Reformas no salário mínimo, previdência social e outros

O FMI (Fundo Monetário Internacional), divulgou na última quinta-feira (29) uma recomendação de revisão da fórmula para cálculo do salário mínimo, além da aprovação de um teto para os gastos públicos e também reformas na Previdência e na área Trabalhista brasileira. Basicamente, tudo.
A notícia foi divulgada pela EBC, empresa brasileira de comunicação, e explica o que seria mudado nesses setores e expõe as propostas para isso. Importante raciocinar que, apesar de restar claro a necessidade de mudanças em diversas áreas no Brasil, insta salientar qual será a consequência para os mais desfavorecidos. Acompanhem e reflitam:

Proposta de mudança em importantes áreas

Oktoberfest 'inflacionada' causa dor de cabeça a economistas

        Os visitantes da feira alemã que compareceram ao evento ano passado e retornaram esse ano, na metade do mês, tiveram uma surpresa não muito agradável: o preço médio do litro de cerveja saltou de 10,23 euros para 10,54 euros! Pode não parecer muito, mas para o padrão alemão de inflação, é.
        Os economistas que vêm observando taxas de inflação na Alemanha de 0,848%, 0,187% e 0,373% nos três últimos agostos (agosto de 2014, 2015 e desse ano, respectivamente) podem ter achado estranho quando pediram sua primeira cerveja na Oktoberfest em Munique neste ano. Porém, outra coisa que eles provavelmente também perceberam foi o aumento do movimento da feira. A teoria que os mesmo utilizaram para melhor explicarem esse fenômeno foi que, dentro da feira, a cerveja é um "bem de Giffen".
       O bem de Giffen é um produto que as pessoas consomem mais à medida que os preços sobem. No caso da Oktoberfest, o consumo de cerveja sobe quando não há substitutos disponíveis dentro das barracas e os visitantes precisam consumir os bens oferecidos, que para o caso da cerveja, são apenas três fornecedores (Augustiner, Hacker Pschorr e Paulaner).
        A matéria na íntegra pode ser visitada pelo link

Oktoberfest causa dor de cabeça a economistas da Alemanha

OMC Anuncia diminuição da previsão de crescimento do comércio mundial para 2016

A estimativa da Organização Mundial do Comércio (OMC) anunciou uma redução drástica da previsão de crescimento do comércio mundial para 2016, com a advertência de que será a expansão mais lenta desde a crise financeira, segundo a organização, PIB mundial deve aumentar 2,2%.

A desaceleração se deve a uma queda mais forte que o previsto do volume do comércio de mercadorias no primeiro trimestre e a uma recuperação mais frágil do que o previsto no segundo trimestre. De acordo com a OMC a desaceleração do crescimento do PIB e do comércio nas economias em desenvolvimento, como China e Brasil, mas também na América do Norte, provocou a revisão.
"Se a projeção revisada for confirmada, 2016 será o ano em que pela primeira vez em 15 anos que a razão comércio/crescimento do PIB mundial ficará abaixo de 1 por 1", destaca a OMC.

(Foto: Reprodução Globo News)

Leia mais em: http://g1.globo.com/economia/noticia/2016/09/comercio-mundial-deve-crescer-menos-puxado-por-brasil-e-china.html

Mas afinal de contas, o que é a inflação?

É comum os alunos terem dúvidas em relação ao tema inflação, principalmente quando este se comunica com outros. Pensando nisso, o blog de hoje traz diversas informações referentes à inflação, atentando-se não apenas na sua definição, mas em exemplos práticos. Segue o link sobre conceitos básicos: Informação de referência: inflação
Analisando o caso concreto, ainda nessa semana foi divulgada uma matéria sobre a questão, trazendo uma conexão com a taxa Selic, a taxa de juros, importante taxa de financiamento no mercado interbancário para operações diárias. Acompanhem: Inflação em queda: mercado deseja baixa da Selic

Encher o tanque pode ficar até 30% mais barato até o fim do ano

        Para equilibrar o preço de combustível comercializado no Brasil com o exterior, a Petrobras estuda a redução dos preços da gasolina e do diesel até o fim do ano. Atualmente, esses derivados do petróleo são comercializados pela empresa 30 e 40% mais caros em relação ao mercado internacional para a gasolina e o diesel, respectivamente. A notícia foi lida nas entrelinhas durante o anúncio do novo plano de negócios da empresa para os próximos cinco anos. Este plano é o primeiro sob a gestão de Pedro Parente, que chegou à presidência da Petrobras em junho, nomeado pelo presidente Michel Temer.
        Como essa nova política tem como princípio a paridade com os preços internacionais, os preços passarão a flutuar, para baixo ou para cima, de acordo com a variação do dólar e com a cotação do petróleo no mercado internacional. Isso significa que, apesar de se prever uma baixa no preço desses combustíveis a curto prazo, o Governo deverá ser muito competente em suas políticas cambiais e monetárias para que não haja um disparato dos preços, e ainda assim o preço também estará a depender da cotação do petróleo no mercado internacional.
        Segue uma reportagem que explica um pouco mais sobre o plano divulgado

