Em meio à crise, o corte de gastos públicos tem sido a solução proposta para os diversos setores da Economia. Contudo, para que esse critério não seja arbitrado de forma atécnica, é necessário realizar uma definição criteriosa do que vem a ser, de fato, um gasto ou o que a médio e longo prazo pode-se tornar investimento.
A exemplo disso, temos os gastos governamentais com a saúde. Essa esfera, segundo recentes estudos apontados pelo site "Carta Capital", possui um dos maiores multiplicadores fiscais, em que para cara R$1 (um real) aplicado no setor obtém-se, em média, R$1,70 (um real e setenta centavos) em crescimento econômico no PIB. Dessa maneira, realizar cortes nessa área poderia, além de gerar externalidades negativas, configurar uma desaceleração na Economia.
No site apontado acima tem essas e outras análises, inclusive apontando a recente Reforma Trabalhista (13 de novembro do corrente ano) como uma causa de retrocesso econômico e social, ante a não averiguação dos impactos que decisões como a alteração das normas trabalhistas causarão no país a curto e médio prazo. Confiram.
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