A destruição da Petrobras em apenas 3 anos de governo Dilma | Rodrigo Constantino - VEJA.com:
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Espaço para interação e discussão com os alunos da disciplina de economia introdutória (ECO034) oferecida pela Faculdade de Economia da Universidade Federal de Juiz de Fora, sob orientação do Prof. Ângelo Cardoso Pereira.
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
terça-feira, 15 de outubro de 2013
Si un graphique doit vous mettre mal à l’aise, espérons que cela soit...
Divisão mundial da riqueza bem explicadinha....
Si un graphique doit vous mettre mal à l’aise, espérons que cela soit...:
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quinta-feira, 10 de outubro de 2013
sábado, 28 de setembro de 2013
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
quarta-feira, 31 de julho de 2013
segunda-feira, 29 de julho de 2013
sexta-feira, 26 de julho de 2013
quarta-feira, 19 de junho de 2013
segunda-feira, 13 de maio de 2013
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
DRAGHI ENTERRA O MODELO SOCIAL EUROPEU – por Philippe Mabille
Enquanto
o BCE se apronta para passar um novo cheque de 500mil milhões de euros
aos bancos, o seu Presidente disse sem quaisquer rodeios que para sair da
crise, os paísessobre endividadosnão têm escolha que não seja a de
praticar uma política de austeridade extrema. Palavras chocantes, mas
necessárias, pensa o jornal LaTribune (texto seleccionado e traduzido por
Júlio Marques Mota).
“O modelo social europeu está morto!”
Nunca um banqueiro central falou comtanta brutalidade sobre a
crise que atravessamos. As observações feitas pelo italiano Mario Draghi,
sucessor de Jean-Claude Trichet,numa longa entrevista ao Wall
StreetJournalna sexta-feira, 24 de Fevereiro, são de tal modo violentas, pelo
que envolvem, que ele nunca as poderia ter dito em nenhum outro lugar que
não seja na “Bíblia” das finanças globais, o Wall StreetJournal.
Mesmo Jean-Claude Trichet tinha muito mais cuidado na língua quando tentou
explicar aos europeus o que os esperava.
Para Mario Draghi, ex-banqueiro de
Goldman Sachs e nova estátua do comandante da moeda na Europa, salvar o euro
terá um preço alto. Na sua opinião não há nenhuma escapatória
possível à implementação de políticas de austeridade duras em todos
os países sobreendividados e isso implica renunciar a um modelo social
baseado na segurança do emprego e na generosa redistribuição social.
Este modelo em que a Europa baseou a
sua prosperidade depois da Segunda Guerra Mundial desapareceu (“as gone”), diz
Mario Draghi que lembrou aos jornalistas do WSJ a fórmula do
economista alemão RudiDornbusch: “Os europeus são tão ricos que podem ter
recursos para pagar às pessoas para não trabalhar”.
A Margaret Thatcher dos tempos
modernos
A intervenção do chefe do BCE pode
parecer uma provocação, poucos dias antes do Banco Central renovar um
segundo cheque de 500 mil milhões de euros aos bancos que chegará
quarta-feira, 29 de Fevereiro, dinheiro emprestado através da janela
ilimitada que criou para salvar o euro. Comoescapar , com tais
intenções, das críticas crescentes segundo as quais o sistema
está a sacrificar as pessoas para salvar os bancos?
Os argumentos apresentados por Mario
Draghi são sem apelo: qualquer recuo sobre as ambições de programas de
desendividamento da dívida pública irá causar uma reacção imediata dos mercados
que vai empurrar as taxas de juros pagas pelos Estados para a alta , tornando
ainda mais difícil, se não impossível, a recuperação das finanças públicas.
Isso é o que aconteceu com a Grécia eainda não ocorreu em Portugal,
na Espanha, na Itália.[Já ocorreu]
As palavras de Mario Draghi não foram
ditas , obviamente, sem ligação com o calendário eleitoral europeu.Em Abril na
Grécia, em Maio em França, na Primavera de 2013 em Itália, o povo votará
para escolher o seu destino.