Petrobras deve anunciar ainda neste ano redução no preço da gasolina

Carga tributária passou de 32,42% do PIB em 2014 para 32,66% em 2015

O pagamento dos tributos feito por pessoas físicas e jurídicas no País cresceu em 2015, passando de 32,42% em 2014 para 32,66% do Produto Interno Bruto (PIB), informou nesta segunda-feira (19) a Secretaria da Receita Federal. O índice registrado no ano passado é o maior em dois anos.

Impostos X PIB

Os números divulgados pelo Fisco mostram que foram arrecadados no ano passado, em tributos federais, estaduais e municipais, R$ 1,92 trilhão (valor não inclui multas e juros), enquanto o PIB do mesmo período somou R$ 5,9 trilhões. Entretanto, se descontada a inflação, o PIB real tem uma queda do PIB de 3,8% em 2015, na comparação com 2014.

Os números oficiais mostram ainda que a principal forma de tributação do país continuou sendo, no ano passado, os impostos sobre bens e serviços, ou seja, os tributos indiretos, embutidos nos preços. Esse formato de tributação penaliza os mais pobres, pois o peso dos impostos é o mesmo para todos, mas consome mais renda de quem ganha menos.

Leia mais em: http://g1.globo.com/economia/noticia/2016/09/carga-tributaria-sobe-para-3266-do-pib-em-2015-diz-receita-federal.html

As negociações salariais com base na produtividade, será que é a melhor escolha?

O governo Temer, sabiamente, decidiu adiar a discussão acerca da reforma trabalhista para o segundo semestre de 2017. Temendo que o debate político pudesse gerar um desgaste desnecessário no momento, uma das propostas contidas nesse projeto governamental é a possibilidade de negociações salarias com base na produtividade. Isso significa que o trabalhador brasileiro teria que aumentar o ritmo da produção, devendo utilizar a mesma quantidade de insumos. 
Analisando pelo viés econômico, isso constituiria um ciclo virtuoso: com os produtos mais baratos, eleva-se o consumo, influenciando diretamente no PIB do país, aumentando-o. Outro aspecto positivo é que os salários dos empregados estariam ligados com a produção: se o funcionário A produz n unidades, ganhará em cima dessas n unidades. 
Examinado um outro lado, o humano, podemos questionar a qualidade de vida do trabalhador que teria que aumentar seus esforços para produzir mais, em um período curto temporal. Nesse sentido, insta salientar os desgastes físicos e psicológicos de uma prática humana robótica. 
O que você pensa sobre? A CMC Jr, a Conjuntura e Mercados Consultoria Jr, projeto de extensão da Faculdade de Economia da UFJF, ao o que tudo indica, é a favor desse proposta do governo, e contribui com a reflexão na reportagem postada nessa semana (13) em seu site. Confiram:

Por que a produtividade na Reforma Trabalhista?

Novos aluguéis barateam, mas inflação anula economia dos inquilinos

        Segundo FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) e o portal ZAP imóveis, os preços médios para novos aluguéis tiveram uma queda real de 12,84% nos doze meses que antecederam o mês de agosto de 2016. Foram realizadas pesquisas em 11 cidades e, em todas elas, constatou-se que o percentual de queda do preço de novos aluguéis foi menor do que o percentual de inflação medido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para o mesmo período. Isso porque a queda média do preço de novos aluguéis nessas cidades foi de 5,23% e a alta da inflação foi de 8,74%.
        Isso demonstra a queda do poder aquisitivo da população, que é também observada em vários outros mercados nos últimos anos. Há, de primeira impressão, a falsa ideia de que os aluguéis estão mais alcançáveis para os possíveis inquilinos. Porém, mesmo uma pessoa que ganhava, por exemplo, R$900 doze meses antes da pesquisa e que continuou ganhando esse valor em agosto, e que conseguia pagar no máximo R$400 em aluguel doze meses antes da pesquisa, não conseguirá pagar um aluguel de R$390 no mês de agosto, pois essa pessoa teve que gastar mais do seu salário para comprar outros bens que ela com menos dinheiro doze meses atrás.
        A reportagem na íntegra pode ser acessada no link a seguir

Preços de novos aluguéis têm queda real de 12,84% em 12 meses

A concessão ou venda de projetos: só irão ao mercado os projetos com consistência e capacidade efetiva de gerar retorno à sociedade e aos investidores.

