Álvaro Dias (Podemos)
· Criar
pelo menos 10 milhões de empregos.
· Isentar
do Imposto de Renda quem recebe até R$ 5 mil por mês.
· Adotar
um modelo no qual as bases do tripé macroeconômico (regime de metas de
inflação, câmbio flutuante e cumprimento da meta fiscal) sejam restauradas e se
garanta a independência do Banco Central para definição da política monetária.
· Pôr
em prática um corte linear de 10% das despesas, que eliminaria o déficit
primário no primeiro ano.
· Realizar
uma auditoria da dívida pública.
· Fazer
uma reforma da Previdência, adotando um sistema de capitalização, e cobrar
dívidas previdenciárias de grandes empresas.
· Incentivar
setores que podem gerar emprego, como o energético, o ambiental, o agronegócio,
o turismo e a construção civil.
Cabo Daciolo (Patriota)
· “Transformar
a colônia brasileira em nação brasileira”.
· “Capacitar
e preparar a mão de obra. A partir daí, baixo os juros, retiro impostos e isso
vai oxigenar o país. Automaticamente, o mercado vai se abrir e nós vamos
empregar esse povo”.
· Fazer
uma auditoria na dívida pública.
· “Pegar
a fundo os sonegadores, porque nós temos 400 bilhões de sonegadores”.
· Reduzir
a taxa de juros, reduzir a carga tributária, reduzir a despesa pública.
· Pavimentar
100% das rodovias federais.
· Ampliar
a quantidade de vias férreas para 150 mil quilômetros e ampliar as hidrovias
para desafogar a malha rodoviária e estimular o desenvolvimento econômico.
Ciro Gomes (PDT)
· Criar
o programa Nome Limpo, para ajudar a limpar o nome de 63 milhões de pessoas no
SPC e Serasa (cadastros de pessoas inadimplentes), que assumiram dívidas até 20
de julho de 2018. Isso seria feito através da renegociação, descontando multas
e correções.
· Gerar
2 milhões de empregos no primeiro ano de governo. Para isso, implementar um
plano emergencial de geração de emprego, que inclui a retomada de obras que
estão paradas (como a Transposição do São Francisco) e o investimento em obras
de saneamento básico e na construção de moradias populares.
· Reindustrializar
o Brasil, para o país voltar a crescer e gerar mais empregos.
· Adotar
medidas para aumentar a competição entre bancos e reduzir juros. "Eu vou
quebrar o cartel dos bancos".
· Reduzir
impostos que recaem sobre pobres e classe média. Aumentar impostos para mais
ricos, recriando o Imposto de Renda sobre lucros e dividendos e alterando
alíquotas do imposto sobre herança e doações.
· Acertar
as contas do governo. Para isso, fazer uma reforma da Previdência, reduzir
despesas, mudar a composição da carga tributária, baixar a taxa de juros e
tornar a taxa de câmbio competitiva.
· Implementar
políticas de inovação e estímulo ao investimento em quatro grandes setores,
cujos insumos o Brasil importa: agricultura, óleo, gás e biocombustíveis,
defesa e saúde.
· Revogar
negociação de venda da Embraer para a Boeing.
Fernando Haddad (PT)
· Implementar
medidas emergenciais para sair da crise, como redução dos juros, criação de
linhas de crédito com juros e prazo acessíveis com foco nas famílias, criação
de um Plano Emergencial de Empregos com foco na juventude e retomada de obras
paralisadas e do Programa Minha Casa Minha Vida.
· Criar
a Política Nacional de Desenvolvimento Regional e Territorial, para
interiorizar atividade econômica.
· Isentar
do Imposto de Renda de Pessoa Física quem ganha até 5 salários mínimos e criar
faixas de contribuição maiores para os mais ricos.
· Tributar
grandes movimentações financeiras, distribuição de lucros e dividendo e grandes
patrimônios.
· Adotar
regras para controlar a entrada de capital especulativo no Brasil e inibir a
volatilidade do câmbio.
