Roque Pellizzaro Júnior, presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), questionou que o uso de dinheiro público, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), na eventual fusão do Carrefour com o Pão de Açúcar é uma decisão acertada.
Na avaliação do presidente da CNDL, a "concentração extrema" no mercado de supermercados pode ser "perigosa". "Não sei o impacto que geraria no Brasil. O Brasil vê os efeitos de concentração, que vem há muito tempo, no sistema financeiro. Foi projetado para ser assim. Os bancos se concentraram e a gente vê o spread bancário [diferença entre o que os bancos pagam pelos recursos e o valor cobrado de seus clientes] crescendo. É um dos mais altos do mundo tranquilamente. Isso porque falta concorrência", acrescentou Pellizzaro.
Segundo Pellizaro, esta fusão deve ser bem analisada pelo Cade [Conselho Administrativo de Defesa Econômica, que analisa e pode vetar a fusão de empresas] para poder evitar esta operação, caso isto seja prejudicial para os consumidores.
Até que ponto vocês analisam esta fusão como positiva para os brasileiros, visto que o nosso dinheiro está sendo cotado para concretizar esta operação.
É um absurdo esta "mão" do Estado abençõando, financeiramente, esta relação entre grandes empresas, não vejo saída para a fusão, mas que façam com recursos próprios já que são "grandes empresas".
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