quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Levantamentos prevêm quanto os consumidores gastarão nesse Natal

        O ano chegou ao fim e, consequentemente, chegaram os dias de festividades, momentos em que as famílias e amigos se reúnem para celebrar o nascimento de Jesus, matar a saudade dos entes queridos e também, vão às compras para fazer uma ceia bem recheada de alimentos e bebidas e comprar presentes e vestuários. Porém, para isso, é necessário desembolsar um valor em dinheiro. Segundo uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), 8 em cada 10 pessoas pretendem participar de confraternizações este ano (82,3%) entre amigos e/ou familiares, sendo que tais confraternizações serão feitas predominantemente em casa (35,3%), mas também nas casas de parentes (21,6%), na casa dos pais (18,0%) e na casa de amigos (7,4%). Os consumidores devem gastar em média R$167,90 com a ceia e/ou almoço de confraternização - valor que aumenta para R$ 196,15 entre os homens.
        Com relação aos presentes, de acordo com um levantamento do Mercado Livre realizado em parceria com a Netquest, 66% dos brasileiros pretendem presentear até três pessoas e 34% vão presentear quatro ou mais pessoas neste Natal. Com relação aos valores dos presentes, 37% dos entrevistados disseram que vão gastar até R$100,00 por presente, já apenas 13% afirmaram que vão gastar até R$500,00. Com relação a gastos complementares às confraternizações, 63,9% pretendem comprar roupas, sapatos ou acessórios novos para celebrar o Natal sendo o gasto médio de R$230,74 com os itens - com valores maiores observados entre os homens (R$263,11).
        Esse texto foi feito utilizando-se dados fornecidos pelas notícias que podem ser acessadas nos links abaixo

Consumidores devem gastar em média R$ 168 na festa de Natal

Brasileiro vai dar no máximo três presentes de Natal em 2016

        Aproveito a oportunidade para vos desejar um Natal e um ano novo cheio de união, paz, harmonia, realizações, felicidades e tudo o que há de bom para acontecer em nossas vidas! Aproveito, também, para avisá-los que estarei, assim como minhas colegas de blog Graciele Carneiro e Mariane Inhan, de férias até março. Abraços a todos!

 
        

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Veja o que pode mudar se a PEC 287 for aprovada!

A PEC 287 é a " PEC da Aposentadoria". É ela quem estipula as novas regras que circunstanciarão os contribuintes que se promulgada atingirá os com idade inferior a 45 anos.
A matéria vinculada no site Politize traz uma posição bem definida (quer seja: a opinião a favor da mudança) mas em contrapartida expõe de maneira clara como poderão ser os novos parâmetros se aprovados pelo Congresso Nacional. A notícia é completa, e traz todas as propostas:
Idade mínima para aposentar (65/60); Tempo mínimo de contribuição (25); Tabela progressiva (49 - 100%); Servidores Públicos (65/60); Revisão das regras para pensões (50%); Proibição do acúmulo de benefícios; Uniformidade das regras para homens e mulheres (25); Aposentadoria Rural (65/60).
Confiram:  Reforma da Previdência: entenda os principais pontos

Extraído do site http://www.politize.com.br

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

1/4 do PIB é gerado por apenas 7 municípios do país

        Segundo um levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com órgãos estaduais de estatística, secretarias estaduais de governo e a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), constataram-se algumas curiosidades sobre o Produto Interno Bruto (PIB) dos Municípios  do ano de 2014. Um dos dados mais marcantes é que, dos 5.570 municípios brasileiros, apenas 7 são responsáveis por 25% do PIB do país. Os cinco primeiros colocados (que se mantêm nessa posição desde 2010), são, em ordem decrescente: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e Curitiba.
        A partir desse levantamento, é possível, também, constatar a importância do estado de São Paulo para a economia do Brasil, já que, além da capital paulista ter um PIB municipal maior do que o dobro do segundo colocado do ranking, a capital carioca, outros oito municípios paulistas, municípios esses que possuem grande integração entre indústria e serviços, alcançaram um PIB municipal de 2014 responsável por 0,5% ou mais do PIB nacional daquele ano. São eles: Osasco e Campinas (gerando 1,0% cada); Guarulhos (0,9%); São Bernardo do Campo e Barueri (0,8% cada); Jundiaí e Sorocaba (0,6% cada) e São José dos Campos (0,5%).
        Mais dados desse levantamento podem ser vistos no link a seguir