Explicando à maneira de uma Margaret
Thatcher dos tempos modernos, que qualquer que seja o resultado da
votação, o governo eleito não têm alternativa que não seja a prosseguir
políticas de extrema disciplina, de extrema austeridade, se prosseguir nas
reformas estruturais do mercado de trabalho e adesmantelar um pouco mais o seu
modelo social, o Presidente do BCE mostra bem as suas unhas.
A escolha dos antigos de
GoldmanSachs
E que não lhe venham
dizer que a acalmia actual nos mercados significa que a crise
acabou. A prova de que não é este o caso chegará na quarta-feira, 29 de
Fevereiro, quando os bancos forem buscar o apoio financeiro do BCE,
sem o qual o sistema financeiro não s pode aguentar .
Sem a infusão dos bancos centrais,
nos Estados Unidos com a quantitativeeasing, a política monetária
expansionista, [a QE, reduz quase zero a taxa directora ] do Fed, na Europa,
com o financiamento a longo prazo [LTRO] do BCE, tudo entraria em colapso! Até
mesmo a China está a diminuir o apoio aos seus bancos em dificuldade. Bem-vindoaomundo
cruel do ” QEMundial”.
Por esta tomada de posição muito
dura, Mario Draghiapela a uma tomada de consciência .Vale mais, na sua opinião,
passar por uma severa purga e por reformas estruturais imediatas de modo a
restabelecer a confiança dos mercados do que viver dez anos terríveis sob a sua
pressão.
Esta é a escolha feita por Mario
Monti em Itália, com sucesso até agora, pois que em 100 dias, este outro
antigo Goldman Sachsconseguiu a tirar o seu país do centro do
ciclone mudando, como nunca, a cara da Itália. A lição é válida
[também] para outros países.
Reacção
Relançar o modelo social em vez de o
abandonar
A morte do modelo social europeu é
deplorável e põe em risco o sistema financeiro e a política europeia, escreve
Wochenzeitung. Ao permitir que os mercados financeiros operem à sua vontade e
que as taxas de juro fiquem à mercê das agências de notação, a
ajuda concedida à Grécia está, na opinião do semanário suíço de
esquerda, condenada ao fracasso e “o próximoagravamento da crise é apenas uma
questão de tempo”.
Este defende como sendo a única
solução a rejeição completa das exigências da Troika EU-BCE-FMI e o
restabelecimento da soberania grega em termos do orçamento:
Os objectivos devem ser uma
ponderação dos níveis de produtividade e dos salários entre os países. Uma
política industrial europeia dirigida para uma Europa a re-industrializar-se é
hoje uma necessidade . A repartição patrimonial e salarial entre as classes,
mas também entre os países da zona euro, deve ser nivelada através de uma
maior tributação dos salários elevados e das fortunas. O resultado seria
uma maior igualdade perante o imposto na Europa, em vez de apenas mais
eficiência na Grécia.
Philippe Mabille , La Tribune, Paris,
Fevereiro, 2012.
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
Frederico Turolla
O biênio 1998-1999 entrou para a história do Brasil. Em meio a uma forte crise, o país completou a transição do regime de estabilização de preços. Foi uma experiência doída, mas necessária, para todas as nações que passaram por isto.
Naquele biênio, assistiu-se a uma tríplice mudança de regimes:
- em outubro de 1998, o Programa de Estabilidade Fiscal completou um amplo conjunto de reformas voltadas para a solvência nos três níveis de governo;
- em janeiro de 1999, o real saiu da banda, e as expectativas de estouro da inflação não se materializaram; e
- em maio de 1999, na gestão Fraga no Banco Central e Malan na Fazenda, o regime monetário foi ajustado para as metas de inflação, com o decreto 3.088/99, de apenas 6 artigos.