· Promover
uma reforma bancária, adotando uma tributação progressiva sobre os bancos, com
alíquotas reduzidas para os que oferecerem crédito a custo menor e com prazos
mais longos.
· Estimular
a reindustrialização. Para isso, bancos públicos devem assumir papel importante
no financiamento.
Geraldo Alckmin (PSDB)
· Privatizar
empresas estatais, para liberar recursos e aumentar a eficiência.
· Eliminar
o déficit público em dois anos.
· Fazer
a reforma da Previdência, criando um sistema único de aposentadoria para os
setores público e privado.
· Priorizar
políticas que permitam às regiões Norte e Nordeste desenvolver plenamente as
suas potencialidades em áreas como energias renováveis, turismo, indústria,
agricultura e economia criativa.
· Abrir
a economia e fazer com que o comércio exterior represente 50% do PIB.
· Dar
prioridade aos investimentos em infraestrutura, em parceria com a iniciativa
privada.
Guilherme Boulos (PSOL)
· Criar
um programa de obras públicas, que irá expandir investimentos públicos em
mobilidade urbana, moradia, saneamento básico e recursos hídricos, sistema de
saúde, energias renováveis.
· Enfrentar
o “bolsa banqueiro” e o “bolsa empresário”.
· Fazer
uma profunda reforma tributária. Atualizar a tabela do Imposto de Renda,
reduzindo o imposto para trabalhadores e para classe média e aumentando
alíquota para super-ricos. Além disso, tributar lucro e dividendo, taxar
grandes fortunas e aumentar alíquota de imposto sobre grandes heranças.
· Fortalecer
empresas públicas. Reverter privatizações e retomar o controle nacional da
Embraer. Contra a privatização da Petrobras.
· Criar
o programa Levanta Brasil, com investimentos públicos em infraestrutura, saúde,
educação e segurança.
· Contra
a adoção de um regime de capitalização para a Previdência.
Henrique Meirelles (MDB)
· Criar
10 milhões de empregos em 4 anos.
· Fazer
o país crescer 4% ao ano.
· Fazer
mais privatizações de empresas públicas. “Privatizar é uma prioridade”.
· Facilitar
a inserção dos jovens no mercado de trabalho, expandindo a oferta de vagas no
ensino técnico e incentivando o primeiro emprego.
· Terminar
obras públicas paralisadas.
Jair Bolsonaro (PSL)
· Deixar
para trás o comunismo e o socialismo e praticar o livre mercado.
· Criar
uma nova carteira de trabalho verde e amarela, em que o contrato individual
prevaleça sobre a CLT. Os novos trabalhadores poderão optar, de forma
voluntária, por um vínculo empregatício baseado na nova carteira de trabalho ou
na tradicional (azul). Além disso, defende uma outra versão da CLT para o
trabalhador rural. “O homem do campo não pode parar no Carnaval, sábado,
domingo e feriado. A planta ali vai estragar”.
· Reduzir
em 20% o volume da dívida pública por meio de privatizações, concessões, venda
de propriedades imobiliárias da União.
· Criar
o Ministério da Economia, que abarcará funções hoje desempenhadas pelos
Ministérios da Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio, bem como a
Secretaria Executiva do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos).
· Eliminar
o déficit público primário no primeiro ano de governo e convertê-lo em
superávit no segundo ano.
· Criar
o Balcão Único, que centralizará todos os procedimentos para abertura e
fechamento de empresas.
· Defende
privatizações. No caso da Petrobras, admite a privatização "se não tiver
uma solução" a respeito da política de preço dos combustíveis. "Temos
que ter um combustível com preço compatível". É contra a privatização do
Banco do Brasil, Caixa Econômica.
· Defende
redução de impostos, é contra taxação de grandes fortunas e heranças e contra
novas tributações a empresários.
· Extinguir
o Ministério das Cidades e "mandar o dinheiro diretamente para o
município".
· Tornar
o Brasil um centro mundial de pesquisa e desenvolvimento em grafeno e nióbio.
João Amôedo (Novo)
· Equilibrar
as contas públicas com corte de gastos, privilégios, privatizações, revisão de
desonerações.
