domingo, 15 de setembro de 2019

Monopólio: muito bom para poucos e ruim para muitos

        É de ciência da maior parte das pessoas que o monopólio se trata de uma estrutura de mercado na qual uma única empresa domina determinado mercado, e, com isso, na maioria das vezes, consegue atingir lucros exorbitantes sem a necessidade de investir pesado em avanços tecnológicos e inovações comerciais. Muitas das vezes o monopólio é mantido pelo simples fato de não haver nenhum outro grupo com capital suficiente para iniciar um negócio de proporções que atendam a todo um grande mercado (a nível nacional, por exemplo). No entanto, é de se assustar que ainda existam mercados monopolísticos não por falta de concorrentes interessados em participar do mesmo, mas porque há LEIS que garantem à determinada empresa esse privilégio! Isso mesmo, leis que, a grosso modo, visam privilegiar determinadas empresas e que travam a possibilidade de outras prestarem serviços de maior qualidade e mais baratos à população!
        Triste, né? Pois é. Mas foi exatamente uma lei dessas (6.538/78) que foi interpretada como constitucional pelo STF na última discussão sobre a mesma, há dez anos. Caso a história tivesse sido diferente, provavelmente não teríamos visto os Correios sendo usados como fonte de dinheiro para campanhas políticas e pagamentos de propinas para diversos empresários. Isso porque, para se adaptar à concorrência, os Correiros teriam de tornar sua gestão mais eficiente para continuar tendo uma parcela dos clientes que estejam à procura de serviços postais.
        A boa notícia é que foi aberta uma discussão sobre a privatização dos Correios juntamente com o fim do monopólio do mercado de correspondências, fazendo nascer um pontinho de esperança que teremos serviços mais eficientes e mais baratos para postagens em breve. Vai que a moda pega e não acontece isso com a Petrobrás também, ein? = ) Enquanto isso, tem quem ainda apoie um mercado monopolista (aff...), no qual a população não tem a opção por produtos substitutos e há barreiras à entradas de novas firmas, como pode ser lido na notícia a seguir.

O estatismo de Dilma, a provatização dos Correios e a Amazon


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