Apenas 7 municípios foram responsáveis por 25% do PIB do país em 2014


terça-feira, 13 de dezembro de 2016

PEC do teto de gastos é aprovada em 2º turno no Senado e será promulgada

Apontada pelo governo do presidente Michel Temer (PMDB) como sua principal medida no campo econômico, a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do teto dos gastos públicos foi aprovada em sua última votação no Senado nesta terça-feira (13). A PEC estabelece um teto para os gastos públicos pelos próximos 20 anos.
O texto foi aprovado por 53 votos a favor e 16 contra. Para a aprovação, eram necessários três quintos (49) dos votos dos 81 senadores. No último dia 30, a PEC já havia sido aprovada em primeiro turno pelo Senado, por 61 votos a 14. Mas, por se tratar de uma mudança na Constituição, o texto ainda precisava passar por uma segunda votação.
A proposta foi enviada pelo Palácio do Planalto ao Congresso em junho e, ao lado da reforma da Previdência, é considerada por governistas como essencial para o reequilíbrio das contas públicas, ao lado da reforma da Previdência.
http://g1.globo.com/politica/noticia/senado-aprova-pec-do-teto-de-gastos-em-2-turno.ghtml
 

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sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Governo de Minas Gerais decreta estado de calamidade financeira

O Governo do Estado de Minas Gerais enviou nesta segunda-feira (05) um texto para a Assembleia Legislativa onde requer que seja reconhecido a situação de calamidade financeira no Estado. O referido texto versa algumas causas para essa circunstância, como o crescimento desmesurado das despesas de pessoal efetivo, a redução do PIB e os desequilíbrios contratuais gerados pela dívida do Estado junto à União.
Se aprovado o decreto, este permitirá que o Estado de Minas Gerais deixe de ser obrigado a pagar as aludidas dívidas com a União, bem como não cumprir a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal/ LC 101/2000) e realizar empréstimos compulsórios e contratar serviços ou pessoas sem licitação (também "ferindo" a Constituição Federal e a Lei 8.666/93.
Apesar de ser público e notório a nova conjuntura econômica e política brasileira, é necessário refletir, para além disso, acerca dos próprios gastos governamentais. Isto porque, no princípio do ano, o Governo Pimentel planejou gastar 718 mil reais em jantares e 200 mil reais com flores, por exemplo...

Acompanhem: TERRA: Governador de MG decreta estado de calamidade financeira!


quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Economia expressiva das mudanças do INSS só na década de 20

        A economia almejada pelo governo via mudança das regras dos cálculos da aposentadoria só deve começar a surtir efeitos expressivos após 2020. A real economia a curto prazo se dará pela mudança das regras de acesso a aposentadoria. Para se ter uma ideia, no primeiro ano, a economia devido a mudança das regras de acesso a aposentadoria será de R$2 bilhões, enquanto a economia consequente da mudança das regras dos cálculos será de apenas R$200 milhões. A partir de 2027 é que o governo espera começar a observar economias mais expressivas resultantes das mudanças das regras do cálculo, aquelas que determinam o valor do benefício depois da proposta aprovada pelo Congresso.
        A partir daí, a mudança nas regras dos cálculos da aposentadoria passarão a ser o carro chefe da economia da reforma previdenciária, sendo que, nos primeiros cinco anos de implementação, a mudança nas regras de acesso para aposentadoria deve garantir 50% da economia de despesas que o governo federal terá com a previdência social.
        A notícia na íntegra pode ser acessada no link a seguir

Impacto da reforma da Previdência na economia crescerá após 2020




       

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Copom reduziu a taxa Selic em 0,25 ponto percentual, 13,75% ao ano, mas avaliou corte maior por conta da recessão na economia brasileira.

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Parte dos analistas do mercado financeiro, devido ao cenário recessivo na economia, já acreditava que o Banco Central poderia aumentar corte dos juros, a expectativa era de realizar um corte de 0,50 ponto percentual, para 13,50% ao ano. Já o BC prevaleceu uma posição mais conservadora por parte da autoridade monetária.

Recessão na economia:
Diante de um cenário de recessão, tem crescido a pressão para corte na taxa básica de juros, como forma de baratear a realização de novos investimentos e de linhas de crédito para pagagamento de dívidas. A economia segue operando com alto nível de ociosidade dos fatores de produção, refletido nos baixos índices de utilização da capacidade da indústria e, principalmente, na taxa de desemprego.

