Espaço para interação e discussão com os alunos da disciplina de economia introdutória (ECO034) oferecida pela Faculdade de Economia da Universidade Federal de Juiz de Fora, sob orientação do Prof. Ângelo Cardoso Pereira.
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Curiosidade: 11 Companhias recrutam estagiários e trainees
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Carga pesada
O automóvel se tornou o principal instrumento de arrecadação do país. De cada R$ 100 que o governo recolhe em impostos, R$ 6 vêm de carros.
O inglês David Rothschild. Herdeiro de uma das maiores fortunas do mundo, ele vê o planeta pela janela da primeira classe dos aviões e também por meios de transporte alternativos, como a balsa feita de garrafas PET a bordo da qual cruzou o Oceano Pacífico. É dele a frase: “Se um disco voador descer hoje na Terra, os extraterrestres podem achar que a espécie dominante não somos nós, e sim criaturas de quatro rodas feitas de metal”. Nessa visão distanciada de mundo, os humanos seriam escravos que alimentam os automóveis quando eles têm sede, dão banho quando estão sujos e curam seus ferimentos quando eles se machucam.Se um disco voador descer no Brasil, os ETs nem terão dúvida: quem manda aqui é mesmo o carro. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), nos últimos 15 anos a frota de automóveis do país cresceu 15%. Só no ano passado 3,3 milhões de novos automóveis ganharam as ruas, alta de 10,5% em relação ao ano anterior.
Se somarmos taxas, tributos, multas, contribuições e toda sorte de artifícios usados pelo governo de Estados e municípios para tirar dinheiro da manada automotiva, o carro é – de longe – a maior unidade arrecadatória da República, de acordo com um levantamento exclusivo realizado por ÉPOCA.
O automóvel deverá recolher em 2011, nas três esferas do governo, o equivalente ao PIB do Uruguai. Em outras palavras, o carro parece estar pegando de volta toda a receita que gera para o governo. Um impasse desse tamanho exige uma ação do Estado. Mas o Estado brasileiro ainda vê o automóvel como há 50 anos. Depende dele de forma excessiva.“O consumo de carros é saudável para a economia, mas as pessoas deveriam ter alternativas de transporte e incentivo financeiro para deixá-los em casa”, diz o ambientalista Fabio Feldmann.Assim poderíamos nos dedicar aos carros por vontade própria. Não por escravidão.
http://revistaepoca.globo.com/ideias/noticia/2011/10/carga-pesada.html
domingo, 23 de outubro de 2011
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Crise europeia e morte de Kadhafi influenciam mercado de petróleo
Em NY, contrato do barril tipo WTI recuou US$ 0,81, para US$ 85,30.
Em Londres, o Brent subiu US$ 1,37, a US$ 109,76 o barril.
Do Valor OnLine
Em Nova York, o contrato do barril tipo WTI para entrega em novembro recuou US$ 0,81, para US$ 85,30.
Em Londres, o Brent para dezembro fechou em alta de US$ 1,37, cotado a US$ 109,76 o barril.
Investidores ficaram preocupados com a demora para uma solução da crise europeia. França e Alemanha afirmaram que estão preparando um plano amplo para resolver a questão, mas que uma decisão sobre a crise não sairá no encontro de líderes da União Europeia, marcada para o próximo domingo. Um novo encontro será realizado até a quarta-feira da semana que vem.
Outra notícia relevante para o mercado de petróleo foi a morte do ex-ditador líbio, Muammar Kadhafi. Para líderes europeus, a morte marca o fim de uma era de repressão e despotismo e abre caminho para uma nova democracia.
Os investidores também voltaram a analisar o relatório de energia dos Estados Unidos, que mostrou queda de 4,7 milhões de barris na semana passada, ante expectativa de elevação de 1,1 milhão de barris.
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Um olho no dólar e outro nas ações. Quem perde e quem ganha?
Analistas do HSBC traçam as perspectivas para as empresas e setores que podem enfrentar desafios
Em um relatório publicado nesta semana, a equipe de análise do HSBC foi desafiada a traçar as ações dentre as acompanhadas pelo banco que podem mais ser afetadas ou até beneficiadas pelo novo cenário. “Nosso cenário ‘e se’ coloca o real a 2,00 frente ao dólar ao longo de 2012. Não consideramos um cenário de colapso da economia global em nossa simulação, e sim uma perspectiva de ‘mais do mesmo’”, explicam Alexandre Gartner e Francisco Vanzolini.
