Segundo matéria publicada pelo site 'Canal Energia' na última semana, a agência de classificação de ratings Fitch estima que o PLD (Preço de Liquidação das Diferenças) e o GSF (sigla utilizada para se referir ao risco hidrológico) devem ficar no mesmo patamar dos últimos dois anos, situação que não preocupa muito as companhias elétricas já que, como tal situação já vem sendo enfrentada há algum tempo, as mesmas já estão acostumadas a lidar com essa situação de maior pressão.
Porém, o que realmente chama atenção para nós aqui do Blog ECO034 é a questão da elasticidade-renda da demanda no setor de energia elétrica. Apesar de se prever uma elevação do PIB entre 2,1% e 2,7% para os dois próximos anos, como dito pelo analista sênior da agência, Wellington Senter, a expectativa de aumento na demanda por energia elétrica é de 3%. Isso porque, como será visto na aula dessa semana pelos alunos da disciplina Economia da Universidade Federa de Juiz de Fora, a demanda por determinado bem ou serviço pode variar desproporcionalmente quando comparada à uma mudança de preço do produto ou serviço ou à variação da renda das famílias (a qual é esperada nesse caso).
Logo, nesse caso, conclui-se que a elasticidade-renda da demanda do consumidor brasileiro no mercado de energia elétrica é elástica, com valor de aproximadamente de 1,3 (vide fórmula na apostila da disciplina), pois, apesar de ser esperado um acréscimo na renda do cidadão brasileiro, o acréscimo no consumo de energia elétrica esperado é ainda maior proporcionalmente.
Para ler mais sobre o caso apresentado, acesse PLD e GSF devem ficar no mesmo patamar dos dois últimos anos, aponta Fitch
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