Se a Grécia decidiu por si só questionar o plano de resgate da zona do euro, ela terá de assumir as consequências. Foi nesse tom que terminou a reunião extraordinária dos líderes europeus, em Cannes, na véspera da abertura oficial do G20. O bloco, em plena crise da dívida, ficou ainda mais abalado com a decisão surpresa do primeiro-ministro grego, George Papandreou, de submeter o acordo entre os líderes da UE, fechado em Bruxelas no 27 de outubro, a um referendo.
O primeiro-ministro da Grécia, George Papandreou, e o líder da oposição, Antonis Samaras, chegaram a um acordo para um governo de coalização na tarde deste domingo (6), após uma reunião com o presidente Karolos Papoulias, diz um comunicado oficial da Presidência. Na negociação, foi decidido que o premiê não ficará à frente do novo governo.
A formação de um novo governo na Grécia é importante para garantir a aprovação de um pacote de medidas antes de novas eleições. O objetivo é tentar salvar a economia do país e evitar o contágio da Zona do Euro. A União Europeia deu à Grécia 24 horas no domingo para explicar como formará um governo de unidade que permita a execução de um pacote de ajuda financeira ao país.
Assistindo ao filme "Grécia" uma dúvida incômoda aparece: Será que é bom para a Grécia permanecer no Euro, ou será que é bom para o sistema que os gregos permaneçam "exploráveis"?
ResponderExcluirVejam a carta de Michel Moore, em Carta Capital. Bastante interessante: http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=18864
Temos que parar, pensar, refletir e questionar até quando aguentaremos.