Em sua
estreia na Bolsa de Nova York, o Spotify começou a negociar suas ações em alta
de 25,6% mas encerrou o dia com valorização de 12,9% nesta
terça-feira. O maior serviço de streaming de música do mundo ainda opera dando
prejuízos enquanto amplia sua receita ano a ano, o que o ajuda a convencer o
mercado do potencial de um negócio baseado na venda de assinaturas para acesso
ilimitado a canções, mas tem entre os rivais empresas do porte de Apple, Google
e Amazon.
Logo no
início das vendas, as ações da empresa começaram a ser vendidas por US$ 165,90,
o que avaliava a empresa em quase US$ 30 bilhões. A ação da empresa chegou a
valer até US$ 169, na sua máxima do dia, mas encerrou cotada a US$ 149,01, o
que avaliava a companhia em US$ 26,5 bilhões.
Com 157
milhões de usuários por mês, no fim de 2017, o Spotify tem 71 milhões de assinantes.
Esse número é pouco menos que o dobro dos 38 milhões de pagantes do Apple
Music, o principal concorrente nesse segmento. Com esse público, o Spotify
registrou em 2017 o faturamento de € 4 bilhões, 38% acima da receita de 2016,
porém seu prejuízo também subiu 8,3% em relação ao ano anterior, para € 378
milhões. Apesar das melhoras, a empresa acumula um rombo de € 2,4 bilhões.
Para
2018, seu primeiro ano como empresa de capital aberto, o Spotify espera uma
desaceleração em sua receita. Com crescimento entre 20% e 30%, o faturamento
deve ficar entre € 4,9 bilhões e € 5,3 bilhões e a companhia espera reduzir
seus prejuízos para algo entre € 230 milhões e € 330 milhões. A empresa estima
fechar o ano com 92 milhões a 96 milhões de assinantes. A expectativa é que o
número total de usuários, incluindo os que optam por não pagar a assinatura,
chegue a um volume entre 168 milhões e 171 milhões de pessoas.
Para
saber mais sobre o assunto, leia a reportagem completa em: https://g1.globo.com/economia/noticia/spotify-estreia-na-bolsa-de-ny.ghtml
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