Inflação: 

Com o cenário de atividade em recessão, o BC informou que a "inflação recente mostrou-se mais favorável que o esperado, em parte em decorrência da reversão da alta de preços de alimentos, mas também com sinais de desinflação mais difundida".



sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Construção civil fechou 441 mil vagas de emprego

O setor da construção civil apresentou queda neste último ano. Levantamentos feitos entre outubro de 2015 e outubro deste ano apontam que 441 mil vagas de emprego formais foram fechadas. A pesquisa, que foi divulgada ontem (1º), aborda ainda que o ramo atualmente emprega 2,64 milhões de pessoas. Há um ano eram 3,08 milhões. Notícia ainda mais desestimuladora para os adeptos à área é que as previsões indicam que esse número deve reduzir ainda mais nos próximos anos. Acompanham a notícia completa publicada no site Empresa Brasil de Comunicação (EBC): Construção civil em crise!!!


quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

BC corta ainda mais os juros

        Na última quarta-feira (30/11/16), a taxa Selic (taxa de juros) foi cortada para o valor mais baixo desde meados de 2015. Porém, a baixa foi abaixo da almejada pelo Governo anteriormente. Essa queda menor foi influenciada pela baixa atividade econômica registrada no último trimestre (houve um encolhimento de 0,8% no PIB do país, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE)).
        Com essa queda mais baixa dos juros, o Governo espera conseguir convergir mais rapidamente a inflação para a meta de 4,5% ao ano, já que, se os juros não caem muito, a autoridade monetária tem mais facilidade de controlar o consumo e o investimento, a economia desacelera e evita-se que os preços subam, ou seja, que haja inflação.
        Essa queda mais cautelosa da taxa Selic foi também influenciada pela inesperada eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos da América (EUA), que levou o mercado a acreditar em um aumento mais rápido dos juros americanos, o que levou a uma alta de 7% do dólar ante o real no último mês (novembro). Uma maior desvalorização do real é um fator que pode atrapalhar a desaceleração da inflação brasileira.
        A notícia na íntegra pode ser acessada pelo link a seguir

Copom anuncia 2º corte seguido na Selic, e juros caem a 13,75% ao ano

 
       

terça-feira, 29 de novembro de 2016

O desemprego ficou em 11,8% no trimestre encerrado em outubro.

Segundo dados divulgados nesta terça-feira pelo Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o desemprego ficou em 11,8% no trimestre encerrado em outubro. No mesmo período de 2015, a taxa ficou em 8,9%. Já no trimestre terminado em julho deste ano, o índice foi de 11,6%.
A quantidade de desempregados chegou ao novo recorde de 12,042 milhões de pessoas nos três meses até outubro, 32,7 por cento maior sobre 2015. Neste caso a situação é mais grave do que os números mostram, porque a população ocupada continua caindo. As pessoas estão em sua maioria desistindo de procurar trabalho dada a dificuldade apresentada pelo mercado em gerar vagas.

O mercado de trabalho é um dos principais reflexos da recessão econômica. Economistas consultados pelo Banco Central projetam contração de 3,49 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) este ano, com crescimento de apenas 0,98 por cento no próximo.

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http://exame.abril.com.br/economia/desemprego-fica-em-118-e-pessoas-desistem-de-procurar-colocacao/

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

BNDES devolverá R$100 bilhões ao Tesouro Nacional

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ratificou ontem (24) que o recurso recuperado do BNDES (R$100 bilhões de reais) será integralmente utilizado para o pagamento da dívida pública. Além disso, disso que a dívida bruta da União cairá na mesma proporção que esse valor, que será repassado em uma só parcela. Por fim, prometeu que a devolução antecipada desse recurso fará com que o Tesouro economize cerca de R$30 bilhões com relação aos custos implícitos dos empréstimos. Acompanhem a notícia na íntegra no site do Governo Federal.



quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Só em MG, 57 agências do BB serão fechadas ou transformadas

