Na última quarta-feira (30/11/16), a taxa Selic (taxa de juros) foi cortada para o valor mais baixo desde meados de 2015. Porém, a baixa foi abaixo da almejada pelo Governo anteriormente. Essa queda menor foi influenciada pela baixa atividade econômica registrada no último trimestre (houve um encolhimento de 0,8% no PIB do país, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE)).
Com essa queda mais baixa dos juros, o Governo espera conseguir convergir mais rapidamente a inflação para a meta de 4,5% ao ano, já que, se os juros não caem muito, a autoridade monetária tem mais facilidade de controlar o consumo e o investimento, a economia desacelera e evita-se que os preços subam, ou seja, que haja inflação.
Essa queda mais cautelosa da taxa Selic foi também influenciada pela inesperada eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos da América (EUA), que levou o mercado a acreditar em um aumento mais rápido dos juros americanos, o que levou a uma alta de 7% do dólar ante o real no último mês (novembro). Uma maior desvalorização do real é um fator que pode atrapalhar a desaceleração da inflação brasileira.
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Copom anuncia 2º corte seguido na Selic, e juros caem a 13,75% ao ano
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