Na última terça-feira (20) o Governo Temer teve uma surpresa que, contudo, não parece ter o abalado substancialmente. A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado rejeito o relatório trabalhista elaborado pelo PSDB, indo de encontro ao texto outrora aprovado pela Câmara, rejeitando totalmente a reforma.
A reforma, que é uma das principais medidas para a área econômica, segundo Michel Temer, ainda terá que ser analisada pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e, após, pelo plenário do Senado, lugar no qual, inclusive, Temer possui esperanças: "O que importa é o plenário", afirmou o presidente em outro momento a jornalistas.
O projeto, como amplamente ventilado pelas mídias e pelos atores políticos, tem por objetivo implementar o modelo negociado sobre o legislado, o qual majorará os limites do que poderá ser negociado entre os patrões e os empregados, permitindo, inclusive, que em caso de acordos coletivos o que for obtido alcance força de lei. Confiram maior discussão em: Derrota da Reforma Trabalhista reflete fragilidade do governo???
Espaço para interação e discussão com os alunos da disciplina de economia introdutória (ECO034) oferecida pela Faculdade de Economia da Universidade Federal de Juiz de Fora, sob orientação do Prof. Ângelo Cardoso Pereira.
segunda-feira, 26 de junho de 2017
domingo, 25 de junho de 2017
Quem matou o crescimento econômico?
Nesse curta metragem de animação de Richard Heinberg é dada uma explicação do por que de o crescimento econômico mundial estar efetivamente acabado e o que isso tem de influência sobre a Economia, sobre você e sobre sua família. Nele é dito que o crescimento econômico começou há alguns séculos e que o mesmo era cíclico e vagaroso, até que ocorreu a Revolução Industrial, o que tornou o mesmo rápido e normal, principalmente, segundo o criador do vídeo, por conta do barateamento da energia (impulsionado pelo aumento na facilidade de extração de carvão e de petróleo). Nessa época, os economistas acreditavam que o crescimento econômico perduraria para sempre. Porém, um detalhe foi esquecido nesse pensamento: vivemos em um mundo com fontes naturais, como petróleo e solo, finitas. Essa limitação começou a ser percebida nos anos 70, quando uma equipe de cientistas programou um computador com dados de crescimento populacional, consumo e disponibilidade de recursos, concluindo que limites de crescimento, de fato, existem.
Pelo que é dito no vídeo, parece que esse limite foi alcançado e que, desde 2008, um real crescimento econômico não ocorre, já que os recursos naturais não conseguem suprir a demanda para o mesmo. Segundo o vídeo, a evolução na atualidade não deve ser embasada em índices econômicos e sim numa melhoria da sociedade no que se diz à qualidade de vida, tornando a mesma mais segura, saudável (e com mais tempo para curtir a saúde) e feliz. Para isso, a população deve se unir para que índices de maior importância sejam alavancados, como o FIB (Felicidade Interna Bruta).
O vídeo pode ser encontrado no link a seguir:
Who Killed Economic Growth? (Quem Matou o Crescimento Econômico?) - Uma Explicação Animada
Pelo que é dito no vídeo, parece que esse limite foi alcançado e que, desde 2008, um real crescimento econômico não ocorre, já que os recursos naturais não conseguem suprir a demanda para o mesmo. Segundo o vídeo, a evolução na atualidade não deve ser embasada em índices econômicos e sim numa melhoria da sociedade no que se diz à qualidade de vida, tornando a mesma mais segura, saudável (e com mais tempo para curtir a saúde) e feliz. Para isso, a população deve se unir para que índices de maior importância sejam alavancados, como o FIB (Felicidade Interna Bruta).
O vídeo pode ser encontrado no link a seguir:
Who Killed Economic Growth? (Quem Matou o Crescimento Econômico?) - Uma Explicação Animada
sábado, 24 de junho de 2017
Afinal de contas, o que é o PNB?
O PNB é a soma de todas as riquezas produzidas por empresa pertencentes apenas ao país a ser analisado, independente de onde elas estejam atuando fisicamente. Ele considera esse conjunto de riquezas descontando a renda enviada para o exterior e somando a renda recebida para o interior do país observado. Assim sendo, podemos concluir que, sob a perspectiva do Brasil, o PNB computa a renda de uma empresa brasileira, ainda que esta atue no Uruguai, por exemplo.