        O Banco do Brasil (BB), anunciou um plano de reestruturação que, entre janeiro e fevereiro de 2017, fechará 402 agências e transformará 379 em postos de atendimento (com uma estrutura mais simples) em diversas cidades de todo o país. No estado de Minas Gerais, 21 agências serão fechadas e 36 transformadas em postos de atendimento, sendo que, em Juiz de Fora, a unidade da Rua Floriano Peixoto e uma das unidades da Avenida Barão do Rio Branco (esquina com a Rua Oscar Vidal), serão fechadas.
        Essa reestruturação de agências, juntamente com o plano de aposentadoria incentivada, anunciados no último domingo (20) pela instituição financeira, podem gerar uma economia anual de R$ 3,798 bilhões, caso os 18 mil funcionários habilitados optem por deixar o banco em troca de benefícios. Segundo boatos, a última greve dos bancários, este ano, foi influenciada por vazamento de informações prévias desse plano de reestruturação, criando um clima de insegurança por parte dos funcionários dos diversos bancos atuantes no Brasil.
        Há, também, especulações de que essa reestruturação foi influenciada pela criação de plataformas digitas para notebooks, tablets, etc, e aplicativos para smartphones, que dispensam, muitas vezes, a necessidade dos clientes se deslocarem até uma agência e lidar diretamente com um funcionário para a realização de pagamentos, transferências, depósitos, dentre outros serviços. Porém, muitos economistas, segundo o site da empresa de TI, Verios, concordam que a substituição de trabalho humano por máquinas e computadores não causa desemprego. Se por um lado, um emprego é extinto, por outro, novas oportunidades surgem, e, normalmente, em empregos mais qualificados e melhor remunerados que os extintos. Por exemplo, praticamente não existem mais ascensoristas, mas há, atualmente, o cargo de web designer.
        A lista das cidades mineiras que possuem agências que sofrerão reestruturações e outras informações podem ser acessadas nos links a seguir

Em MG, Banco do Brasil vai fechar 21 agências e transformar 36 em postos

Agências do Banco do Brasil são fechadas em Juiz de Fora




        

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

IBGE revisa PIB 2014

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) atualizou nessa semana o crescimento econômico brasileiro em 2014. Na notícia vinculada no G1 na última quinta-feira (17), o PIB cresceu 0,5% e o PIB per capita chegou a aproximadamente R$28.500,00 - o que permite reafirmar que a distribuição de renda no país é irrisória.
Outra informação acerca dessa revisão foi dada pelo economista da Coordenação de Contas Nacionais do IBGE, Cristiano Martins, que destacou que o principal fator para essa revisão no PIB foi o consumo das famílias, variável importante para o cômputo do Produto Interno Bruto. Confiram as demais variáveis na reportagem a seguir:


Adaptado do site G1

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Títulos públicos se mostram mais vantajosos do que a poupança

        Com mudanças sofridas nas regras de rendimento, de acompanhamento da Selic e com a escalada da inflação nos últimos anos, títulos públicos com baixos graus de risco (títulos de renda fixa pós e pré-fixados de médio e longo prazo) têm se mostrado mais rentáveis do que a poupança. Mesmo assim, essa última continua sendo a 'queridinha' dos brasileiros, sendo ela a escolhida de 69,50% da população como primeira opção de aplicação do dinheiro. Contudo, não é isso que a maioria dos economistas pensam.
        Fundos de investimento são um território cheio de oportunidades (e perigos, caso não haja um acompanhamento capacitado) para quem quer ver seu dinheiro render acima da taxa observada na poupança. Segundo o economista Gilberto Barbosa, interessados em variarem suas aplicações podem, por exemplo, optar por aplicar 20% em fundos (de riscos mais altos) e 80% em títulos de renda fixa, podendo eles mudarem essa alocação a depender de suas aversões ao risco.
        Além disso, diferentemente do que muitos pensam, não se faz necessário o interessado ir a sua agência bancária sempre que quiser aplicar determinado valor em título, podendo isso ser feito por aplicativos para smartphones, tablets, etc. disponibilizados por muitos bancos para seus clientes.
        No link abaixo segue a reportagem do jornal O Povo na íntegra


É preciso conhecer outras opções de investimento


         

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Mais da metade da população endividada

Segundo a FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismos do Estado de São Paulo), o índice de famílias endividadas em São Paulo chegou a 51,9% em pesquisa realizada no mês de outubro, sendo em sua maior parte (55% do total) famílias com renda inferior a dez salários mínimos.
Para a Fecomercio isso é causado pelo atual cenário de inflação, juros altos e desemprego crescente, onde as famílias precisam recorrer a formas de crédito para complementar o orçamento doméstico. Como exemplo, temos a dívida formada com o cartão de crédito, que atinge 72,6% da população paulistana. Em segundo lugar, encontra-se a dívida constituída no financiamento do carro (13,7%). Confiram outros detalhes:

