segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Saúde: gasto público?

       Em meio à crise, o corte de gastos públicos tem sido a solução proposta para os diversos setores da Economia. Contudo, para que esse critério não seja arbitrado de forma atécnica, é necessário realizar uma definição criteriosa do que vem a ser, de fato, um gasto ou o que a médio e longo prazo pode-se tornar investimento.
        A exemplo disso, temos os gastos governamentais com a saúde. Essa esfera, segundo recentes estudos apontados pelo site "Carta Capital", possui um dos maiores multiplicadores fiscais, em que para cara R$1 (um real) aplicado no setor obtém-se, em média, R$1,70 (um real e setenta centavos) em crescimento econômico no PIB. Dessa maneira, realizar cortes nessa área poderia, além de gerar externalidades negativas, configurar uma desaceleração na Economia.
        No site apontado acima tem essas e outras análises, inclusive apontando a recente Reforma Trabalhista (13 de novembro do corrente ano) como uma causa de retrocesso econômico e social, ante a não averiguação dos impactos que decisões como a alteração das normas trabalhistas causarão no país a curto e médio prazo. Confiram.


quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Organizações acadêmicas lançam programa que pode mudar o Brasil

        "Se o Brasil se tornar uma grande potência sem uma grande universidade de ponta a nível mundial, será o primeiro caso da história de um grande país.". Baseado nesse trecho do documento Produtivismo Includente, Empreendedorismo de Vanguarda, da extinta secretaria de assuntos estratégicos da Presidência da República, foi que um grupo de organizações acadêmicas construiu o Índice de Universidades Empreendedoras com o objetivo de dar parte da solução para tornar o Brasil um país melhor, mais ético, colaborativo, educador e competitivo, com governos melhores, empresas melhores e universidades melhores, a partir de uma postura pragmática, trabalhando todos os dias para que isso aconteça.
        A frente idealizadora do projeto, composta pela Brasil Júnior, Rede CsF, Aisec, Brasa e Enactus, possui como objetivo principal dar novos estímulos para a educação superior. No entanto, mais do que isso, querem trazer diretrizes pragmáticas e cases de sucesso nacionais e internacionais que podem ser aplicados diretamente nas universidades brasileiras, seja por meio do protagonismo acadêmico, de políticas públicas ou da sociedade de forma geral.
        O documento consiste em um manual que pode ser analisado e aplicado por todos que vislumbram universidades mais empreendedoras, gerando um intercâmbio hígido entre os atores da tripla hélice (governo, empresas e universidades) e desenvolvendo cada vez mais a sociedade. Segue o link para download do arquivo explicativo do programa para informações mais aprofundadas, incluindo o Índice de Universidades Empreendedoras em si e sua metodologia de elaboração.

PDF - Universidades Empreendedoras