Formou-se um tripé de regimes de política econômica que ancorou as expectativas dos agentes econômicos por mais de uma década. Este constituiu uma sólida estrutura macroeconômica, que permitiu ao país aproveitar a dupla janela de oportunidades que veio em seguida.
Do lado de dentro da janela, os benefícios das amplas reformas institucionais dos anos 90. Do lado de fora, a era de ouro dos países emergentes. Foi fundamental a escolha de Lula, de permitir até um reforço no tripé sob Palocci e Meirelles, o que foi decisivo para catapultar o país ao destaque internacional que vivemos até 2011.
O biênio 2012-2013 pode, igualmente, entrar para a história. Nesse biênio, o tripé de regimes vem perdendo duas de suas bases de sustentação, que viraram pés-de-barro. O câmbio não flutua mais. O superávit primário está virando conta de energia, subsídio ao BNDES e outras bondades federais para a copa e a cozinha.
O tripé virou um autêntico saci-pererê. Se você não acredita em sacis, o governo sim.
Uma nota necessária: na Argentina, nem pé de saci se tem. Lá, a política econômica não precisa de nenhuma sustentação física: flutua, sustenta-se no ar, levitando ao sopro da magia de Cristina. Se for ilusionismo barato, problema deles. Voltemos ao nosso problema.
Sobrou, assim, o regime de metas de inflação. Claro que alguns dirão que estou exagerando no otimismo, ao defender que ainda existe um regime de metas de inflação. Afinal, estamos todos, incluindo o câmbio, o prefeito de São Paulo, o governador de São Paulo, e dizem que até mesmo as chuvas, unidos em uma cruzada contra a inflação. Como conclamava o presidente Sarney, vamos juntos pelo país.
Claro que estas jabuticabas brotam no Brasil e estão em plena safra. Lembra, bastante, aquela safra de jabuticabas grandonas dos anos 70/80. Porém, se há algum motivo para alento, foi o diagnóstico da ata do Copom, que saiu na semana passada.
A ata trouxe diagnóstico duro e um recado: cortar juros não nos libertará do pibinho. O barco do Banco Central não tem a “boia de prata”. Leia:
“26. O Copom pondera que o ritmo de recuperação da atividade econômica doméstica – menos intenso do que se antecipava – se deve essencialmente a limitações no campo da oferta. Dada sua natureza, portanto, esses impedimentos não podem ser endereçados por ações de política monetária, que são, por excelência, instrumento de controle da demanda. A propósito, não obstante a fragilidade do investimento, que reflete, em grande parte, o aumento de incertezas e a lenta recuperação da confiança, a demanda doméstica continuará a ser impulsionada pelos efeitos defasados de ações de política monetária implementadas recentemente, bem como pela expansão moderada da oferta de crédito, tanto para pessoas físicas quanto para pessoas jurídicas. O Comitê entende, adicionalmente, que a atividade doméstica continuará a ser favorecida pelas transferências públicas, bem como pelo vigor do mercado de trabalho, que se reflete em taxas de desemprego historicamente baixas e em crescimento dos salários, apesar de certa acomodação na margem”.
Desde a criação do COPOM, em 1996, a presidência do Comitê foi confiada a banqueiros centrais de reputação e destaque internacional. Apesar da reputação e competência de Alexandre Tombini, a ruptura de pelo menos dois regimes coloca-o, junto ao seu Conselho, sob uma perigosa espada de Dâmocles: o recrudescimento da inflação, que pode manchar um octeto de biografias.
É ótimo que se revoltem e mandem seu recado. Tomara que continuem assim, pois têm mandato para isto.
Avisaram ao governo que não adianta aprisionar o COPOM na garrafa, pois em economia, saci não tem poderes mágicos. O nome do jogo é investimento produtivo, como sempre foi, e em última instância, a produtividade, que o governo insiste em derrubar.
Enviado porLeonardo Trevisan
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