Cartão de crédito, crédito pessoal, cheque especial... dívidas aumentam!


quinta-feira, 10 de novembro de 2016

A opinião de economistas sobre o novo presidente dos EUA, Donald Trump

        A reação do mercado brasileiro a eleição de Donald Trump nos EUA não foi das melhores: um dia após a confirmação do resultado, a bolsa de valores brasileira chegou a registrar queda de 3,7%, ao contrário do dólar, que subiu para R$3,25 ontem e, hoje, com nova alta, está cotado em R$3,36.
        São muitas as dúvidas que recaem sobre o mercado brasileiro e mundial frente a essa inesperada eleição, já que a expectativa é que Trump pratique uma política econômica protecionista, sendo que, ao invés de derrubar barreiras comerciais, ele tem grandes pretensões de aumentá-las. Trump dedica particular atenção à China, pedindo tarifas protecionistas contra os produtos do país, porém, essas tarifas mais 'salgadas' são esperadas para a maior parte de seus parceiros comerciais.
        Opiniões de diferentes economistas e bancos podem ser encontrados no link a seguir

     O que economistas e bancos acham de Trump na economia

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Dólar firma queda e bate R$ 3,17, de olho nas eleições nos EUA

Na véspera, moeda norte-americana caiu 0,82%, vendida a R$ 3,2045.
No ano, o dólar tem desvalorização de 18,8%.

Após alternar altas e baixas, o dólar passou a cair nesta terça-feira (8), com investidores à espera do desfecho das eleições norte-americanas, a moeda dos Estados Unidos se firmou em queda à medida que cresciam as expectativas de vitória da candidata democrata Hillary Clinton, segundo a agência Reuters.
Os mercados financeiros no exterior também mostravam mais otimismo, com as bolsas norte-americanas ampliando as altas e o dólar caindo diante outras moedas de países emergentes. Além das eleições norte-americanas, no Brasil o mercado segue de olho na votacão da PEC do teto dos gastos na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, na quarta-feira.

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sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Brasileiros incorporam o trabalho temporário para enfrentar a crise

A crise chegou e rapidamente mudou as expectativas daqueles que procuram emprego. Juntamente com a expectativa, também houve uma significativa mudança no perfil de quem se candidata às vagas temporárias no período de outubro a dezembro, onde o comércio ganha novo folego.
A notícia postada pela Revista Exame mostra isso, onde mais da metade dos candidatos possuem mais de 30 anos e dentre a parcela que busca emprego, quase 3/4 tem por objetivo o trabalho temporário. Além disso, foi constatado que 78% dos candidatos passaram o ano inteiro de 2016 desempregados e, dessa forma, acabam por aceitar qualquer trabalho para enfrentar a crise, com a esperança de continuar na vaga no decorrer do próximo ano.
Confiram a notícia que, além desses dados, apresenta outras perspectivas do porquê a demanda aumenta neste final de ano.

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Raio X da PEC 241 / PEC 55

        Já faz aproximadamente um mês que uma Proposta de Emenda à Constituição vem gerando discussões por todo o Brasil, discussões essas que na última semana evoluíram para greves de servidores do Ensino Público, bem como a ocupação de diversas escolas e universidades por todo o país. Trata-se da PEC do teto dos gastos, aprovada em 2º turno na Câmara dos Deputados como PEC 241, e que, agora, segue para análise no Senado, onde tramitará como PEC 55.
        Gerando muitas dúvidas em grande parte da população sobre as vantagens e desvantagens da mesma, apesar de haver uma clara disputa entre os 'contra' e os 'à favor' da PEC, não se pode dizer que uma maior parte de população está de um lado ou de outro, sendo que uma expressiva parcela (se não a grande maioria), ainda não conseguiu colocar os prós e os contras na balança e formar uma opinião sobre a validade ou não da mesma.
        Para os indecisos e para aqueles que estão dispostos a mudar de opinião, segue uma explicação esclarecedora da Conjuntura e Mercados Consultoria Jr (CMCJr) publicada em coluna do Tribuna de Minas:

