Nas últimas semanas, tem-se escutado muito falar sobre sobretaxas que o governo norte americano deseja impor sobre alumínio e aço importado de diversos países, inclusive do Brasil. Porém, tal imposição não agradou nem um pouco uma outra grande potência econômica mundial: a China. Desde que os Estados Unidos decidiram por cobrar a sobretaxa de 25% sobre a importação de aço e de 10% sobre a importação de alumínio, no dia 8 de março desse ano, a China travou uma queda de braços para proteger sua economia e tentar fazer com que o presidente dos EUA, Donald Trump, volte atrás. Porém, até agora a única resposta por parte do governo americano tem sido tomar outras medidas prejudiciais à economia chinesa. Segue o cronograma de ações tomadas pelos dois países após a sobretaxação dos produtos metalúrgicos:
22 de março de 2018: EUA anunciam tarifas de US$50 bilhões sobre 1,3 mil produtos chineses, alegando violação de propriedade intelectual;
2 de abril de 2018: em resposta à taxação, China impõe tarifas de 25% sobre 128 produtos dos EUA, como soja, arros, aviões, carne e produtos químicos;
5 de abril de 2018: China recorre à OMC contra tarifas dos EUA para o aço e o alumínio. No mesmo dia, Trump propõe sobretaxar em mais US$100 bilhões produtos chineses.
Tais anúncios intensificaram os temores de que a rivalidade afete o comércio internacional. O Fed (Federal Reserve), banco central americano, expressou preocupação na última reunião de seu comitê monetário sobre os riscos que representaria uma guerra comercial para a economia dos próprios Estados Unidos, segundo um relatório divulgado nesta quarta (11): "Uma ampla maioria dos participantes (...) considera a perspectiva de represálias comerciais por parte de outro país como um risco de baixa para a economia dos Estados Unidos." - destacam as atas da reunião de política monetária do Fed, realizada no dia 21 de março.
A matéria na íntegra pode ser acessada via o link a seguir
Perspectiva de guerra comercial traz risco para a economia dos EUA, diz Fed
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