terça-feira, 24 de abril de 2018

Emprego na Construção Civil tem queda

        Parece que o setor da Construção Civil não está botando muita fé na recuperação da Economia, e, com isso, deixa a mesma sem um grande aliado para que uma alavancada nos índices econômicos sejam observados. Seja por indefinição nas eleições deste ano, seja por comportamento inconvincente da recuperação econômica, o fato é que o setor registrou uma queda de 4,19% no nível de emprego de fevereiro quando comparado ao do ano passado, diz a Sinduscon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo).
        Ainda pela pesquisa realizada em conjunto com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), com base em informações Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE), desconsiderando-se efeitos sazonais, o nível de emprego no setor caiu 0,52% em fevereiro em comparação com janeiro. As regiões que apresentaram maiores índices de demissões no setor nesse período foram a Norte (-1,9%), Sudeste (-0,19%) e Nordeste (-0,03%). Por outro lado, as regiões Sul e Centro-Oeste elevaram em 0,43% e 0,42%, respectivamente, o saldo de trabalhadores.
        Fiquemos, portanto, na esperança e busca por dias melhores, quando os empresários tenham certeza de que será vantajoso e viável construir, e quando os consumidores tenham, de fato, potencial financeiro para obter um imóvel novo. É o que muitos brasileiros merecem.
        A matéria na íntegra pode ser acessada pelo link a seguir

Nível de emprego na construção civil cai 4,19% em fevereiro ante um ano atrás, diz Sinduscon-SP


quinta-feira, 12 de abril de 2018

Guerra Comercial: ameaça ao comércio internacional

        Nas últimas semanas, tem-se escutado muito falar sobre sobretaxas que o governo norte americano deseja impor sobre alumínio e aço importado de diversos países, inclusive do Brasil. Porém, tal imposição não agradou nem um pouco uma outra grande potência econômica mundial: a China. Desde que os Estados Unidos decidiram por cobrar a sobretaxa de 25% sobre a importação de aço e de 10% sobre a importação de alumínio, no dia 8 de março desse ano, a China travou uma queda de braços para proteger sua economia e tentar fazer com que o presidente dos EUA, Donald Trump, volte atrás. Porém, até agora a única resposta por parte do governo americano tem sido tomar outras medidas prejudiciais à economia chinesa. Segue o cronograma de ações tomadas pelos dois países após a sobretaxação dos produtos metalúrgicos:

22 de março de 2018: EUA anunciam tarifas de US$50 bilhões sobre 1,3 mil produtos chineses, alegando violação de propriedade intelectual;

2 de abril de 2018: em resposta à taxação, China impõe tarifas de 25% sobre 128 produtos dos EUA, como soja, arros, aviões, carne e produtos químicos;

5 de abril de 2018: China recorre à OMC contra tarifas dos EUA para o aço e o alumínio. No mesmo dia, Trump propõe sobretaxar em mais US$100 bilhões produtos chineses.
 
        Tais anúncios intensificaram os temores de que a rivalidade afete o comércio internacional. O Fed (Federal Reserve), banco central americano, expressou preocupação na última reunião de seu comitê monetário sobre os riscos que representaria uma guerra comercial para a economia dos próprios Estados Unidos, segundo um relatório divulgado nesta quarta (11): "Uma ampla maioria dos participantes (...) considera a perspectiva de represálias comerciais por parte de outro país como um risco de baixa para a economia dos Estados Unidos." - destacam as atas da reunião de política monetária do Fed, realizada no dia 21 de março.
        A matéria na íntegra pode ser acessada via o link a seguir

Perspectiva de guerra comercial traz risco para a economia dos EUA, diz Fed
       


sexta-feira, 6 de abril de 2018

Possível fusão entre Embraer e Boeing

  Em audiência pública promovida pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) na tarde desta segunda-feira (2), sindicalistas se manifestaram contra uma possível fusão entre a Embraer e a Boeing. No final do ano passado, a imprensa noticiou uma negociação entre a empresa brasileira e a multinacional aérea americana para criar uma nova empresa focada na aviação comercial.
  Para o vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos (SP), Herbert Claros, o tema não está sendo tratado pelo governo com a devida atenção. Ele pediu que o governo atue em favor do Brasil e exerça seu poder de veto diante da negociação. Claros lembrou que a empresa não será privatizada, “porque esse processo já ocorreu em 1994”, com o governo apenas mantendo o controle acionário. 
   Para o sindicalista, o sucesso da Embraer permanece “por conta do dinheiro público” e acrescentou que a empresa precisa ser “reestatizada”. Segundo Claros, por meio de financiamentos do BNDES, medidas de isenção de folha de pagamento e outros incentivos, o governo brasileiro contribuiu com cerca de US$ 24 bilhões com a Embraer nos últimos oito anos. 
  — Não faz sentido querer vender por US$ 6 bilhões. Temos todos os motivos para dizer que essa empresa tem que ser brasileira — afirmou. 
   A audiência foi sugerida e dirigida pelo senador Paulo Paim (PT-RS). Paim sugeriu que os sindicatos façam um documento, com suas posições sobre o negócio entre a Boeing e a Embraer, acrescentando que a CDH enviará o documento para a Embraer e para o governo. 

terça-feira, 3 de abril de 2018

Spotify chega a valer US$30 bilhões na bolsa

Em sua estreia na Bolsa de Nova York, o Spotify começou a negociar suas ações em alta de 25,6% mas encerrou o dia com valorização de 12,9%  nesta terça-feira. O maior serviço de streaming de música do mundo ainda opera dando prejuízos enquanto amplia sua receita ano a ano, o que o ajuda a convencer o mercado do potencial de um negócio baseado na venda de assinaturas para acesso ilimitado a canções, mas tem entre os rivais empresas do porte de Apple, Google e Amazon.
Logo no início das vendas, as ações da empresa começaram a ser vendidas por US$ 165,90, o que avaliava a empresa em quase US$ 30 bilhões. A ação da empresa chegou a valer até US$ 169, na sua máxima do dia, mas encerrou cotada a US$ 149,01, o que avaliava a companhia em US$ 26,5 bilhões.
Com 157 milhões de usuários por mês, no fim de 2017, o Spotify tem 71 milhões de assinantes. Esse número é pouco menos que o dobro dos 38 milhões de pagantes do Apple Music, o principal concorrente nesse segmento. Com esse público, o Spotify registrou em 2017 o faturamento de € 4 bilhões, 38% acima da receita de 2016, porém seu prejuízo também subiu 8,3% em relação ao ano anterior, para € 378 milhões. Apesar das melhoras, a empresa acumula um rombo de € 2,4 bilhões.
Para 2018, seu primeiro ano como empresa de capital aberto, o Spotify espera uma desaceleração em sua receita. Com crescimento entre 20% e 30%, o faturamento deve ficar entre € 4,9 bilhões e € 5,3 bilhões e a companhia espera reduzir seus prejuízos para algo entre € 230 milhões e € 330 milhões. A empresa estima fechar o ano com 92 milhões a 96 milhões de assinantes. A expectativa é que o número total de usuários, incluindo os que optam por não pagar a assinatura, chegue a um volume entre 168 milhões e 171 milhões de pessoas.

Para saber mais sobre o assunto, leia a reportagem completa em: https://g1.globo.com/economia/noticia/spotify-estreia-na-bolsa-de-ny.ghtml