Raio X da PEC 241

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Repatriação de recursos no exterior não declarados à receita arrecadou R$ 50,9 bilhões

Jorge Rachid, secretário da Receita Federal informou nesta terça-feira (1º) que o governo arrecadou R$ 50,9 bilhões com o processo de regularização de ativos mantidos por brasileiros no exterior, chamado de "repatriação".
Esses R$ 50,9 bilhões foram arrecadados com a cobrança de impostos e multas sobre R$ 169,9 bilhões em bens mantidos por contribuintes em outros países. Pelas regras, sobre o valor regularizado incidiu uma alíquota de 15% de Imposto de Renda e outros 15% de multa. A União terá que dividir parte do valor arrecadado com os estados e com os municípios. Os estados ficarão com 21,5% da arrecadação do imposto e, os municípios, com 23,5%.
No total, 25.011 contribuintes pessoas físicas e 103 empresas aderiram ao programa. A maior parte dos ativos (R$ 163,87 bilhões) foram declarados pelas pessoas físicas. As empresas, por sua vez, declararam R$ 6,06 bilhões em ativos no exterior.



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quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Desaposentação: você sabe o que é?

        Essa semana, um assunto polêmico e de grande impacto financeiro ao INSS está sendo discutido pelo STJ (Supremo Tribunal Federal). Trata-se da desaposentação, ação proposta pelos ministros Marco Aurélio Mello e Luís Roberto Barroso, que, caso fosse aprovado, teria um impacto de R$7,7 bilhões por ano ao Instituto Nacional do Seguro Social. Mas você sabe o que é a desaposentação?
        A desaposentação se trata de uma ação utilizada por quem continuou a trabalhar depois de aposentado, mantendo contribuições à Previdência Social. Ao fazer as contas anos depois, a pessoa percebe que seu benefício teria sido superior consideradas as condições atuais. O beneficiário, então, pede à Justiça para renunciar à aposentadoria anterior e requerer uma nova, com base em cálculo atualizado da idade e tempo de contribuição. 
        Hoje, por 7 votos a 4, o Supremo rejeitou essa possibilidade, e, como a mesma tem repercussão geral, a decisão deverá ser seguida para todos os processos na Justiça que tratam do assunto (cerca de 182 mil). Na sessão desta quinta-feira (27), os ministros voltam a se reunir para definir como será essa aplicação, já que muitas pessoas conseguiram o benefício maior em outros tribunais.
        A reportagem na íntegra pode ser acessada pelo link a seguir

Por 7 votos a 4, Supremo rejeita possibilidade de 'desaposentação' 

 
impacto de R$ 7,7 bilhões por ano ao INSSFonte: Economia - iG @ http://economia.ig.com.br/2016-10-26/desaposentacao-stf.html

terça-feira, 25 de outubro de 2016

O mercado e sua própria regulamentação de preço



     O presidente da Petrobras, Pedro Parente, classificou como “decepcionante” o fato da redução aplicada aos preços da gasolina e do diesel nas refinarias não terem chegado ao consumidor final. Ele destacou que “O que a Petrobras fez foi exatamente o que ela anunciou. Ela fez uma redução média nos preços das refinarias [2,7% para diesel e 3,2% para a gasolina]. Estes percentuais são médios, eles foram aplicados, mas vocês sabem que o mercado tem a própria regulação de preços. Todos têm absoluta liberdade de fixar os seus preços”.
     Quando anunciou a redução dos preços, no dia 14 de outubro, Parente chegou a destacar que a expectativa era de que o preço cobrado ao consumidor final caísse. Se o percentual aplicado pela companhia às refinarias fosse integralmente repassado, o preço nos postos poderia ficar até R$ 0,05.

“Eu acho que como expectativa é decepcionante ver que issonão chegou ao consumidor”, declarou Parente. Ele enfatizou que, sendo o mercado livre para estipular os preços, a Petrobras não poderia responder pelo reflexo nas bombas dos postos.

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sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Carro: você saberia comprar?

