sexta-feira, 29 de abril de 2016

O Dilema dos Priosioneiros - A Teoria dos Jogos


As ciências sociais aplicadas e a ciência do raciocínio lógico e abstrato entraram numa interseção nessa tarde. Conversando com outro monitor da disciplina, resolvi trazer para o blog de hoje a chamada "Teoria dos Jogos". Estudada no campo matemático e econômico, com clara conexão também para o campo jurídico (ainda que pelo Direito Comparado) a teoria versa, de forma sucinta, do dilema entre cooperar e trair.
A reportagem está bastante completa no site "A Ciência da Estratégia", e vou descrevê-la com base em um vídeo do programa do Silvio Santos, no início dos anos 2000, chamado "Sete e Meio".
A estrutura básica é de oito pessoas que competem a partir de dinâmicas pela possibilidade de duas vagas na final, a qual será decidida o(s) vencedor(es) ou [não] por tal teoria. Os competidores acumulam ao longo do programa uma quantia de dinheiro que, na última rodada, após ser entregue aos dois pré-vencedores finais, estes terão que decidir se irão dividir o prêmio com o restante do grupo, ou se irão tentar ganhá-lo sozinho. Caso os dois decidam cooperar entre si, o prêmio é compartilhado com o grupo inteiro. Caso um blefe e opte por não dividir, se o outro optou pela cooperação, o primeiro ganha o prêmio inteiro. Ao contrário, se os dois blefam, ninguém ganha nada e o dinheiro volta para a mala de Silvio Santos. Nesse tipo de jogo, existe um incentivo para que o competidor blefe e tente ficar com tudo e, é claro, Silvio Santos é esse induzidor.

Segue, portanto o vídeo da parte final do programa "Sete e Meio". Não deixem de ler a reportagem acima na íntegra, é interessante pois descreve além do chamado "Dilema do Prisioneiro", outras formas de aplicação dessa Teoria.

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