segunda-feira, 26 de março de 2018

2018: inflação em baixa e PIB em alta

        O relatório de mercado Focus divulgado nessa segunda-feira (26) apontou que a inflação deve sofrer uma queda de 0,06% (de 3,63% para 3,57% ao ano), valor inversamente igual ao aumento que o PIB (Produto Interno Bruto) do país deve sofrer nesse mesmo período. O PIB deve ter uma alta de 2,89%.
        Esse relatório foi construído baseado em pesquisa realizada na semana passada pelo Banco Central (BC) com mais de 100 instituições financeiras. A queda da inflação prevista pelo indicador é a oitava consecutiva e está abaixo da meta central de 4,5% traçada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Com esse resultado positivo, o mercado financeiro baixou sua meta de inflação de 4,20% para 4,10%.
        É importante frisar que há um intervalo aceitável de inflação anual traçado pelo CMN que gira em torna da meta média. Sendo assim, em 2018, o intervalo aceitável de inflação está entre 3% e 6% e em 2019 entre 2,75% e 5,75%.
        Em relação ao PIB de 2019, a expectativa do mercado financeiro é que o mesmo seja de 3%. Vale lembrar que o PIB é a soma de tudo aquilo que é produzido dentro de determinado território e um dado período de tempo, geralmente, um ano.
        A notícia na íntegra pode ser acessada pelo link a seguir

        Mercado baixa estimativa de inflação para 2018 e vê PIB maior



terça-feira, 20 de março de 2018

Como o Facebook perdeu US$ 35 bilhões em horas

Na bolsa de valores de tecnologia dos Estados Unidos, o Facebook reduziu 35 bilhões de dólares (aproximadamente 115,5 bilhões de reais) durante a segunda-feira, 19. Até o fim do dia, as ações do Facebook caíram 6,7%, a maior redução percentual de mercado em um dia em 4 anos. Essa queda impactou as principais empresas do ramo, como Amazon, Netflix e Apple, que registraram quedas de até 1,5%.   
Durante o fim de semana, a imprensa internacional denunciou que uma consultoria teria usado ilegalmente informações privadas de mais de 50 milhões de usuários do Facebook. Com essas informações, empresas poderiam desenvolver algorítimos para direcionar de forma personalizada publicidade, artigos ou mensagens de cunho político adequados aos interesses de cada um. O protagonista do escândalo é a Cambridge Analytica, empresa que trabalhou com a equipe responsável pela campanha de Donald Trump nas eleições de 2016.
As informações foram coletadas por um aplicativo, que pagou a usuários pequenas quantias para que eles fizessem um teste de personalidade e concordassem em ter seus dados coletados para uso acadêmico. O grande problema foi que o aplicativo também coletou as informações dos amigos de Facebook das pessoas que fizeram o teste, já que a rede social permitia a terceiros tal a coleta de dados, mas apenas para melhorar a experiência do próprio usuário no aplicativo, pois era proibido que os dados fossem vendidos ou usados para propaganda.
Desde que o escândalo veio à tona, o cofundador do Facebook Mark Zuckerberg perdeu, sozinho, quase US$ 5 bilhões.

Para saber mais, a matéria na íntegra pode ser acessada no link: 



domingo, 18 de março de 2018

Crise dos Correios

    Em relatório publicado em dezembro de 2017 a Controladoria Geral da União verificou que, de 2011 a 2016, os Correios apresentaram crescente degradação na sua capacidade de pagamento no longo prazo, aumento do endividamento e da dependência de capitais de terceiros, e principalmente, redução drástica de sua rentabilidade, com a geração de prejuízos crescentes a partir de 2013. No período avaliado, o “Patrimônio Líquido” da empresa reduziu aproximadamente 92,63%.
     A conclusão do relatório foi que se medidas efetivas não forem tomadas, no curto prazo, para ampliação da receita e redução dos custos, principalmente em relação aos Benefícios Pós-Emprego, a ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) irá se tornar gradativamente dependente de recursos transferidos pela União para o seu custeio. 
    Uma das medidas de redução de custos defendidas pela atual administração da estatal é a de cobrar dos funcionários a mensalidade dos planos de saúde e a medida em questão foi autorizada nesta segunda-feira (12) pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). Pela decisão, o valor da mensalidade dependerá da renda do trabalhador e será cobrado da seguinte maneira:

Até R$ 2,5 mil: 2,5% do salário
R$ 2,5 mil a R$ 3,5 mil: 2,9% do salário
R$ 3,5 mil a R$ 5 mil: 3,2% do salário
R$ 5 mil a R$ 10 mil: 3,5% do salário
R$ 10 mil a R$ 15 mil: 3,8% do salário
R$ 15 mil a R$ 20 mil: 4,1% do salário
Acima de R$ 20 mil: 4,4% do salário

   A mensalidade do filho será de 35% da mensalidade do servidor e do conjugue será de 60%. Além da cobrança de mensalidade, os Correios queriam ainda a exclusão de Pais e Mães do plano de saúde, o que não foi autorizado pelo TST.
      Atualmente a ECT banca mais de 90% do custo do plano de saúde. Com as mudanças, o ministro do TST Aloysio Corrêa da Veiga estima que 30% do custo do plano será pago pelos servidores e 70% pela ECT. A diretoria da estatal estima que os custos do plano de saúde dos trabalhadores representam 10% do faturamento dos Correios, ou seja, uma despesa da ordem de R$ 1,8 bilhão ao ano.

A matéria completa do G1 sobre a decisão do TST pode ser acessada no link a seguir:




segunda-feira, 12 de março de 2018

Sobretaxa americana preocupa siderúrgicas brasileiras

        Nessa volta das atividades do blog da disciplina Economia (ECO034) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), começamos abordando uma decisão de aplicação de sobretaxas ao aço e ao alumínio exportados por siderúrgicas brasileiras aos EUA.
        No último dia 08, o presidente americano Donald Trump, assinou um decreto que obriga uma aplicação de uma sobretaxa de 25% às importações de aço e 10% às importações de alumínio de origem brasileira. Após essa decisão, empresas do setor siderúrgico brasileiro, excluindo aquelas que têm plantas nos EUA, perderam 5,7% de valor de mercado, o que equivale a R$3,5 bilhões. A decisão com certeza implicará num desinteresse de compra de aço e alumínio brasileiro por parte de compradores americanos, o que implicará numa iminente crise no setor no Brasil, o que afetará a economia do país como um todo, gerando desemprego e diminuição do PIB.
        Porém, a decisão tomada pelo presidente americano tem como objetivo a proteção da indústria americana, tornando mais interessante a compra de aço e alumínio direto de siderúrgicas instaladas em território americano. Para tentar reverter a situação, o mais interessante seria as autoridades brasileiras atuarem no sentido da isenção das tarifas, tendo em vista os seguintes fundamentos: (a) 80% das exportações da siderurgia brasileira para os EUA são de produtos semiacabados, que servem de insumos para as próprias siderúrgicas americanas. A manutenção de uma tarifa de importação, tal como proposta, implicará no aumento de custos no mercado interno americano; (b) o anúncio do presidente norte americano abre espaço para negociações com países que não apresentem superávit comercial com os EUA, como é o caso do Brasil.
        A matéria na íntegra pode ser acessado no link a seguir:

Sobretaxa americana às importações de aço - Nota Técnica

        Ah! E agora, além de mim (Gabriel), contamos com a contribuição dos monitores André, Gustavo e Thalita. Aproveitem!