A Fenabrave - Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores - prevê que o segmento de carros de passeio será o último a sair da crise. Isto se deve pela ruim conjuntura que combina um crédito restrito (bancos mais cautelosos evitando inadimplentes), um mercado de trabalho se esvaziando e uma defasagem na reação da renda populacional. Segundo o balanço feito pela entidade representativa desse setor, o estoque de veículos parados em pátios de montadoras e concessionários subiu de 110 mil para 125 mil unidades. Porém, diante disso tudo, se você fosse comprar um carro hoje, saberia fazer a "melhor escolha"? A revista Exame aposta que não, e mostra alguns critérios importantes a serem observados antes da compra. Acompanhem:

Brasileiro compra carro de jeito errado


quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Taxa de juros sofre primeiro corte em quatro anos

        O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu nessa quarta-feira (19 de outubro) cortar em 0,25 ponto percentual a taxa de juros, corte esse causado por terem sido observados cumprimentos de algumas pré-condições estabelecidas pelo Banco Central (BC). Uma dessas condições era a queda da inflação dos alimentos. A mesma veio bem abaixo da esperada para setembro. Outra era o avanço da agenda de reformas fiscais, que teve um passo significativos com a aprovação em primeiro turno da Proposta de Emenda à Constituição 241 (PEC do teto). A queda do preço da gasolina e a força do real também contavam a favor do corte.
        É importante lembrar que a PEC-241 foi também aprovada em segundo turno pela comissão especial criada na Câmara dos Deputados para analisar a mesma, o que pode alavancar uma nova queda da taxa de juros na próxima reunião do Copom, a última do ano, marcada para os dias 29 e 30 de novembro.
        O último Boletim Focus aponta uma expectativa média do mercado de que a Selic termine 2016 em 13,5% e 2017 em 11%.
        A notícia na íntegra, assim como o comunicado oficial do Copom, podem ser acessados pelo link a seguir

 Copom corta Selic pela 1ª vez desde 2012, de 14,25% para 14%


        
        

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Reforma nas Regras Previdenciárias

A Previdência brasileira registra rombos crescentes, os gastos saltaram de 0,3% do PIB em 1997 para projetados 2,7% em 2017. Em 2016, o rombo é de R$ 149,2 bi (2,3% do PIB). Os brasileiros estão vivendo mais, a população tende a ter mais idosos, e os jovens, que sustentam o regime, diminuirão.

Com a reforma os trabalhadores ativos serão afetados. Quem tem até 50 anos terá de obedecer as novas regras integralmente; quem tem 50 anos ou mais terá regras mais suaves, mas com tempo adicional para requerer aposentadoria. E os aposentados e os demais que atingirem os requisitos para pedir o benefício até a aprovação da reforma não serão afetados.

O presidente Temer em entrevista com à rádio CBN, no dia 11/10, anunciou que a reforma na Previdência Social deve atingir os políticos. A reforma deverá atingir a todos, não irá mais haver distinção na Previdência geral e pública, “Nós temos de igualar isso e isso é um ponto já definido”, afirmou.

Deputados favoráveis e contrários a PEC 241, que limita gastos públicos, levantam faixas e cartazes no plenário da Câmara, em Brasília (DF)

Leia mais em:


sexta-feira, 14 de outubro de 2016

PEC 241: você é a favor ou contra?

Você já tem opinião acerca da PEC 241, Proposta de Emenda à Constituição que nesta semana tornou grande alvo de críticas e de aplausos?
Antes de qualquer posicionamento é necessário ler, ainda que brevemente, o inteiro teor da proposta de emeda à Constituição: PEC241, Novo Regime Fiscal
O blog de hoje, tentando fazer o impossível e ser imparcial, traz para a discussão argumentos favoráveis e contrários à proposta, a fim de melhor direcionar àquele que ainda não possui uma posição acerca do assunto.
O tema é abordado favoravelmente na matéria que orbita a questão da seguinte forma:  Se você acha que a PEC 241 irá cortar gastos da educação e saúde, sinto informar mas você caiu no conto do vigário.
Em contrapartida, temos o parecer contrário à PEC que mostra: A PEC e suas falácias - guia didático
E aí? O que pensa sobre?

Estado mínimo ou fiscalização incisiva?