· Privatizar
empresas públicas, como Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal.
· Tributar
menos o consumo (por exemplo, impostos embutidos nos preços de compra). Não
aumentar a tributação sobre a renda. É contra a taxação de grandes fortunas.
· Defende
a autonomia do Banco Central. Para isso, pretende criar um mandato de quatro
anos para o presidente do órgão, renováveis por mais quatro, começando no meio
do mandato do presidente da República.
· Descentralizar
a gestão dos recursos públicos, dando mais autonomia para Estados e municípios.
· Modernizar
as relações de trabalho.
· Contra
a política de valorização do salário mínimo por decreto do governo. Defende que
os salários sejam aumentados por uma política de aumento da produtividade.
João Goulart Filho (PPL)
· Dobrar
o salário mínimo em quatro anos. Para 2019, aumentar o salário mínimo em 20%.
· Criar
20 milhões de empregos em quatro anos.
· Não
fazer a reforma da Previdência. Em vez disso, cobrar as dívidas devidas à
Previdência.
· Paralisar
os processos de privatização de empresas estatais em curso.
· Promover
o adensamento das linhas de metrô nos principais centros urbanos. Para isso,
será criada uma empresa estatal nacional, a Metrobrás.
· Aumentar
investimentos públicos.
· Promover
uma reforma tributária, que elimine impostos indiretos e taxe a renda e a
propriedade "dos grandes e não o salário dos pequenos”.
· Usar
bancos públicos como BNDES para fomentar pequenas e médias empresas, em vez de
financiar multinacionais.
· Dar
prioridade à agricultura familiar, promovendo reforma agrária e oferecendo
assistência técnica.
José Maria Eymael (DC)
· Diminuir
o custo do crédito ao setor produtivo.
· Incentivar
a construção civil, através de política tributária específica e políticas de
desenvolvimento urbano e saneamento básico.
· Apoiar
o empreendedorismo e a criação de micro, pequenas e médias empresas.
· Estimular
a instalação de polos de desenvolvimento em parceria com governos estaduais.
· Apoiar
e incentivar o turismo.
· Valorizar
o agronegócio e apoiar os pequenos e médios produtores rurais.
Marina Silva (Rede)
· Controlar
os gastos públicos, não permitindo que aumentem acima do limite de 50% do
crescimento do PIB.
· Revisar
a reforma trabalhista de Michel Temer, removendo a possibilidade de trabalho de
gestantes e lactantes em locais insalubres e o pagamento de honorários
advocatícios por quem perder ação judicial.
· Não
elevar a carga tributária. “A carga tributária atingiu o seu ponto máximo e não
pode ser elevada”. Adotar tributação sobre dividendos com redução simultânea do
IRPJ (Imposto de Renda sobre Pessoas Jurídicas). Elevar da alíquota do imposto
sobre herança.
· Acabar
com a “bolsa empresário” — subsídios para grandes empresas. Revisar as
renúncias fiscais e suspender a criação de Refis
· Analisar
a privatização de empresas estatais. Não privatizar a Petrobrás, o Banco do
Brasil e a Caixa Econômica Federal.
· Criar
uma instância de governo para atrair o setor privado para atuar no setor de
infraestrutura.
Vera Lúcia (PSTU)
· Reduzir
a jornada de trabalho sem redução dos salários.
· Implementar
o salário mínimo calculado pelo Dieese — em janeiro de 2018, o valor seria de
R$ 3.752.
· Implementar
planos de obras públicas para gerar emprego e resolver problemas estruturais.
· Reestatizar,
sem indenização e sob controle dos trabalhadores, todas as estatais
privatizadas. Estatizar as 100 maiores empresas, também sob controle dos
trabalhadores.
· Nacionalizar
e estatizar, sem indenização e sob controle dos trabalhadores, todo o sistema
financeiro.
· Nacionalizar
e expropriar o latifúndio.
· Acabar
com incentivos fiscais tanto para empresas nacionais como multinacionais.
· Criar
um plano de obras públicas.
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