Impacto do enfraquecimento do real | ||
Beneficiários | Em maior risco | A monitorar |
Brasil Foods | TAM | Renner |
Vale | Gol | Marisa |
Usiminas | Dasa | B2W |
Gerdau | Fleury | Lojas Americanas |
CSN | Marfrig | Hypermarcas |
OGX | JBS | Pão de Açúcar |
SLC Agrícola |
| Tele Norte Leste |
São Martinho |
| Petrobras |
http://exame.abril.com.br/mercados/noticias/um-olho-no-dolar-e-outro-nas-acoes
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
terça-feira, 4 de outubro de 2011
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Em meio à crise, medo do desemprego é o menor desde 96
"O brasileiro está bastante seguro que o desemprego não irá afetá-lo ou a sua família. Com a queda [do indicador em setembro], o índice atinge o menor valor de toda a série histórica, iniciada em maio de 1996. O índice reflete o baixo nível de desemprego da economia brasileira e a proximidade do fim do ano, período em que tradicionalmente aumentam as contratações", informou a entidade.
sábado, 1 de outubro de 2011
Inflação brasileira é uma das mais altas do mundo, mostra BC
Da amostra selecionada, só Índia e Rússia têm inflação corrente mais alta.
Estes países, entretanto, têm juros menores e vão crescer mais, diz FMI.
A inflação atual brasileira, assim como as previsões para 2011 e 2012, está entre as mais elevadas do planeta. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (28) pelo Banco Central, por meio da apresentação do diretor de Política Econômica da instituição, Carlos Hamilton Araujo, sobre o relatório de inflação do terceiro trimestre deste ano.
Inflação correntes e previsões
Em 12 meses até agosto, quando a inflação brasileira atingiu a marca de 7,33%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ela foi superada, na amostra selecionada de países pelo BC para comparação, somente pela inflação da Índia (acima de 8%) e da Rússia (cerca de 8%). Os números mostram que a inflação brasileira, em 12 meses até agosto, ficou acima da inflação da China, em torno de 6%, dos Estados Unidos (pouco abaixo de 4%), além da África do Sul (pouco acima de 5%), do Reino Unido (entre 4% e 5%), da Nova Zelândia (entre 5% e 6%), e da Suécia, Noruega, Colômbia, México e Chile. Estes últimos países estão com inflação corrente todos abaixo de 4%.
As previsões de inflação do Banco Central, de 6,4% para este ano e em torno de 5% para 2012, que constam no relatório de inflação divulgado nesta quinta-feira, também estão acima da estimativa para a grande maioria das nações - sendo superada, novamente, pela Índia, Rússia e África do Sul (só para 2012). Para este ano, a inflação prevista para a Índia está um pouco abaixo de 9% e, para 2012, em torno de 7%. No caso da Rússia, a estimativa para 2011 está em torno de 9% e, para o ano que vem, está um pouco abaixo de 8%. No caso da África do Sul, a estimativa está em 5% para este ano e em aproximadamente 6% para 2012.
Desaceleração da inflação no mundo
Segundo o diretor Carlos Hamilton Araujo, os números do BC mostram que houve um crescimento da inflação no passado recente. "O mundo inflacionou nos últimos 12 meses, com exceção da Noruega. Mas, olhando para frente, o que a gente observa é que se antecipa um desinflacionamento. A expectativa é que haja uma desinflação no mundo", declarou ele, observando que, assim como no caso do Brasil, a inflação em 12 meses está acima da meta central em quase todas nações, como Suécia, Reino Unido, Austrália, Polônia e África do Sul, tendo a Noruega por exceção.
Juros reais e PIB
Além de ter a inflação entre as mais altas do planeta, os números mostram que a taxa de juros brasileira é a mais elevada do mundo em termos reais - após o abatimento da inflação prevista para o futuro. Atualmente, os juros reais brasileiros estão acima de 5% ao ano, enquanto que, no caso da Índia e Rússia (cuja inflação corrente também está alta, assim como as previsões para 2011 e 2012), estão entre zero e 1% ao ano. A China também possui taxa de juros neste patamar e, no caso dos Estados Unidos, do Reino Unido e da Nova Zelândia, as taxas de juros estão negativas.
Os números também revelam que, em outras economias emergentes, há expectativa maior de crescimento. A previsão do Fundo Monetário Internacional (FMI) para o crescimento da China e da Índia, em 2011 e 2012, respectivamente, está em 9,5% e 7,8% e em 9% e 7,5%. A previsão média de crescimento do PIB dos países emergentes para 2011 e 2012, ainda segundo dados do FMI, é de 6,4% e de 6,1%. No caso do Brasil, a previsão está abaixo de 4% para este ano e para o próximo.
"O crescimento tem de ser endereçado em outra perspectiva. Temos uma taxa de poupança em torno de 16% do PIB, que nos permite investir, com déficit em conta corrente [contas externas] de 2% do PIB, em torno de 18% do PIB. Temos que ter uma taxa de crescimento compatível com a nossa capacidade de investir. Na medida em que o Brasil avançar em reformas estruturais e em ações que melhorem o ambiente de negócios, que aumentem a taxa de poupança, certamente vamos ter oportunidade de ter taxas de crescimento mais elevadas. O crescimento tem limitantes. Estamos crescendo em ritmo compatível com a nossa capacidade de investir", declarou o diretor de Política Econômica do BC.