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Sinais de melhora de índices econômicos e maior confiança de investidores

        Duas coisas são certas: a economia do Brasil não vai nada bem e é necessário tempo, mudança de atitudes e trabalho para se reverter um quadro negativo. No que tange a mudança de atitudes, parece que elas estão sendo tomadas pelo novo governo e que, pelo fato de que os índices econômicos são também influenciados por expectativas, essas mudanças estão no rumo certo. Isso porque de três dos índices econômicos mais importantes do país, três deram sinais de melhora:

- O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (medidor da inflação)) deste ano recuou de 7,34% para 7,04%, e, para 2017, a estimativa do mercado financeiro passou de 5,12% para 5,07%, abaixo do teto de 6% fixado para o próximo ano;                                                         
- Para o PIB de 2016, a previsão do mercado financeiro passou de um encolhimento de 3,15%, para um "tombo" menor, de 3,14% no mês passado. Já para o ano que vem, está prevista uma alta 1,30%;
- A previsão para a taxa de juros no fim de 2016 é de 13,75% ao ano. Atualmente, os juros estão em 14,25% ao ano. Com isso, a estimativa do mercado é de corte dos juros até o fim de 2016. Já para o fechamento de 2017, a estimativa para a taxa de juros ficou estável em 11% ao ano - o que pressupõe uma queda maior dos juros no ano que vem.

        O que parece estar faltando é uma falta de paciência por parte da população que não quer dar a oportunidade do novo governo fazer o país voltar a crescer, já que para se consertar o que foi feito de errado, faz-se necessária a espera para que as novas decisões possam surtir efeito, e a ilusão de que resultado vem sem trabalho, visto que várias instituições entram em greve no momento em que novas decisões são divulgadas, trazendo uma percepção de que pedem-se muitos direitos sem se assumirem tantos deveres.
        As notícias financeiras na íntegra podem ser acessadas nos links a seguir

Mercado financeiro baixa estimativa de inflação para 2016 e 2017

'Financial Times': Investidores elevam expectativas em relação ao Brasil


terça-feira, 11 de outubro de 2016

Medo do Desemprego e Índice de Satisfação com a Vida

        De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), O Índice de Medo do Desemprego caiu 6,7 pontos em setembro, para 61,2 pontos, na comparação com junho, mas ainda está acima da média histórica.
Segundo a CNI, o índice do medo do desemprego e de satisfação com a vida variam de zero a 100 pontos. No caso do desemprego, mais alto for o índice, maior é o medo de ficar sem emprego e, no que se refere à satisfação com a vida, quanto maior for o indicador, melhor é a percepção dos entrevistados. Os dois índices buscam acompanhar a confiança da população, com a mudança de governo, melhoraram as perspectivas de recuperação da economia, embora o desemprego continue crescendo e a renda real esteja em queda. 


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sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Dia das Crianças sem presente?

Na última quinta-feira (06) uma pesquisa realizada pelo SCPC - Serviço Central de Proteção ao Crédito - revelou que o próximo dia 12 não será o mesmo dos últimos anos. Segundo a estimativa, o total de consumidores a dispender uma quantia para o presente nesse ano será de 66%, 9% menos que no ano de 2015.
A redução na intenção de compra justifica-se basicamente por dois fatores: o preço dos produtos elevados e a diminuição da renda familiar. Isto porque 9% dos entrevistados estão desempregados, 13% com salários reduzidos e 1/4 (um quarto) do total pretende gastar até R$50 apenas. Confiram:



quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Impostômetro atinge hoje a marca de R$1,5 trilhão arrecadados

        Mesmo com uma maior consciência por parte da população brasileira no que se trata de pagamento de impostos, a arrecadação desse ano por parte das esferas municipais, estaduais e federais juntas, até ontem, era de R$1,495 trilhão. Segundo o diretor do Instituto de Economia da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), associação que divulgou o valor do impostômetro, embora o consumo esteja em queda, a arrecadação praticamente se manteve no mesmo patamar do ano anterior (ano passado o impostômetro atingiu esse patamar apenas 4 dias antes desse ano, no dia 2 de outubro) porque os preços de produtos e serviços estão mais caros.
        Como dito no começo do texto, apesar da maior consciência por parte dos brasileiros sobre o pagamento de impostos, o Brasil ainda é o país com maior carga tributária da América Latina. Porém, isso pode ser o início de um movimento nacional para a cobrança de melhor gestão do dinheiro público pelos governos, já que se eles arrecadam mais do que os de qualquer outro país latino, então deveriam também tornar o Brasil referência em infraestrutura, serviços sociais, saúde pública, dentre outros, não concordam?
        Mais informações sobre a maior conscientização dos brasileiros sobre o pagamento de impostos podem ser vistas no link a seguir

Brasileiro está mais informado sobre pagamento de tributo