quarta-feira, 29 de maio de 2019

Governo apresenta déficit em março


Como já discutido na matéria de economia (ECO034),o governo assim como as empresas e famílias possui suas despesas e sua receitas.Como demonstrado pela matéria do valor econômico,o governo federal no mês de março não consegui ganhos suficientes para suprir suas despesas,ou seja,o resultado foi um déficit. Embora se comparado com o mesmo período do ano passado o déficit tenha sido menor ainda é preocupante que as contas do governo não estejam balanceadas.
Como também já foi tratado em sala de aula,numa conjuntura econômico desfavorável como a atual uma das políticas que podem ser adotadas pelo governo é a de diminuir despesas e aumentar tributos para tentar melhorar a expectativas dos agentes econômicos principalmente no que tange à retomada do investimento.Por fim, é válido ressaltar que o componente principal para o desempenho negativo das contas públicas foram os gastos com a previdência(22,7 bilhões) demonstrando ainda necessidade de uma reforma.



sábado, 18 de maio de 2019

Inflação: a divisora de águas de políticas monetárias

     O dragão da inflação é muito temido pelos brasileiros há muitas décadas, tendo ele sido o causador de troca de moedas e que, até hoje, dita qual política monetária deve ser aplicada conforme se depare com um quadro de inflação baixa ou alta. A atual situação da mesma é de muita incerteza, sendo que é previsto um pico no curto prazo, com o ano fechando com uma inflação de 5,3%, segundo ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), divulgada na última quarta-feira (14/05).
        Por outro lado, é prevista uma diminuição da inflação para o ano de 2020, com a mesma fechando em 5,0%, apresentando um sinal, mesmo que fraco, de que a inflação deve se controlar de maneira que o Governo possa pensar em praticar políticas que visem a expansão econômica. Resumindo, o colegiado afirmou que existem fatores de risco em qualquer uma das Políticas Monetárias que se resolva aplicar, tanto a Contracionista quanto a Expansionista.
        No caso de aplicação de uma Política Monetária Expansionista, o BC afirmou que "(...) o nível de ociosidade elevado pode produzir trajetória prospectiva abaixo do esperado (...)" e, no caso de aplicação de uma Política Contracionista, afirmou que "(...) uma frustração das expectativas sobre a continuidade das reformas e ajustes necessários na economia brasileira pode afetar prêmios de risco e elevar a trajetória da inflação no horizonte relevante para a política monetária.".
        Mas, o que afinal são as Políticas Monetárias Expansionista e Contracionista? A Política Monetária Contracionista é aquela que visa o controle da inflação e deve ser utilizada no caso de inflações elevadas, de modo a inibir o consumo e o investimento. Já a política Monetária Expansionista é aquela que visa o maior crescimento econômico, de maneira a estimular o consumo e o investimento. Ambas as políticas, para se conseguir atingir o resultado desejado, devem utilizar de suas ferramentas principais: o Estoque Monetário, a Reserva Compulsória e o Open Market.
        A matéria do Estado de Minas (EM), trazendo mais informações sobre os resultados divulgados na ata do último encontro do Copom, pode ser acessada através do link a seguir


Inflação em 12 meses deve atingir um pico no curto prazo, diz BC na ata   




sexta-feira, 3 de maio de 2019

Indústria fecha o mês de março no vermelho


Segundo o IBGE,  setor industrial teve resultado de -1,3% no mês de março, sendo este seu pior resultado desde setembro do ano passado. O resultado afetou negativamente o mercado pelo fato de ter sido pior do que o -0,7% previsto. Além do que, no acumulado deste ano o setor também apresenta queda de 2.2%.
Podemos destacar como possíveis fatores que explicam esse resultado o elevado nível de desemprego e a instabilidade política. O primeiro está relacionado com o baixo nível de consumo das famílias brasileiras que impactam negativamente as expectativas de vendas e, estas por sua vez fazem com que os empresários não alteram a produção de curto prazo com receio de baixa demanda. Já o segundo, afeta o investimento em capital fixo,a criação de novas plantas e a compra de maquinário por exemplo, mais relacionado a capacidade produtiva de economia brasileira no longo prazo.