Diante do exposto, podemos inferir que a diferença entre o PNB e o PIB está em que o Produto Interno Bruto afere tudo que se produz em um país, v.g, no Brasil, sem distinguir se o proprietário da produção é nacional ou internacional, sem se ater no fato de o lucro permanecer no Brasil ou ir para mãos europeias, por exemplo.
Os lucros enviados ao exterior são denominados RLEE (renda líquida enviada ao exterior). Por outro lado, aqueles que são destinados ao país de origem, advindas do exterior, são chamadas de RLRE (renda líquida recebida do exterior) e, colocando em uma fórmula o externalizado acima, temos que:
PNB = PIB - RLEE + RLRE
O Brasil, por ser um país ainda em desenvolvimento, considerado subdesenvolvido, possui a maior parcela de suas indústrias, construtoras, etc, sendo de outros países, principalmente os desenvolvidos. Dessa maneira, o PIB tende a ser superior ao valor do PNB, já que grande parte do lucro auferido internamente é destinado para fora do Brasil. Já nos países desenvolvidos, se opera o inverso. Por essa razão é que os governantes ora usam o PIB para medir a renda, ora usam o PNB, a depender de como é a situação econômica e empresarial da nação.
Diante do exposto, podemos inferir que a diferença entre o PNB e o PIB está em que o Produto Interno Bruto afere tudo que se produz em um país, v.g, no Brasil, sem distinguir se o proprietário da produção é nacional ou internacional, sem se ater no fato de o lucro permanecer no Brasil ou ir para mãos europeias, por exemplo.
Os lucros enviados ao exterior são denominados RLEE (renda líquida enviada ao exterior). Por outro lado, aqueles que são destinados ao país de origem, advindas do exterior, são chamadas de RLRE (renda líquida recebida do exterior) e, colocando em uma fórmula o externalizado acima, temos que:
PNB = PIB - RLEE + RLRE
O Brasil, por ser um país ainda em desenvolvimento, considerado subdesenvolvido, possui a maior parcela de suas indústrias, construtoras, etc, sendo de outros países, principalmente os desenvolvidos. Dessa maneira, o PIB tende a ser superior ao valor do PNB, já que grande parte do lucro auferido internamente é destinado para fora do Brasil. Já nos países desenvolvidos, se opera o inverso. Por essa razão é que os governantes ora usam o PIB para medir a renda, ora usam o PNB, a depender de como é a situação econômica e empresarial da nação.
terça-feira, 6 de junho de 2017
61% dos brasileiros presentearão alguém no Dia dos Namorados
Segundo levantamento feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC
Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), cerca de 92 milhões de brasileiros presentearão alguém na próxima segunda-feira (12 de junho). Esses presentes injetarão na economia R$11,5bi, mesmo com a maioria dos apaixonados não estarem pretendendo elevar o valor dos presentes em relação ao ano passado. Na verdade, o valor médio dos mesmos, esse ano, após rápida pesquisa por mim realizada na internet, sofrerá uma queda, repetindo-se o que foi observado ano passado em relação a 2015. Esse ano o valor médio do presente deverá ser de R$124,00, sendo que em 2016 e em 2015 (segundo notícia publicada dia 01/06/2016 pelo G1) os valores foram de, respectivamente, R$137,48 e R$150,82. Esse é um bom indicativo da economia, ou seja, mostra que a recessão, infelizmente, ainda persiste.
É frisado também nesse levantamento, que, apesar da importância de um na vida do outro e da vontade de demonstrar o seu amor, é importante uma conscientização dos pombinhos na hora de presentearem seu parceiro/a para que esse gasto não ultrapasse a capacidade da renda dos mesmos e aumente a estatística de endividamento do país. Para isso, é importante pesquisar preços de produtos antes de realizar a compra e efetuar a mesma preferencialmente à vista, a fim de se evitar o comprometimento da renda com prestações, como frisa a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti: “Vale reforçar a importância deste comportamento responsável, tendo em vista que a inadimplência é prejudicial tanto para o consumidor, que tem seu acesso ao crédito limitado, quanto para o lojista, que deixa de receber por uma venda já concretizada. Sobretudo em momentos de recessão, o consumidor deve respeitar o tamanho do próprio bolso, fazendo pesquisas de preço e pagando as compras de preferência à vista”.
