Dentre declarações contrárias e a favor do acordo, destacamos as de uma matéria postada no blog do site Dictomia, que procura levantar temas polêmicos e coletar depoimentos de especialistas do assunto com opiniões contrárias. Nesse assunto em particular, foram coletadas declarações de Márcio Pochmann, economista, professor na Universidade de Campinas (UNICAMP); Vladimir Fernandes Maciel, economista, doutorado em Administração Pública e Governo; e Roberto Rodrigues, engenheiro agrônomo e agricultor, coordenador do Centro de Agronegócio na Escola de Agronomia de São Paulo.
Segundo Márcio Pochmann, a União Européia (UE) terá a primazia de exportar seus produtos manufaturados de maior valor agregado, enquanto o Mercosul se especializará mais na produção de bens de menor valor agregado, que são os bens do agronegócio. Já para Vladimir Fernandes, a agroindústria seria, de fato, beneficiada em detrimentos dos setores industriais, porém, tendo em vista o princípio de vantagens corporativas, isso não seria uma questão negativa, pois se você se especializa naquilo que tem vantagem, consegue utilizar melhor os recursos a longo prazo e ter uma produção mais eficiente e ter uma cesta de consumo mais barata para os consumidores finais. Por último, segundo Roberto Rodrigues, o acordo fez-se relevante ao Brasil, principalmente por estar ausente do jogo do comércio internacional: a ALCA (Área Livre de Comércio das Américas) foi desativada, não há participação na TPP (Acordo Transpacífico de Cooperação Econômica) e não havia acordos bilateriais importantes.
Mais informações podem ser obtidas através do link Acordo Mercosul e União Europeia.
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