empresas ou na falta de incentivos.
- O Estado é passível de corrupção e negociatas políticas.
-  A iniciativa privada, lado outro, é eficiente em maximizar os lucros e elevar a qualidade dos serviços prestados, gerando, inclusive, o pagamento de impostos à União.
 
        Aos veementemente contrários à privatização, partem do pressuposto que o argumento de que o mercado é mais eficiente do que o Estado na gestão de seus recursos é falacioso, além do que:
-  As privatizações já realizadas apontam que parte do Estado não foi vendida, mas sim "doada" a grupos privados. Grupos esses com interesses antigos e ligados aos governantes que conduziam as privatizações, implicando em contrapartida econômica irrisória ao Estado brasileiro. Exemplo disso é o narrado na reportagem vinculada no site "Brasil de Fato" na qual "investidores estimam que os Correios poderiam valer de R$ 3 a R$ 5 bilhões, apesar de sua receita anual ultrapassar os R$ 18 bilhões. Dessa receita total, mais de 54% provêm de serviços exclusivos que só a empresa opera por deter o monopólio do setor no país."
- Existem graves acusações de corrupção envolvendo, também, os processos de privatização.
- A venda de muitas das empresas estatais foram subsidiadas pelo próprio dinheiro público, na forma de financiamentos obtidos através do BNDES.
- A privatização não é bem quista por ser, na concepção dessa corrente, imposta pelos EUA e instituições financeiras internacionais, como o FMI e o Banco Mundial, orientados por um viés neoliberal e da economia de mercado. Com a privatização dos Correios, por exemplo, empresas americanas como o Fedex e Dhl ganhariam vultuoso espaço.
-  O Estado não pode se desvincular de setores econômicos que são de interesse público fundamental, principalmente por não ser permitido ao ente público preterir a camada mais carente da população, indo de encontro ao que preconiza a Constituição Federal no que tange aos objetivos da RFB. Isto porque as empresas se ateriam em maximizar os lucros das cidades que lhe fossem convenientes, deixando à margem as regiões periféricas.









     

quinta-feira, 6 de abril de 2017

Exportações de carne sobem 9% em março



Apesar da operação Carne Fraca, deflagrada pela Polícia Federal no dia 17 de março passado, as exportações de carnes brasileiras obtiveram um aumento de 9 pontos percentuais em relação ao mesmo mês do ano passada (US$1,34 bilhão em março deste ano contra de US$1,23 bilhão no mesmo mês de 2016). Os valores consideram os embarques de carnes in natura e processadas de frango, bovinas e suínas.
Uma queda nas exportações de carnes era esperada pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), tendo ele chegado a divulgar números que apontavam para um tombo nas exportações de carne pelo Brasil. Nos dias seguintes, porém, as restrições à carne brasileira foram suspensas por alguns países, entre eles a China, maior importador do produto em 2016, trazendo essa recuperação inesperada das exportações. Hoje, a Jamaica suspendeu a restrição à importação de carne brasileira.
O MDIC divulgou também, nesta segunda (3), que as exportações brasileiras, incluindo produtos de todos os setores, superaram as importações em US$7,145 bilhões no mês de março. Esse superávit (resultado positivo) foi o maior para meses de março desde o início da série histórica, em 1989. Ou seja, foi o melhor resultado para março em 29 anos.