A notícia na íntegra pode ser acessada via o link a seguir:
Dia dos Namorados deve injetar R$ 11,5 bilhões na economia, estimam entidades
É frisado também nesse levantamento, que, apesar da importância de um na vida do outro e da vontade de demonstrar o seu amor, é importante uma conscientização dos pombinhos na hora de presentearem seu parceiro/a para que esse gasto não ultrapasse a capacidade da renda dos mesmos e aumente a estatística de endividamento do país. Para isso, é importante pesquisar preços de produtos antes de realizar a compra e efetuar a mesma preferencialmente à vista, a fim de se evitar o comprometimento da renda com prestações, como frisa a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti: “Vale reforçar a importância deste comportamento responsável, tendo em vista que a inadimplência é prejudicial tanto para o consumidor, que tem seu acesso ao crédito limitado, quanto para o lojista, que deixa de receber por uma venda já concretizada. Sobretudo em momentos de recessão, o consumidor deve respeitar o tamanho do próprio bolso, fazendo pesquisas de preço e pagando as compras de preferência à vista”.
A notícia na íntegra pode ser acessada via o link a seguir:
Dia dos Namorados deve injetar R$ 11,5 bilhões na economia, estimam entidades
segunda-feira, 5 de junho de 2017
Os Correios e o PDI - Plano de Demissão Incentivada
Há algumas semanas o blog tratou sobre o assunto privatização, destacando alguns planos políticos acerca de implementá-la na empresa pública Correios. Diante do atual cenário econômico instável e de grandes incertezas, a empresa responsável pela execução do sistema de envio e entrega de correspondências no Brasil adotou o Plano de Demissão Incentivada a fim de evitar que seus cofres sejam atingidos e apresentem resultado negativo. Isso porque, segundo a estatal, a folha de pagamentos consome mais da metade do orçamento da empresa, necessitando um ajuste imediatamente.
O PDI, porém, não é direcionado a todos os funcionários. Ele visa atingir, basicamente, aqueles que possuem mais de 55 anos, que já estejam aposentados ou que possuam tempo de serviço necessário para a aposentadoria. Estimativas da empresa apontam que cerca de 10% de sua folha de pagamento estariam elegíveis para aceitar o plano. O benefício para quem concordar com a assinatura do termo de demissão está na indenização a ser paga pela empresa, calculada com base na média salarial dos últimos 5 anos e do tempo de serviço do funcionário na empresa. Esse montante, ressalta-se, será parcelado em oito anos e o empregado que aderir o PDI também receberá as verbas rescisórias referentes a férias e 13º salário.
A notícia vinculada no Jornal Tribuna de Minas - JF sinaliza, ainda, que há um receio dos empregados devido à crise vivida pelos Correios e agravada pelo cenário econômico atual, estimulando ainda mais o ingresso no PDI. Confiram a notícia na íntegra (link acima).
O PDI, porém, não é direcionado a todos os funcionários. Ele visa atingir, basicamente, aqueles que possuem mais de 55 anos, que já estejam aposentados ou que possuam tempo de serviço necessário para a aposentadoria. Estimativas da empresa apontam que cerca de 10% de sua folha de pagamento estariam elegíveis para aceitar o plano. O benefício para quem concordar com a assinatura do termo de demissão está na indenização a ser paga pela empresa, calculada com base na média salarial dos últimos 5 anos e do tempo de serviço do funcionário na empresa. Esse montante, ressalta-se, será parcelado em oito anos e o empregado que aderir o PDI também receberá as verbas rescisórias referentes a férias e 13º salário.
A notícia vinculada no Jornal Tribuna de Minas - JF sinaliza, ainda, que há um receio dos empregados devido à crise vivida pelos Correios e agravada pelo cenário econômico atual, estimulando ainda mais o ingresso no PDI. Confiram a notícia na íntegra (link acima).
Assinar:
Postagens (Atom)