sexta-feira, 16 de setembro de 2016

As negociações salariais com base na produtividade, será que é a melhor escolha?

O governo Temer, sabiamente, decidiu adiar a discussão acerca da reforma trabalhista para o segundo semestre de 2017. Temendo que o debate político pudesse gerar um desgaste desnecessário no momento, uma das propostas contidas nesse projeto governamental é a possibilidade de negociações salarias com base na produtividade. Isso significa que o trabalhador brasileiro teria que aumentar o ritmo da produção, devendo utilizar a mesma quantidade de insumos. 
Analisando pelo viés econômico, isso constituiria um ciclo virtuoso: com os produtos mais baratos, eleva-se o consumo, influenciando diretamente no PIB do país, aumentando-o. Outro aspecto positivo é que os salários dos empregados estariam ligados com a produção: se o funcionário A produz n unidades, ganhará em cima dessas n unidades. 
Examinado um outro lado, o humano, podemos questionar a qualidade de vida do trabalhador que teria que aumentar seus esforços para produzir mais, em um período curto temporal. Nesse sentido, insta salientar os desgastes físicos e psicológicos de uma prática humana robótica. 
O que você pensa sobre? A CMC Jr, a Conjuntura e Mercados Consultoria Jr, projeto de extensão da Faculdade de Economia da UFJF, ao o que tudo indica, é a favor desse proposta do governo, e contribui com a reflexão na reportagem postada nessa semana (13) em seu site. Confiram:

Por que a produtividade na Reforma Trabalhista?





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