     De acordo com Moreira Franco, secretário-executivo do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), que as próximas concessões do setor de infraestrutura serão conduzidas sob o máximo rigor técnico e que as novas regras que o governo pretende adotar para as próximas concessões têm como principal objetivo restabelecer a confiança dos investidores no país e garantir a transparência e a previsibilidade para os investimentos. Além disso todos os contratos terão indicadores claros, e as cláusulas de desempenho, onde a meta central da concessão será a qualidade dos serviços

      Em relação a geração de empregos para projetos que serão tocados a longo prazo, Franco disse que ocorrerá na medida em que a economia gere confiança nos investidores. Segundo ele, gerar empregos “é um esforço de transformar um plano econômico em realidade”, fruto de política econômica que gera confiança, segurança e estabilidade para que o investidor tenha animo de fazer seus investimentos.

Fonte Imagem: http://g1.globo.com

Fonte:

http://www.diariodocomercio.com.br/noticia.php?tit=concessoes_serao_definidas_com_o_maximo_de_rigor_tecnico,_diz_moreira_franco&id=172985

Você guarda seu dinheiro na poupança?

O blog de hoje apresenta uma proposta muito interessante da CMC Jr, a Conjuntura e Mercados Consultoria Jr, projeto de extensão desenvolvido na Faculdade de Economia da UFJF por professores e alunos da graduação e pós-graduação stricto sensu. 

O projeto tem como objetivo levar a economia para o cotidiano das pessoas, influenciando-nas a tomar decisões mais racionais, podendo sopesar prós e contras. Dessa forma, trouxemos a reportagem acerca da poupança que grande parte da população brasileira considera como um investimento certo e seguro, tentando se esquivar da inflação galopante que nos cerca. Mas será mesmo bom? Confiram!

Colocar as economias na poupança, só para ‘corrigir’ a inflação. Dá certo?

Assista também ao vídeo produzido pela "Escola de Finanças", com pouco mais de 3 minutos, que compara de forma sucinta a poupança e outros depósitos de recursos. 

Poupança: é melhor ter?

Assim como Google e Starbucks, Apple está na mira das autoridades europeias

        Acordos feitos por multinacionais americanas com Estados-membros da União Europeia (UE) vêm desagradando o bloco econômico/político europeu, já que tais acordos permitem a essas gigantes escaparem ao pagamento de centenas de milhões de euros em impostos. Google e Starbucks já estavam na lista de possíveis privilegiadas, após serem questionadas pelo parlamento britânico sobre os baixos impostos que pagam no Reino Unido apesar de faturarem bilhões de dólares no país.
        Agora, essa novela ganha uma nova protagonista. A gigante fabricante de smartphones, tablets e outros aparelhos eletrônicos, Apple. Ela vem sendo investigada de receber benefícios fiscais da Irlanda, escapando ao pagamento de impostos em espaço europeu, com o Estado irlandês a ganhar em troca os empregos criados pela empresa.
        Ao declarar ilegais os benefícios fiscais dados pela Irlanda, a UE exige que a Apple devolva o que é considerado como ajuda estatal. Falta saber qual será o valor a pagar. As estimativas são muito díspares, desde os cerca de 200 milhões calculados pela imprensa irlandesa aos 19 mil milhões estimados pelo banco norte-americano JPMorgan.
        Porém, esse pagamento não sairá sem uma briga. Os legisladores norte-americanos já ameaçaram até invocar uma seção obscura do código fiscal norte-americano que permite retaliação através da dupla tributação das empresas europeias. É briga de peixe grande...
        A reportagem na íntegra pode ser acessado pelo link a seguir

UE vai obrigar a Apple a devolver centenas de milhões em impostos

O que será da previdência social?

O atual governo propôs um novo projeto em relação à previdência social.
A idade mínima para se aposentar seria ampliada para os 65 anos, para homens ou mulheres, da iniciativa privada ou pública. 
Os homens que atualmente possuem menos de 50 anos estariam inclusos nessa nova possibilidade. Já as mulheres e os professores, a idade de transição seria de 45 anos. Aos que possuem mais idade que as expostas, ficariam inclusos no atual regime, porém deveriam pagar uma taxa proporcional ao tempo que falta para a aposentadoria (65). 
Confiram a reportagem do site G1 - Previdência Social e o vídeo da entrevista com o novo ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. 

Imagem extraída do site Sindsaudecongresso